Lalisa Manoban:
- Ei, posso entrar?
- Ah, oi mama... Precisa de ajuda?
- Na verdade, eu vim te pedir desculpas, pelo que aconteceu mais cedo...
- Tudo bem, o tio Jackson me explicou que você estava dando aula para quatro garotas que vão ser o maior girl group do mundo.
É verdade que eu estava sendo mentora de quatro garotas que possivelmente se tornarão um girl group no futuro, mas eu não estive com elas hoje.
- Mesmo assim, eu deveria ter ido buscar você.
- Tá tudo bem, mãe! Isso acontece.
- O que você está fazendo aí?
- Dever de matemática.
- Quer ajuda?
Eu sou péssima em matemática!
- Mama, você é péssima em matemática.
- Eu posso ficar aqui com você?
- Sim, só estou terminando essa questão e vou deitar com você. - Ella parece ser a adulta do ambiente. - Eu ouvi você e a mamãe discutindo.
- Como?
- Foi sem querer. O isolamento acústico não funciona com a porta aberta, mama. - Ella suspirou parecendo irritada. - Você precisa tomar mais cuidado, mãe. E se vocês se machucassem?
- Estamos bem e eu vou me cuidar melhor, okay? Não se preocupe, anjinho.
Minha filha terminou seu dever, guardou todo material e veio se deitar ao meu lado, fazendo carinho em meu rosto.
- Não fique pensando muito no que aconteceu, mama. Já passou, tá tudo bem!
- Às vezes eu acho que você não é real! Eu tenho tanto orgulho de ser sua mãe. - A prendi num abraço de urso. - Me lembro perfeitamente da primeira vez que nós duas nos vimos, eu estava dançando e você pediu para a Nini te levar até lá, mesmo sem falar com ela e então você decidiu falar e dançar comigo.
- E você me escolheu!
- Você nos escolheu, meu grande amor! E quando você era pequenininha, vivia dançando comigo pela casa... Filha, o que acha de ir para academia comigo?
- Agora, mama?
- Não amor, depois da escola ou quando você quiser, se você quiser é claro.
Ella arregalou os olhinhos, com um sorriso largo no rosto.
- SIM! Eu vou amar ir e dançar com você e com todo mundo lá. Eu te amo!
- Eu amo você, bobinha! Agora pare de pular na cama. Vem cá deitar comigo.
Ella se deitou perto da minha barriga e começou a conversar e contar sobre o dia dela para o irmão, já era rotina, mas hoje aconteceu algo.
Minha filha arregalou os olhos e eu também.
- NINI! - Nada da minha esposa. - JENNIE, vem cá agora! - Ella encostou em minha barriga, dizendo apenas "oi" e aquilo aconteceu de novo. - JENNIE KIM!
Minha esposa apareceu correndo, coberta de espuma e enrolada numa toalha preta, os cabelos escorrendo água.
- Que porra está acontecendo aqui? Eu caí duas vezes no caminho pra cá.
- Eu senti um coisa, amor!
- Alguma dor? Você está passando mal? Pelo amor de Deus, Lalisa, diz alguma coisa.
Coloquei a mão da Nini sobre minha barriga e nada.
- Filha, conversa com ele de novo!
A Ella voltou a falar feito uma tagarela e movimento quase imperceptíveis começaram. Quando a minha menina parava de falar, o filhotinho parava de se mexer.
- Ele gosta de mim, mamãe!
Jennie tem toda essa pose de boss bitch, mas é uma chorona. O rosto já estava banhado em lágrimas e ela beijava minha barriga, olhando nós três com cara de boba.
Jennie Kim:
- Amor, penteia pra mim?
Lili veio com o cabelo parecendo um ninho, seus fios longos totalmente embolados.
Ela estava com seis meses, a barriga já bem evidente, as bochechinhas mais cheias, os seios maiores. Tão fofa e gostosa ao mesmo tempo.
Além do seu apetite sexual ter triplicado. Ela vinha toda manhosa pedindo carinho e do nada estamos fodendo com força em algum lugar da casa. Ou fora de casa.
Sequei, penteei e prendi o cabelo dela recebendo um beijinho fofo como recompensa.
- Coloca o moletom, honey! Está frio.
Iríamos decidir e comprar as coisas do quarto do nosso filhotinho, ainda sem nome, por cada uma querer algo diferente.
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• paper hearts •
FanfictionJennie Ruby Jane Kim, 25 anos, mãe da pequena Aimée Kim, fruto de produção independente, extremamente responsável e braço direito de Marco Manoban. Não acredita no amor ou em "pessoas certas". Lalisa Manoban, prestes a completar os sonhados 18 anos...