Capítulo 53

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É... Eu estou desmotivada. Tem gente com a energia tão baixa e tão ruim, que consegue derrubar a energia da gente. Essa fanfic seria longa, mas acabei encurtando -a bastante. Já estou escrevendo os capítulos finais dela para postar e como podem ver, estou acelerando as postagens. Eu amo todos vocês que curtem e comentam, que estão gostando e me motivando e sei que não devo me abalar por causa de meia dúzia de gente mala que acha que eu sou obrigada a escrever o que eles querem do jeito que eles querem. Esses dias tenho recebido mensagens inclusive no whatsapp como por exemplo, falando que minha fanfic "é bem triste, mas tá valendo"... Na moral... ninguém é obrigado a ler. Se não gosta, não leia, é simples como piscar os olhos. Se nem Deus agradou a todos, não serei eu, uma mera mortal que vou agradar. Peço desculpas aos que estão me incentivando, aos que estão curtindo e não merecem ler isso, então desconsiderem essas palavras. E aos que estão gastando tempo e energia me mandando mensagem falando que "está triste demais, mas tá valendo", na primeira página está implícito que é um DRAMA, se não sabe o que significa, procura no google ou no dicionário o significado. Ser educada demais tem hora que enche o saco, ainda mais com quem não merece e faz questão de ser um pé no saco. 

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Eu: Leandro, você não é bandido. Você pode ter sido um péssimo pai pra mim, mas você não é bandido. Faça um favor pra si mesmo que eu faço um favor pra você e não te acuso de nada. – ele pegou no meu pescoço e apertou.

XX: Não fala assim comigo.

Eu: Olha aqui... A essa hora, tem armas apontadas para você e podem matar você a qualquer momento por acharem que você é um assaltante um sequestrador perigoso. Deixa de ser imbecil... – ouvi alguém chamando por ele.

XXX: LEANDROO... PELO AMOR DE DEUS O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO – ela chorava nervosa. Ele me soltou e foi até a porta e voltou.

XX: É a sua mãe. – riu e chorou. Ele estava totalmente fora de si.

Eu: Ela não é minha mãe. – falei entredentes.

XX: É SIM... – gritou. Ela chegou na porta e abriu.

XXX: Leandro, por favor. O que você pensa que tá fazendo? Pelo amor de Deus. O que você tá fazendo? – chorava.

XX: Entra amor... Entra... – puxou ela. – Olha como ela é linda.

XXX: Quem é ela Leandro?

XX: Ela é a nossa filha a nossa Nicole.

XXX: Meu Deus... – colocou as mãos na boca.

Eu: Eu não vou ficar aqui – abri a porta pra sair e ele me puxou.

XX: Você não vai sair daqui sem falar com a sua mãe.

Eu: Ela não é minha mãe, você não é meu pai e isso tudo é loucura. Eu tenho duas mães, tenho duas irmãs, meus avós moram no Sul e em Niterói eu faço faculdade e moro na Gávea, vocês são completamente desconhecidos pra mim. Isso tudo aqui é loucura, eu não conheço vocês. Eu não tenho uma vida com vocês – falava chorando e irritada. Eu tinha perdido a paciência. Eu olhei lá pra fora e vi minhas mães.

XXX: Leandro olha pra mim, toma seu remédio você esqueceu de tomar – deu na mão dele e ele tremia eu não tinha reparado. Ela pegou a garrafa de água e deu na mão dele e ele tomou. Ela tirou do bolso uma seringa e aplicou no braço dele o assustando e ele foi caindo aos poucos. Eu o segurei e deitei no chão. – Tá tudo bem querido tá tudo bem – chorava.

Eu: O que deu a ele?

