"Sigo o meu coração ou escuto a razão?"— Kiara, Rei Leão 2
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Aura tinha em sua feição todo o desespero esquecido durante semanas, quando Eredor exigiu sua presença na casa subterrânea de Lady Fridda. O fascínio não durou muito em seu peito enquanto observava cada detalhe daquela casa, não quando temia que algo tivesse dado errado, que Florence soubesse sua localização.
A casa possuía um formato arredondado, seu chão era coberto por grama verdinha que deviam ser mágicas, já que era impossível que crescessem lá embaixo. Algo que também havia chamado a atenção da garota era que, mesmo o lugar sendo submerso, ele tinha uma estranha iluminação, como se a luz do sol raiasse sobre lá, mas como isso era impossível, Aura também julgava ser magia.
No cômodo havia uma cama, que tinha a forma de um berço feito de raízes de árvores, o armário mágico feito por Papoula e que havia sido enviados para Dália, uma casca de abóbora grande que era utilizada para colocar frutas frescas, e pequenos brotinhos de flores que cresciam espalhadas pelo chão.
Aura estava acompanhada por sua fiel companheira Yanna, percorreu todo quarto com o olhar até que este, se firmasse em Lady Fridda sentada sobre cama, e Lord Eredor em pé, com sua posição imponente. O elfo, assim que notou a presença de Aura, foi a seu encontro.
— Querida, fico muito feliz que tenha atendido meu chamado — ele falou de frente a ela, tocando em seu ombro de forma paternal.
— Pensei que tivesse sido uma exigência... — Yanna murmurou mais para si mesma, do que para qualquer um ali presente.
— Senhor Eredor, é sobre meu pai? — A loirinha perguntou, todo o nervosismo que sentia era presente em seu tom de voz.
— Oh não princesa, peço desculpas se te alarmamos sem motivos — Fridda que assistia tudo em silêncio, sorriu de forma complacente.
A garota de cabelos loiros soltou todo o ar prendido em seu pulmão, sentindo o alívio percorrer por todo seu corpo. Tinha que ressaltar outra vez, do coração ela não morreria, pois vivia tendo esses sustos.
Lady Fridda acenou para Aura sentar-se ao seu lado, e conforme foi pedido, ela educadamente fez.
— Querida, nós conversamos com Lady Eweline, da Corte Amarílis... — A mulher começou a explicar, mas isso apenas intensificou o olhar confuso de Aura, e o impaciente de Yanna. — Nós explicamos para ela sua situação, e ela disse que será um prazer te receber na Corte dela.
Aura ainda parecia perdida, mesmo com a explicação da dríade. Se lembrava de Eweline, uma mulher de longos cabelos platinados e que havia ido até Papoula para lhes avisar sobre os preparativos do Festival da Colheita, Aura se lembrava principalmente que ela não havia lhe reconhecido, algo que foi motivo de alívio entre ela e Yanna. Mas por que agora? Por que Eredor havia revelado sua identidade a essa Lady?
— Lady Eweline pede perdão por não ter te reconhecido princesa... — Eredor continuou a fala da dríade.
Porém quem se manifestou foi Yanna, em um terrível suspiro irritado, ela disse: — Essa não era a intenção? Não ser reconhecidas?!
A princesa mordeu os lábios diante do tom brusco de Yanna, porém no momento, compartilhava do mesmo pensamento.
— Permita-nos esclarecer as coisas — Fridda voltou a falar, e mesmo diante do tom brusco de Yanna, não perdeu a compostura. — Princesa, seu sonho sempre foi aproveitar seus últimos dias da melhor forma possível, e receio que não esteja fazendo isso.
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Crônicas de Flora e Fauna: A Maldição de Alexandrita
Fantasy"Sua luz não deveria iluminar um monstro como eu" Nas mágicas terras de Feeryan, no belo reino de Alexandrita, uma terrível maldição foi lançada em uma alma inocente por um coração em busca de vingança. A princesa Aura, dona de um coração bondoso m...