• paper hearts •

lxvi

Jennie Kim:

- Babe, o Kai disse que a escola é muito boa e a Ella vai ter o Kwan como coleguinha.

- Não.

- Por que não?

- Nada de Kwan.

- De novo isso, Lisa?

- Ele fica abraçando minha princesa.

- Que ciumenta essa minha mulher. Lili, eles vão fazer quatro anos.

- Exatamente, quero que o Kwan mantenha as mãos longe da minha neném.

- E por quê?

- Ele é filho do Jongin!

- Deixa de ser boba. Vamos conhecer a escola na segunda e fim de papo, entendeu?

- Sim, meu amor.

- Ótimo. Vou tomar banho, desço em alguns minutos, caso minha omma traga as meninas mais cedo, nós iremos dar uma volta no parque.

- Não, vai chover, olha.

Fui pro banho e deixei a Lisa editando algumas fotografias, mas quando terminei não a encontrei em lugar nenhum.

Pelo menos não até olhar pela janela e vê-la girando feito idiota no meio de uma chuva torrencial.

- Lalisa Manoban! Que merda você acha que está fazendo?

- Só vim ver a chuva, Nini.

- Entra agora! - Ela me encarou com cara de criança que fez merda. - Presta atenção, se você sentir qualquer coisa, eu não irei cuidar de você, entendeu?!

- Mas amor...

- Se você der um espirro ao meu lado, eu te coloco pra dormir do lado de fora.

- Você é muito malvada.

- Você ainda não viu nada, meu amor. Vá direto pro banho, agora!

Lalisa Manoban:

Não sei pra que eu fui ver a chuva por tanto tempo.

Meu corpo não quer funcionar.

E eu nem posso falar isso para a minha namorada, ela brava me assusta.

- Mama, vem jantar.

- Já estou descendo, filhotinha

- Vem logo.

Reuni forças inexistentes e fui me juntar com as mulheres da minha vida.

Me forcei a comer e brincar com as meninas que exigiam minha atenção, Jennie ficou encarregada de colocá-las na cama hoje, então fui para o quarto, me enfiar debaixo das cobertas.

Acho que o ar condicionado tá muito gelado.

Jennie Kim:

- Aimée tá cada dia mais rebelde... - Entrei no quarto encontrando a Lalisa debaixo de cobertas grossas e com o ar desligado. Será que tá doida? - Tudo bem?

- Uhum, vem deitar.

- Vou me trocar e já venho, coloca aquele filme que te falei mais cedo, bebê.

- Sim.

Fui dar um beijinho na minha gostosa e caralho, a pele dela estava pegando fogo.

- Você está sentindo alguma coisa?

- Não, amor.

O nariz vermelhinho, a voz rouca e claro que a idiota iria pegar um resfriado, pulando igual gazela louca no meio de um temporal por sei lá quanto tempo.

Coloquei o termômetro debaixo do seu braço e a temperatura estava bem alta.

- Vem, vou te dar um banho.

- Não quero, Nini! Tá frio.

- Eu prometo que vai ser rapidinho, meu amor.

- Gelado?

- Não, eu deixo a água na temperatura perfeita só pra você.

- Promete?

- Sim.

- Vou ter que tomar o remédio ruim?

- Dependendo de como seu corpo reagir... Mas eu vou fazer um chá pra você, bebê. - Ajudei com as roupas e fui dar banho na minha neném manhosa, sequei e coloquei um pijama nela. - Melhor?

- Com frio. Pega a coberta?

- Não.

- Por favor... - O maldito bico irresistível.

- Escolhe: a coberta ou deitar em mim assim?

Retirei a camiseta e ela encarou meus seios com a boca levemente aberta e os grandes olhos arregalados.

- Vem logo.

Me deitei e ela se aninhou em mim, com a mão passeando por meus seios.

- Que paixão secreta é essa que você tem pelos meus peitos?

- Mas não é secreta... Todo mundo sabe que eu sou cadelinha dos peitos da Jennie.

É essa criatura que irá se casar comigo daqui há pouco tempo.