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Lionel

— Lionel, captamos sinal de veículos saindo da fronteira hoje depois que vi o noticiário. — Connor me avisa entrando na minha sala.

— E? — Pergunto o cortando, não dando atenção em algo que não seja do meu interesse. — O que o jornal tem a ver com o que ordenei para fazer?

— Hoje pela manhã, dez homens da guarda fronteiriça foram encontrados mortos.

Olho para ele dando toda a minha atenção. Depois de dois dias atrás, no aniversário da Stelany na casa dos meus tios, tenho andando stressado, um pouco distraído no trabalho e com raiva por não ter o que desejo agora.

Stelany me ignorou a noite toda, levemente surpresa por nos encontrar, ela agradeceu a todos e ficou festejando, dando bola só para a minha família, eu fiquei na sarjeta, não merecedor dos seus olhos ou atenção, era como se não existisse para ela.

No final das dez da noite, eu e Seth nos despedimos e fomos para a casa, não suportava mais aquele clima, nem ela, então melhor me afastar. Consegui o número do telefone dela quando a oportunidade veio á tona, Noah nem percebeu, assim não pediria aos meus soldados rastrear o telefone dela, então, foi mais fácil do que pensei.

Não consegui falar com ela ainda, preciso dar um tempo e começar com as mensagens secretas. Meu telefone foi colocado um sistema que é difícil de ser rastreado, assim ela nunca saberá quem está mandando mensagens, vou procurar algumas cantadas na internet para impressionar, e depois quem sabe, conseguir mais algo. Ela vai pensar que sou um amor secreto, mas no momento certo, saberá quem sou.

O meu plano com a Stelany, colocarei em prática quando encontrar alguma coisa boa para dizer, agora não sei o que escrever e estou há horas tentando pensar algo para escrever, mas Connor obteve toda a minha atenção.

— O que esses homens tem a ver connosco?

— Tive uma suspeita, pedi que fosse confirmado antes de vir falar contigo, duas cargas de armas que iriam para o Texas foram roubados, e são as mesmas que passaram pela fronteira onde esses guardas foram encontrados mortos.

— Estão me roubando dentro do meu próprio território? — Esbravejo me levantando da cadeira em que estava sentado.

— Como pode ver. — Connor fala rumorejando.

— Onde é que estão esses homens que estavam responsáveis pela mercadoria?

— Mortos. — Connor diz me entregando fotos e tem cinco soldados meus mortos, cobertos de área húmida, — Foram mortos e enterrados, Owen os localizou pelos seus rastreadores, e mandamos homens para o procurar e encontramos eles assim.

— Quem fez isto? — Grito. — Quem são essas pessoas?

— Não sabemos ainda, mas pela câmara que instalamos nos camiões de carga, foram esses homens, sem registo em nenhuma parte do mundo. — Christopher entra na minha sala seguido pelo Owen, Nathan e pelo idiota do meu primo.

— Na verdade, eles são alguém, só que foram dados como mortos há treze anos. — Allan diz com o seu notebook e se senta no meu sofá.

— Como assim, mortos?

— Alex Solviki, condenado por trafico de drogas, três assassinatos e condenado a prisão perpetua, morto supostamente por inimigos na prisão em que aguardava a pena, na Rússia. — Allan diz cerrando os olhos. — Não somente este, mas todos esses que estão nesse momento parados, segundo o meu GPS, descarregando todos o camiões e colocando em outro.

— Como sabe que eles estão fazendo? — Owen pergunta.

— Meu sistema, eu criei e sei como encontrar onde quer que esteja. — Se vanglória. Passo as mãos frustrado. Como eles me roubaram assim?

HOPE - No Meio Da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora