O dia estava indo embora. Soluço estava montado naquele belo cavalo, correndo contra o vento e com o coração apertado. Onde seu pai poderia estar?
Pelo horário seu pai já deveria ter sido tirado do tronco. Lembrar-se da imagem de seu pai tomando várias chibatadas nas costas por causa dele doía.
A prisão.
Só podia ser esse lugar. A prisão. Soluço virou o cavalo bruscamente para entrar no caminho do presídio.
Quando chegou à frente da propriedade, Soluço escondeu o cavalo entre as árvores altas e certificou-se se seu punhal continuava no cinto. Ele estava lá.
Soluço olhou ao seu redor, temendo que guardas tivessem seguindo-o. Não havia ninguém.
Ele pensou na melhor estratégia que ele poderia usar para tirar seu pai. Nada vinha.
Soluço por fim, teve uma ideia que parecia absolutamente maluca. Por fim fez.
Ele caminhou silenciosamente, saindo de seu esconderijo. As folhas faziam barulho em seus pés.
Ele controlou sua respiração para que não fosse pego pelo barulho. Quando chegou ao lado do local, agachou-se, pegando a adaga e segurando fortemente. Isso o dava segurança.
Droga, pensou Soluço. As janelinhas de cada sela eram altas demais para que Soluço conseguisse alcançar e estreitas demais para ele passar. Soluço bateu a cabeça duas vezes na parede de pedras, irritado.
A porta da prisão abrira, revelando dois guardas reais que saíam da prisão, conversando com os homens que trabalhavam ali. Algum recado fora dado.
Uma sensação ruim passou pelo corpo de Soluço. Ele por fim, esperou que os guardas fossem embora para fazer algo.
Quando os guardas saíram de vista, Soluço levantou-se e caminhou até a porta para entrar na pequena prisão. Era pequena, pois poucas pessoas eram criminosas, de fato.
Quando ele abriu a porta, avistou um dos homens que estava apoiado na mesa, com os pés no ar, cochilando. O outro não estava por perto.
Algo dizia a Soluço que ele deveria aniquilar o homem. Uma força estranha interpretava-o como inimigo e o persuadia a enfiar seu punhal no peito dele. Mas Soluço não o fez. Ele não era assassino.
Soluço entrou na porta que o levava para as celas, lentamente. Ele não acreditava na tamanha sorte que estava tendo até agora. Ele esperava continuar assim.
Quando entrou, os presos olhavam para ele, atentos. Até mesmo os maiores bandidos pareciam ter medo dele, provavelmente por conta de seu Soul-Patronus, um dragão, que brilhava ao seu lado.
Mas outros olhavam esperançosos, como se esse fosse o sinal de libertação. Esses sim assustava Soluço.
Uma voz conhecida fora ouvida nas últimas celas. Um gemido longo e doloroso que fez Soluço sentir-se terrível.
Ele correu na direção da cela e encontrou seu pai, deitado em um colchonete fino, de bruços e sem camisa. Suas costas estavam horríveis.
Um barulho veio da porta que Soluço entrara. O outro homem estava entrando com uma espada em seu cinto, olhando para as celas lentamente, com um olhar que dizia: Não sou eu que estou preso, seus miseráveis. Apodreçam de inveja.
Mas seu olhar mudou completamente quando seus olhos encontraram Soluço.
Os olhos de Stoico se levantaram, encontrando-os com o filho. Soluço queria dizer algo, mas precisou se preparar para o ataque.
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The Big Four - Guerra das Legiões
Fanfiction"Há um lugar. Um lugar longe, mas tão perto. Um lugar pequeno, mas tão imenso.Um lugar cheio de magia..."Uma espécie especial vive nessa terra. Essa espécie com quatro raças: a raça do fogo, água, terra e ar.Mas uma se sentia mais importante que a o...