Capítulo 18

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Fui até lá e ela já estava no quarto, tinha acordado, mas sentia dores então tava medicada para dor. Ela dormiu de novo e eu fiquei ali por duas horas, quando a Diorio chegou.

Diorio: E como ela tá?

Eu: Sonolenta, tava com dor, então foi medicada, mas está estável. – colocou uma mala num canto. Ela começou a acordar.

Pri: Ai... – levou a mão na cabeça.

Eu: O que foi? Tá com dor?

Pri: Sim.

Eu: Vou chamar uma enfermeira – a enfermeira veio e a medicou de novo. Ela falou um pouco com a Diorio, ela meio que me ignorou. Diorio foi buscar um café. – Tá melhor?

Pri: Sim. Obrigada. Pode ir embora agora. – olhou para o outro lado.

Eu: Priscilla, eu fiquei preocupada.

Pri: Eu já estou melhor Natalie não precisa se preocupar mais. Não somos casadas mais, não tem obrigação alguma comigo. Só tranquiliza minhas filhas. Assim que eu sair do hospital, elas vão ao flat me ver.

Eu: Eu quero que fique lá em casa, pra se recuperar melhor e não num flat.

Pri: Não precisa. Vou pedir a Nathalia que avise minha mãe, ela deve vir para o Rio ou eu vou para Niteroi me recuperar. Pode ir embora agora obrigada pela preocupação. – virou para o lado. Ela me ignorou de verdade. Doeu... E não foi pouco. Eu sai de lá e entrei no meu carro. Ela estava me desprezando e por minha culpa. Eu insisti no divórcio, eu a maltratei todo esse tempo. Fui pra casa, as meninas iriam vê-la no dia seguinte.

PRISCILLA NARRANDO...

Acordei com muita dor de cabeça. Logo imaginei estar no hospital já que minha ultima lembrança foi da batida e da dor de cabeça forte dentro da ambulância. Eu logo dormi por causa da medicação e quando acordei o medico veio falar comigo. Disse que eu estava com um meningioma, por isso eu sentia tanta dor. A Natalie estava lá, eu tive que ser fria com ela, afinal não somos mais casadas e eu estava cansada dessa história toda. Eu tomei um banho com a ajuda de uma enfermeira e senti muita dor. Dormi do fim da tarde até o dia seguinte. Eu tomei café da manhã fui medicada para dor, o médico disse que era normal. A tarde acordei com uma pessoa aninhando em meu peito.

Eu: Oi filha – dei um beijo na cabeça dela. Era a Nicole.

Nick: Oi mãe. Como você tá?

Eu: Um pouco de dor de cabeça, mas estou bem amor – sorri. - Como você está e suas irmãs?

Nick: Estamos bem. Ficamos preocupadas com você.

Eu: Foi um susto filha. Tá tudo bem agora não se preocupe.

Nick: Saindo daqui você vai pra nossa casa.

Eu: Não filha, não é mais minha casa. Eu assinei o divórcio. Sua mae insistiu e eu resolvi assinar – suspirei.

Nick: Eu vi os papeis assinados hoje em cima da mesa do escritório dela. Ela ainda não os entregou e aquela casa também é sua mãe. Não pode ir pra um flat depois de passar por uma cirurgia na cabeça.

Eu: A vovó ta vindo pro Rio ficar comigo amor. Quando eu tiver melhor, vou me mudar pra um apartamento, decorar do meu jeito e fazer um quarto para vocês ficarem comigo um tempo.

Nick: Não desiste da mamãe. Ela é cabeça dura.

Eu: Eu sei filha e eu a amo muito, mas nada que eu faço é bom o suficiente pra ela e isso é exaustivo. – ela ficou a tarde toda lá. A minha mãe chegou, ela cuidaria de mim. No dia seguinte a Isabela foi me ver e no outro as duas foram e levaram a Nininha.

NATIESE EM: AS VOLTAS QUE A VIDA DÁ.Onde histórias criam vida. Descubra agora