Capítulo 49

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N/A's: Oii gente! Como vocês estão? Estamos aqui com mais um capítulo.
Nesse capítulo, terá uma cena hot. Como sabemos que alguns de vocês não gostam desse tipo de conteúdo, marcamos o início da cena com um ♡ no lugar da nossa usual ❀, para que ninguém se seja obrigado a ler algo que não goste. Um beijo e fiquem com o capítulo!

 Um beijo e fiquem com o capítulo!

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"Nesta noite o amor chegou
Chegou pra ficar
E tudo está em harmonia e paz
Romance está no ar" - Simba e Nala, O Rei Leão.


Uma dor vacilante em sua têmpora trouxe Morgan de volta a consciência. Quando abriu os olhos, ficou incomodado com a dor irritante. O cansaço fazia seu corpo pesado, e sua cabeça doía como se houvesse passado a noite bebendo, mas ele sabia que não o havia feito.

Exausto e bastante confuso, o daemon demorou alguns instantes para compreender onde estava. Era um quarto simples, com paredes erguidas em uma madeira rústica. O pequeno armário ao lado da cama, repleto de poções básicas e os círculos de runas de proteção pintados no teto eram evidentes indicativos para que Morgan se localizasse: Estava em Geminius.

Geminius... O ritual de enlace... Aura!

Sentindo um rompante de energia sobrepondo-se ao maciço cansaço em seu corpo, Morgan pulou para fora da cama, arremessando os lençóis violeta para longe.

A lembrança do rosto de Aura, coberto do sangue que jorrava para fora de si, pálido como um floco de neve, frágil e desacordado apareceu em sua mente, deixando Morgan subitamente enjoado.

Não, ela não pode... Ela não está... Morgan se viu incapaz de, até mesmo pensar na palavra. Não, ele não podia ter induzido-a para um ritual que a levaria à morte. Apenas a ideia fez o mundo de Morgan girar, e ele se viu apoiado contra a parede lisa de madeira para recuperar o equilíbrio.

Cambaleando, Morgan se precipitou para fora do quarto, a madeira do piso rangendo sob seus passos apressados e firmes. Ele ofegava, sentindo-se sem ar, o medo o apertava, como cordas invisíveis ao redor de seu corpo.

Ele mal percebeu quando abriu a porta com força, fazendo-a bater na parede com um estrondo quando trombou com alguém.

Desesperado para encontrar seu raio de sol e saber de seu estado, Morgan abriu a boca prestes a gritar para a pessoa sair da frente, mas se deparou com o olhar suave e apaziguador de Lyones.

Morgan não precisou dizer nada. Seu olhar amedrontado, seus ombros pendendo para frente em derrota e suas mãos trêmulas pareciam suficientes para que Lyones compreendesse e, tocando acolhedoramente o ombro de Morgan, Lyones disse: - Fique calmo, ela está bem.

Fazendo um gesto com as mãos, Lyones indicou a porta da frente, a qual Morgan abriu com violência. Seu coração batia com tanta força que parecia ecoar em seus ouvidos e, a visão diante de si o aliviou com tanta força que Morgan temeu cair sobre seus joelhos.

Crônicas de Flora e Fauna: A Maldição de AlexandritaOnde histórias criam vida. Descubra agora