XXX: Um tranquilizante. O Leandro tem traços de esquizofrenia por causa das drogas quando usávamos. Ele faz uso de muitas medicações, mas conseguia trabalhar tranquilamente. Olha – puxou uma correntinha do pescoço dele onde tinha uma chapinha como as que soldados usam no exercito com o nome completo dele, endereço, tipo sanguíneo e as alergias. - Eu notei essa manhã que ele não toma remédio há quase uma semana por isso ele fez isso. Ele não é mau, ele não é uma pessoa ruim. Essa arma é do Davi, é de brinquedo – me mostrou. – O tio dele deu pra ele e eu botei no lixo porque não quero meu filho brincando com esse tipo de coisa.

Eu: Eu tinha notado que não era real, mas eu não quis enfrentar, afinal ele é homem e mais forte que eu. Olha tudo que ele causou. A Inteligencia tá aqui.

XXX: Eu sei. Eu expliquei tudo para o sargento. Trouxe os laudos médicos deles, e... eu falei com as suas mães também. Me perdoe. Eu não sabia de você, sempre quis saber como você estava, mas não queria que fosse dessa maneira, eu não sabia que ele sabia onde você estava. – falou triste. Ela tinha um sofrimento no olhar.

Eu: Tudo bem. Eu não vou prestar queixa, não sei se o dono do posto vai querer, mas quanto a mim não se preocupe – me levantei do chão peguei minha bolsa e sai. Minhas mães vieram correndo me abraçar. Eu já não chorava mais. Eu não sabia o que eu estava sentindo.

Mãe: Meu amor você tá bem?

Mamãe: Tá tudo bem filha? Ele te machucou? A mulher dele nos explicou tudo.

Sargento: Se não quiser prestar queixa tudo bem. O dono do posto não vai prestar, ele é só um coitado e que estava alucinando e por causa da historia de vocês também.

Eu: Não vou prestar queixa. – me soltei das minhas mães e fui até o meu carro.

Paulinho: Vai dirigir assim menina? Eu já to indo embora se quiser eu te levo pra sua casa.

Eu: Vamos?

Paulinho: Vou pegar minhas coisas. – entrei no meu carro e ele logo entrou no lado do motorista. – Qual seu endereço?

Eu: A gente pode ir pra sua casa ou pra qualquer outro lugar? Não quero ir pra casa agora – suspirei.

Paulinho: Tudo bem vamos lá pra casa – sorriu. Fomos em silencio e logo chegamos na casa dele. Ele passou na minha frente falou algo com a esposa dele e ela sorriu de leve e logo veio.

Mariana: Oi – colocou meu cabelo atras da orelha – Como você tá?

Eu: Não sei – cai no choro e ela me abraçou.

Mariana: Tá tudo bem, já passou. Vamos entrar. – entramos na casa dela, ela fez um chá pra mim – É camomila.

Eu: Obrigada. Desculpa vir assim pra sua casa, você nem me conhece, só ouviu falar de mim. Tenho um carinho muito grande pelo Paulinho sempre tão respeitoso e gentil, falando de você e do Joãozinho.

Mariana: Eu já tenho um carinho por você de tanto carinho que ele fala sobre você. Você nos ajudou tanto quando tive aquele problema na gravidez, pagou todos os meus exames sem me conhecer, sem mal conhecer o Paulinho.

Eu: Imagina. – sorri de leve.

Mariana: Quer falar sobre o que aconteceu hoje?

Eu: Eu estou meio anestesiada sabe. É tudo muito surreal. Está tudo errado na minha vida. Minha mãe doente e agindo como uma rebelde por isso, meu namoro sendo um idiota e egoísta e agora isso, um pai que eu nem sabia que eu tinha aparece me sequestra num posto de gasolina e no fim de tudo não passa de um esquizofrênico. Nada ta fazendo sentido agora. – fiquei um tempo lá e meu celular não parava de tocar. Quando não era a mama era a mamãe ou a minha irmã ou meu namorado até que os agradeci e decidi ir embora.

NATIESE EM: AS VOLTAS QUE A VIDA DÁ.Onde histórias criam vida. Descubra agora