Rapunzel will feel the love?

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– Rapunzel, querida. O café está pronto! – gritava a mãe de Rapunzel da cozinha.

Rapunzel sempre fora uma garota amável e sensitiva. Seu quarto era adornado com várias pinturas feitas por Rapunzel no decorrer dos anos.

Rapunzel se espreguiçou e pulou da cama, a camisola solta tocando seus pés.

– Estou indo, mamãe! – gritou animada.

Descalça, ela correu até a cozinha e abraçou sua mãe. Uma mulher alta de cabelos cacheados e negros com uma fumaça.

– Rapunzel, sem sapatos! Sabe que pode ficar doente, minha querida.

– Mamãe, eu amo ficar descalça, você sabe! É importante para mim. Sentir a natureza...

Rapunzel fechou os olhos e deixou a brisa refrescar seu rosto.

– Certo, Punzie. Sente-se e coma. - disse sua mãe, sem paciência.

Rapunzel comeu. Ela amava tanto sua mãe.

Sua mãe é extremamente diferente de Rapunzel. Ela é alta e forte e Rapunzel é pequenina e frágil como uma flor do campo.

– Meu aniversário é daqui cinco dias, mamãe. – falou animada Rapunzel enquanto bebia seu leite.

– Eu sei, meu bem. E já sabe o que vai querer? Um kit de aquarelas, talvez?

– Eu ganhei isso ano passado, mamãe. O que eu realmente quero...

Sua mãe interrompeu-a;

– Não. Não, não e não. Você quer sair de casa, Rapunzel? - sua mãe a olhou com ar de reprovação.

– Mãe! Você disse que eu tenho que sair. Ir à floresta para receber meu Soul-Patronus.

– Eu sei, Rapunzel. Mas e se você se machucar. É tão delicada, meu bem.

– Mas não sou de vidro. Escute-me. Isso é importante para mim.

Sua mãe passou a mão pelos cabelos e respondeu.

– Comporte-se e veremos.

Sua mãe virou-se e saiu da casa, trancando Rapunzel dentro como sempre.

Ela só voltaria à noite.

Rapunzel nunca saíra antes. Ela sabia que tudo lá fora é bonito, diferente. Mas ela não sabia absolutamente nada sobre a sociedade. Nunca havia visto um homem. Não sabia quem era o rei e a rainha. Nunca tinha amado ninguém a não ser sua mãe.

Esse era seu desejo, amar.

Ela pintava o que via pela janela. As árvores, o rio. As flores. Tudo da natureza a fascinava.

Seus longos cabelos loiros caiam sobre seus pés. Até onde ela lembrava, nunca havia os cortado antes. Ela podia passar horas penteando-o.

Rapunzel por fim, se deitou em sua cama e pegou um livro na cabeceira para ler.

Seus livros favoritos sempre foram romances. Seu exemplar favorito era do romance proibido entre uma garota da Legião da Terra e um garoto da Legião da Água.

E ela estava disposta a fazer sua vida um conto de fadas.

The Big Four - Guerra das LegiõesOnde histórias criam vida. Descubra agora