𝘘𝘜𝘌𝘌𝘕𝘚 & 𝘒𝘐𝘕𝘎𝘚▪︎jjk + pjm

05. Eu Escolho Park Jimin

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Durante todo o resto do dia Jungkook não teve mais contato com o ômega lúpus, o platinado não estava presente nem mesmo no jantar. E quando o alfa questionou a um dos empregados onde Jimin estava, descobriu que depois que Bon-Hwa o levou para o quarto, ele não saiu mais de lá. Talvez o rei tivesse ordenado a ele que não saísse para não correr o risco de se encontrar consigo e ser "atacado" novamente. Ou ele só havia ficado envergonhado demais para olhar na cara do alfa depois do que aconteceu.

O moreno ficou enraivecido por ter sido privado de ver Jimin, mesmo com a visita tendo como objetivo os dois se conhecerem. Mas ele teve que se controlar. Se cometesse mais um deslize era provável que o rei de Busan retirasse a proposta e Jeon teria que voltar para a casa de mãos abanando. Então tudo que ele fez foi terminar de jantar e depois se retirar para seus aposentos.

Já no quarto, um criado o preparou para se deitar e apagou todas as velas do cômodo. Deixando apenas a lareira acesa para aquecer o príncipe durante a noite. Jungkook se deitou e se embolou nas cobertas. Daqui poucos meses ele completaria vinte anos. Já estaria apto para receber a coroa e governar no lugar de seu pai. Mas ele precisava se casar antes, precisava ter herdeiros. Jimin podia lhe dar essas duas coisas.

O alfa mordeu o interior da bochecha pensativo. Não deveria ser tão difícil tomar uma decisão dessas. Quer dizer, não é só porque se casaria que teria que ficar amarrado ao ômega. O máximo que ele teria que fazer era gozar dentro dele e quando Jimin engravidasse seu trabalho estaria feito. Jungkook teria um herdeiro, o que agradaria seu pai. E Park não iria reclamar pois seu sonho sempre foi ter um filho. Sem contar que o ômega tinha o sangue azul do mais puro. Se Jeon entendeu bem, durante séculos os casamentos na família Park foram mantidos somente entre a alcateia. Então Jungkook não corria o risco de manchar sua linha de sucessão com sangue inferior.

Jungkook ficou horas e mais horas pensando a respeito, até que sem perceber acabou pegando no sono. Na manhã seguinte, quando foi despertado por um serviçal mandado por seu pai, dizendo que eles partiriam em uma hora ele ainda não havia chegado a uma resposta.

Bom, tanto faz, pensou. Só vou pedir mais alguns dias aos reis. Se eles esperaram todo esse tempo para casar o filho, não vão se importar de esperar mais alguns dias. Os únicos que poderiam ficar insatisfeito com essa decisão seriam seu pai e Jimin, mas a opinião desse segundo não importava ao ver do alfa. Não era ele quem daria o veredito no final das contas. Mas agora Suk era uma outra história. O velho era cabeça dura e quando teimava com uma coisa não voltava atrás. Antes Jungkook até poderia se esquivar do assunto usando como argumento que ele nem conhecia Jimin. Agora no entanto, que ele e seu pai conheceram o ômega pessoalmente e viram que ele é a graça em pessoa, os malditos questionamentos do patriarca viriam com toda a força quando ele dissesse que precisaria de mais tempo, e iram continuar até que recebesse a resposta final.

Jeon se colocou de pé e o serviçal o vestiu com suas roupas de viagem. Calças escuras, botas, camisa de malha e o casaco de lã escura por cima de tudo. Depois sua capa vermelha sobre o ombro esquerdo e a fina coroa dourada. No dia a dia Jungkook não costumava usar a capa e a coroa, mas quando ele saia do palácio ou estava em outra corte real - como agora - era quase que uma obrigação.

O alfa foi guiado para fora do quarto pelo servo e levado até o salão de refeições. Onde a mesa do café da manhã estava posta e os três reis e a rainha já estavam sentados nela tomando seu desjejum. Mas a única pessoa que Jungkook queria ver não estava ali.

O moreno nem percebeu que estava parado no meio da passagem, até que algo tocou seu ombro. Antes mesmo de Jeon se virar para ver quem era, o cheiro de caramelo queimado já o denunciou. Jungkook se colocou de frente para Jimin, este que com cabeça baixa falou: