Epílogo

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" Tem dias que
Eu acordo e eu me belisco
Você está comigo, não outra pessoa [....]
Porque você continua perfeita com o passar dos dias [....]
Porque quando você ama alguém
Você abre seu coração
Quando você ama alguém
Você abre espaço.

• Love someone, Lukas Graham."

~ Lisa

- Você precisa sair daí Lisa. Daqui a pouco não vai ter mais pele para bronzear.

Dominic resmunga pela milésima vez. Ele estava bravo porque tinha uma hora e meia que eu estava deitada na maca do hotel que estávamos em lua de mel.

Viemos a Paris, na França. O hotel ficava ao lado da Torre Eiffel e estava um clima ótimo para pegar um bronze. Ficaríamos duas semanas mas no sétimo dia ele já estava ranzinza.

- Eu já estou saindo Devil. Minha nossa! Uma mulher não pode mais se bronzear nesse lugar.

- Bronzear? Baby você já está queimada o suficiente. Vamos, vá tomar um banho. Temos que visitar alguns lugares.

- Aaaaaaf....

Me levanto a contra gosto e sigo em direção ao nosso quarto. Começo a tirar as pequenas peças de biquíni no caminho e quando chego no cabide onde costumo deixar o roupão posso sentir a eletricidade que o simples aproximar dos nossos corpos gerava.

Ele se aproxima lentamente e beija meu pescoço. Suspiro com desejo. Íamos nos matar de tanto transar. Fingindo uma falsa indiferença, pego o roupão no cabide e respondo:

- Achei que se não fosse tomar banho iríamos nos atrasar.

- Porra! Você tem razão. Estarei lhe esperando na sala. Seja rápida, quero estar em casa logo para o que tenho em mente.

Sorrio safada e vou para o banheiro. Esse seria um longo dia.

######

Aproximadamente as 18h da tarde estamos chegando no restaurante do hotel para jantar. Eu já não suportava mais aqueles saltos malditos e minha calcinha já estava incomodando. Era fina demais para quem iria caminhar como caminhei, mas disfarçava bem no vestido de pano mole que botei.

 Era fina demais para quem iria caminhar como caminhei, mas disfarçava bem no vestido de pano mole que botei

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Um som de criança chama minha atenção e fico observando o casal que  jantava na mesa ao lado. Eles tinham um pequeno menino de aproximadamente 1 ano.

Sorriam e brincavam com ele que gargalhava de tudo que os pais faziam. Eu me perguntava se eu e Dom estaríamos prontos para algo daquele tipo algum dia. Depois de tantos traumas, tantas dores e tudo mais.

- Uma nota pelos seus pensamentos.- sua voz rouca me tira do transe.

- Estou apenas pensando no quanto estamos felizes.

- Você acha que um dia estaremos prontos para isso?

- Para o que?- questiono.

- Ter um bebê...- ele fala baixo, mas seguro. Então ele percebeu meu olhar.

- Não faço ideia, somos tão quebrados. Mas a ideia não me assusta mais...- falo a última parte sussurrando.

- Você quer um bebê?- ele parece surpreso.

- Eu quero tudo que temos direito querido. Tudo no tempo que aquele lá de cima quiser.

Ele me olha, meio feliz, meio confuso. Não sei se está com medo ou feliz com minha resposta, mas o sorriso que surge logo em seguida me faz pender para a segunda opção.

- Acho que estou pronta para tudo desde que seja com você Miller.

- Então vamos começar.- sorri de um um jeito que molharia a calcinha de qualquer uma. Estávamos bem.

-Como é?- questiono e ele olha ao redor do restaurante. Todos estão imersos nas suas próprias conversas.

- Quero que tire sua calcinha para mim e em seguida se sente ao meu lado na mesa.

Ele falava sério e rouco. Eu estava em chamas. Olho ao redor novamente e percebo que, inacreditavelmente, nossa mesa é a mais escura do ambiente. Olho para ele que tem seus olhos fixos em mim de um jeito que quero fazer o que pediu.

Levo os lábios aos dentes mordendo levemente. Minha respiração ofegante e meu coração começando a bater mais forte. Eu vou fazer isso. Disfarçadamente, arrasto as mãos até as laterais do meu vestido que facilitava o pedido do loiro.

Com os olhos fixos nos dele, arrasto a pequena renda através das minhas coxas lentamente. Ele tinha a pupila dilatada e os olhos transmitindo luxúria, tesão, adrenalina. O meu refletia exatamente a mesma coisa.

Passo a pequena peça pelos saltos e aperto na mão para que ninguém veja. Me levanto e observo ao redor. Ninguém percebeu o ato. Coloco a cadeira do lado dele e me sento novamente, entregando a pequena peça.

- Só isso Sr.?

- Não. - ele leva aos mãos ate meu sexo nu- Agora quero pular do jantar para a sobremesa.

- Não vou pestanejar.- gemo baixinho e ele sorri.

- Como eu não te encontrei antes baby?

- Acho que tínhamos que passar pelo que passamos até se conhecer.- pressão sobre meu clítoris- Oh!

- Eu te quero tanto que chega a doer. Um filho seu será o maior presente que irei ganhar da vida. Ano você querida!

Não doeu quando ele falou da sementinha e parece não ter doído nele quando falou do Nicolas.
Estávamos bem. Estávamos cicatrizados. Não tínhamos mais nenhum medo daquilo que estava projetado somente na nossa mente.

- Vamos para o hotel Sr. Miller?- digo safada.

- Vamos abelhinha.- ele tira a mão de meu sexo úmido e levanta o dedo sinalizando ao garçom que queria a conta. Olha novamente para mim com um longo sorriso selvagem- Vamos fazer um bebê!

✨✨✨✨✨✨
Oiii minha gente! Obrigada por virem até aqui com a Lisa, o Dom e eu. Sou muito grata pelo carinho de cada um de vocês e quero que saibam que logo logo sairá o livro do nosso outro casal. Fiquem comigo!

Beijos e até a próxima.
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Doce TorturaOnde histórias criam vida. Descubra agora