Capitulo 5

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Pov America

     --Você quer que eu vá á festa? -Aspen me perguntou e eu respondi que sim.- Mas por que quer ir a um festa, você nunca gostou dessas coisas?

     --Eu sei disso Aspen. -eu falei para ele.- Mas quero fazer coisas diferentes dá que eu fazia no Canadá. Quero tentar ser um pouco diferente. E quero começar com uma coisa simples como essa festa, então por favor vamos?

    --O que você não me pede chorando que eu não faço sorrindo. -ele disse beijando a minha testa.- Então está bem, eu vou com você nessa festa.

    --Você  é o namorado mais perfeito desse mundo. -eu disse.- Olha eu vou tomar um banho antes de ir dormir.

     --Esta bem, eu te espero no quarto. -ele saiu andando e eu fui em direção ao banheiro.

    Tomei meu banho relaxante e coloquei uma camisa do Aspen que em mim ficava enorme.

    Um pouco antes de entrar no quarto meu celular tocou e eu fui atender e vi que quem estava ligando era meu pai.

    --Alô. Pai. -eu atendi o telefone.- Tudo bem?

    --É claro que sim minha filha. -ele disse para mim.- Só liguei para ver se você estava bem. Você está?

   --Estou ótima. -eu disse para ele.-Só um pouco cansada, dia longo.

   --Compriendo. Vou te deixar descansar. -ele disse.- Mas antes quero saber se está precisando de dinheiro.

   --Não pai, eu estou bem, consegui um emprego e ele paga bem, com isso posso pagar a faculdade. Pode ficar sossegado.

    --Eu sou seu pai América, nunca fico sossegado se você não estiver aqui. -ele me disse.

    Eu estava ouvindo meu pai falar o quanto estava preocupado comigo por estar morando em Chicago praticamente sozinha, quando reparei em um papel em cima da mesa e ele parecia estranho.

    --Pai, eu te amo. -falei para ele.- Mas estou realmente cansada e preciso ir dormir, então até amanhã se eu conseguir ligar.

    --Boa noite filha e bom descanso para você.

    Desliguei o celular e peguei o papel. Eram vários currículos e alguns papéis de entrevistas de emprego com o nome do Aspen e todos estava escrito negado.

     Se o Aspen estava trabalhando de mecânico, porque ele estava procurando emprego? Eu tinha que descobrir o que estava acontecendo e sabia que o Aspen não iria me contar, então teria que descobrir de outro jeito.

     Mas ele era meu namorado e eu devia perguntar a ele o que estava acontecendo e torcer para ele ser sincero comigo.

     Eu entrei no nosso quarto e ele estava na cama terminando de ler um livro da faculdade eu acho, pelo menos é o que parecia.

     --Aspen posso te fazer uma pergunta? -eu perguntei e ele não me olhou.

     --Claro que pode Meri. -ele respondeu sorrindo.

      --Pode me explicar o por que de você estar procurando emprego? -eu perguntei mostrando o papel que tinha achado.

     --Onde conseguiu isso? -ele perguntou se levantando todo bravo.

     --Achei por acidente enquanto falava com meu pai. -eu respondi jogando os papéis na mesa.- Além do mais isso não importa agora, o que importa é por que está procurando emprego?

    --Porque fui demitido América, por que mais séria?

    --Quando isso aconteceu?

    --Três dias depois que fui contratado. Cometi um erro na hora de concertar um carro e me mandaram embora.

    --E por que não me contou antes?

    --Porque não queria que me olhasse do jeito que está me olhando agora.

    --Eu sou sua namorada, poderia ter te ajudado de algum jeito, não precisava mentir para mim que estava trabalhando quando não estava.

    --EU NÃO PRECISO DA SUA AJUDA. -ele gritou comigo

    --Não grita comigo Aspen, não sou uma de seus irmãos. -eu falei começando a subir a voz.

     --Você realmente não consegue parar não é mesmo?

     --Do que está falando?

    --De se meter na minha vida e tentar resolver tudo. Eu posso me virar sozinho, não preciso de você para nada.

    Ele saiu do quarto muito furioso e depois ouvi a porta da frente bater com força. Aspen tinha ido embora de casa e me deixado falando sozinha, tão típico dele ser um completo machista que não aceita ajuda alguma. Odeio quando ele é assim.

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