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Lionel

Durante a reunião, aqueles homens ficaram furiosos, eu simplesmente dei esperança para falarem e depois negar a sua oferta e encerrando a reunião e saindo daquela sala para minha.

Eu não irei negociar com homens que têm um histórico de rivalidades com o meu país e com a minha organização. A oferta era muito tentadora, mas tinha algo mais por trás, se bem conheço, russos alem de arrogantes e rudes, guardam rancor, querem sempre chamar atenção e se vingar por coisas passadas, querer sempre o topo, derrubando seja quem lá for que estiver a cima.

Além de dar uma oferta grande, eles acharam que eu queria mais e tentaram me convencer com um outro valor superior. Não que os nossos produtos, esteja desvalorizando, eu sei bem o quanto temos de qualidade, mas ninguém aceitaria pagar tanto dinheiro para algo meramente politico e sem necessidade de uso imediato.

- Porquê você não aceitou negociar com aqueles homens, Lionel? - Allan pergunta, me seguindo até a minha sala. Ele está furioso, perdemos muito dinheiro, eles deram uma oferta rara e que traria grandes benefícios para a empresa. - Não podemos aceitar todo o tipo de oferta, Allan. - Disse eu, rude. - A oferta deles era muito boa, boa demais.

- Exactamente. - Fala exasperado levantando as mãos. - Nós temos a melhor tecnologia, servimos o estado e damos acessibilidade em todas empresas de tecnologia do mundo, queria que fosse como, ah?

Meu pai e o tio Theo entram na sala, ouvindo a fala de Allan. Ele quando vê o pai o ouvindo, ele fica envergonhado. As vezes o Allan é exagerado, ele tem razão, mas gritando desse jeito e não parar para me ouvir, deixa as coisas feia para o lado dele.

- Allan! - Tio Theo o repreende.

- Pai, ele arruinou a reunião, tenho todo o direito de protestar. - Se curva e se senta no sofá ao lado, cruzando os braços emburrado.

- Mas o seu primo tem uma explicação por tomar essa atitude. - Tio Theo fala. - Você agindo assim, não estará pronto nunca a comandar a Cosa Nostra ao lado do seu primo.

- Estou me lixando para essa porra de máfia, eu estou puto com o que o Leãozinho fez nessa reunião. - Allan diz, muita coisa sem pensar.

Suspiro impaciente, meu pai tem um sorriso nos lábios quando o olhei, ele me entende, sabe porquê eu tive que estragar o negócios, melhor esse mínimos estrago para um maior. Me levanto da cadeira e vou até ele, estou irritado, mas me controlo e aponto o dedo para ele.

- Escute aqui, seu infantil de merda. - Vocifero. - Não o facto de que seja lá um génio que não deixas de ser burro para essas questões.

Allan cerra os olhos me encarando desafiado. Ele se levanta para ficar no mesmo tamanho, mas sou mais alto que ele e posso o bater em segundos, mas é meu primo, o vi crescer, sei que anda um pouco revoltado não sei com o quê, mas ele precisa ouvir e falar menos e ser menos egoísta.

- Está achando o quê? - Ele me encara. - Foi você que estragou tudo, com essa tua obsessão de analisar todo o mundo como se fosse um inimigo.

- Eles são inimigos. - Esbravejo. - Pensa um pouco seu idiota, acha que aquela oferta toda, por meros materiais e ainda querer acrescentar é o quê?

- Já chega! - Meu pai intervém. - Vá se sentar.

Meu pai me olha e volto para a minha cadeira me sentando. Allan se senta também emburrado, sei que é passageiro, ele age sempre assim, imaturo e as vezes é bem irritante.

- Pai, o senhor sabe que eu não o fiz porque não fiquei confiante. - Falo para o meu pai, Taylor.

- Sei filho, Theo e eu também achamos a mesma coisa. - Diz meu pai. Suspiro aliviado, ele sempre me apoiou, foram poucos erros, mas ele me ensinou tudo o que sabe e eu estou usando e melhorando a cada dia.

HOPE - No Meio Da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora