"Está sentindo? Mudando, mudando, você está mudando."— Dr Facilier, Princesa eo Sapo.
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Morgan entrou na casa da árvore batendo a porta com tanta força que fez Lyones derrubar a colher que segurava. Sua irritação era palpável e nem mesmo os gêmeos ou Eileen, que assistiam Lyones cozinhar, falaram nada por algum tempo.
Aliviado pelo receio dos amigos, Morgan se jogou sobre a cama com os olhos fechados com força enquanto amaldiçoava-se por falar sem pensar. Ele não entendia o porquê de estar tão chateado por ter irritado Anne, mas não podia se conter. O aperto doloroso em seu peito se intensificava sempre que se lembrava das bochechas coradas de raiva. Ele deveria achar engraçado, não? Aquela coisinha minúscula gritando com ele, como um filhote de gato mostrando as garras para um leão... Mas tudo que podia sentir era um tremendo desgosto por si mesmo.
Ele sentiu o colchão afundando ao seu lado e sequer precisou abrir os olhos para saber que Eileen estava ali.
— Então... — ela começou, cutucando-o. Morgan fingiu não tê-la ouvido. — O que aconteceu?
— Nada — ele disse, ainda de olhos fechados. — Por que teria acontecido algo?
— Ahn... Você percebeu que rachou a porta, certo? — Morgan abriu os olhos alarmado, sentando-se. De fato, ao redor do batente da porta havia pequenas rachaduras que ele tinha certeza que não estavam ali antes e se amaldiçoou novamente, dessa vez pela falta de controle. — O que aconteceu? Sua namorada viu o quão ranzinza você é, e te mandou pastar? Não a julgo se você quer saber.
— Cale a boca — ele murmurou, um tanto surpreso pela amiga ter percebido o motivo de sua súbita decisão de ficar ali, Merda, não havia sido nada discreto.
Eileen arregalou os olhos, chocada ao ver um leve rubor se espalhar pelo rosto de Morgan.
— Pela Deusa, ela brigou mesmo com você?! — Exclamou a garota, caindo na risada. Morgan observou de cara fechada enquanto a garota rolava pela cama, abraçando a própria barriga de tanto rir.
— Que é que está havendo? — Perguntou Lyones sentando do outro lado de Morgan.
— Morgan brigou com a namoradinha — respondeu Eileen, limpando as lágrimas que haviam se formado de tanto rir.
— Você não estava cozinhando? — Perguntou Morgan, irritado quando o platinado começou a rir também, mas esse meramente acenou para os gêmeos que pareciam travar uma guerra contra a panela, aéreos a conversa que acontecia e nenhum pouco interessados no motivo pelo qual repentinamente todos eles resolveram ficar em Papoula. A atenção de ambos voltada unicamente a panela que espirrava um caldo grosso e esverdeado para todo lado.
Morgan suspirou em desgosto ao ver a gororoba saltando na panela como um monstro do lago Ness, e por fim disse: — Ok, eu não vou comer aquilo.
Ainda rindo, Eileen se levantou, puxando consigo os garotos para fora da cama.
— Então vamos dar uma volta e achar algo pra comer. Eden e Ezra, vamos! — disse ela.
Aliviados por se verem livres da tarefa complexa, os gêmeos apagaram o fogo e seguiram os amigos para o lado de fora da casinha.
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No centro da Corte Papoula o cheiro forte da sopa de legumes invadia até mesmo os narizes menos sensíveis e distantes, fazendo assim com que mais e mais moradores da encantada floresta da Primavera saíssem de sua casa, empolgados com o que viria.
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Crônicas de Flora e Fauna: A Maldição de Alexandrita
Fantasy"Sua luz não deveria iluminar um monstro como eu" Nas mágicas terras de Feeryan, no belo reino de Alexandrita, uma terrível maldição foi lançada em uma alma inocente por um coração em busca de vingança. A princesa Aura, dona de um coração bondoso m...