Euforicamente Merida trancou seu quarto, dando um longo suspiro e caminhou até o térreo esperando encontrar seu noivo.
O frio em sua barriga era constante. Ela ordenava a si mesma que relaxasse, mas a sensação de que futuramente estaria em uma fuga para fugir do castelo a assustava.
O castelo inteiro estava enfeitado. Um longo carpete fora colocado na entrada para os convidados especiais entrarem e os tronos estavam na área principal do pátio com muita camurça e enfeites. Seria a maior festa de todas.
Erguendo seu vestido exagerado, Merida caminhou até a longa mesa de banquete que fora posto no canto do pátio. O cheiro revirava seu estomago e Merida lamentava não poder comer nada – e tentar seria um problema com aquele vestido luxuoso e apertado -.
Barulhos de cavalos a tiraram de seus pensamentos. Os cavaleiros reais e seu pai chegavam de um treino. Imediatamente as criadas foram ajuda-los a tirar suas armaduras pesadas.
Ao lado de seu pai um rapaz alto tirou seu capacete prateado e Merida não pôde acreditar no que via: era Elliot.
Elliot sorria ao lado do grande Fergus. Fergus colou seu braço em volta dos ombros do garoto e disse algo alegre para ele. Todos estavam eufóricos.
Enquanto todos os cavaleiros seguiam para a mesa de banquete a fim de comer, Merida se aproximou correndo de Elliot antes que Griflet chegasse para irem almoçar. O sorriso do garoto se transformou em uma careta (Não que ele se incomodasse com a presença de Merida, mas ela sempre o deixava nervoso).
– Oi, Merida. – ele disse desconfortável.
– Oi, Elliot. – respondeu Merida, tentando parecer normal após ouvir Elliot se revelar para ela algumas noites passada.
– Então hoje tudo muda, né? – ele comentou sussurrando.
– Parece que sim. - disse Merida desanimada. – Por que todos estavam eufóricos com você? – perguntou ela, tentando parecer o mais natural possível.
– Eu consegui um ótimo cargo de estrategista em guerra. – ele respondeu tentando não mostrar o quão orgulhoso estava. – Seu pai me viu com minhas anotações e leu. Ele achou brilhante e disse que meu lugar na guerra é como estratégia. É ótimo, para falar a verdade, mas a pressão é grande, pois uma artimanha mal feita e a culpa é minha.
– Você é a pessoa mais inteligente que eu conheço, Elliot. Tenho certeza de que você é extremamente competente. - comentou Merida, tentando deixa-lo feliz.
– Eu espero. Hoje nós aplicamos várias estratégias criadas por mim. Sabe aquele caderninho que eu escrevo? São estratégias.
– E você nunca me contou? Grande amigo você. – a ultima frase era pra ser uma brincadeira, mas saiu mais sério do que ela esperava.
– Você achava que eu escrevia o que naquele caderno? “Querido diário, hoje a Merida me tratou como seu irmão mais velho novamente. Será que devo beijá-la e provar meu amor?” – ele sorriu sarcástico.
– Deixe de ser infantil, Elliot! Argh, você nunca é assim! – Merida se preparou para sair de perto dele, pois isso a irritou profundamente;
– Infantil? Eu? Por favor, Merida! Volte aqui! – ele parecia quase desesperado.
Ela virou sua cabeça para encará-lo.
– Você vê isso? Meu Soul-Patronus cresceu um estágio. - Disse Elliot com menos confiança do que antes, apontando para seu Soul-Patronus.
Merida olhou para o corvo e se espantou, vendo que era verdade.
– E você sabe qual foi meu ato mais corajoso? Eu acho que eu não preciso dizer.
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The Big Four - Guerra das Legiões
Fanfiction"Há um lugar. Um lugar longe, mas tão perto. Um lugar pequeno, mas tão imenso.Um lugar cheio de magia..."Uma espécie especial vive nessa terra. Essa espécie com quatro raças: a raça do fogo, água, terra e ar.Mas uma se sentia mais importante que a o...