thirteen; Luv in skool pt2

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   Eu havia acabado de desembarcar em Seul, ainda era cedo e eu ainda não tinha tomado café da manhã, Sejin hyung como sempre muito prestativo, sugeriu parar em uma cafeteria ali próximo.

   Quando o carro parou, Sejin desceu antes, para ter certeza de que o lugar não estava cheio. Apesar de se localizar em Hongdae, a loja de café era um lugar simples, porém bastante agradável.

   Quando passei pela porta um sino acima da minha cabeça tocou, chamando a atenção do funcionário do local, de cabeça baixa eu apenas segui atrás do meu manager, que me guiou até a mesa.

   O único funcionário ali se aproximou de nós, mesmo que não tivesse olhado para seu rosto, vi o modo como suas mãos estavam inquietas, denunciando seu nervosismo.

   Quando olhei pra cima, finalmente pude ver seu rosto e logo de cara eu o reconheci.

   Park Jimin que dividiu palco comigo em um concerto escolar, o mesmo Park Jimin pelo qual fui apaixonado durante o início do meu ensino médio, o mesmo Park Jimin que nunca esqueci desde os meus 17 anos, e aparentemente ainda faz meu coração palpitar.

— Posso anotar seus pedidos? — Ele disse se esforçando em nos dar um sorriso.

— Um chá de erva doce e um macchiato de caramelo, por favor. — Sejin tomou a frente, já sabendo da minha escolha.

   Ele sorriu, um sorriso sincero e satisfeito, anotou nossos pedidos e voltou a dizer — Vocês querem comer alguma coisa? Nós temos doces, pães...

— Apenas as bebidas. — Sejin o interrompeu.

— Trago em alguns minutos. — Ele se curvou diante de nós e voltou para trás do balcão.

   Quando voltou para a mesa, me entregou o macchiato e o chá para Sejin, nós trocamos as xícaras já que ele nos deu erradas.

   Eu já sabia que ele era o meu Jimin, eu só precisava de uma confirmação, que eu recebi logo depois ao ouvir a garota de cabelo verde chamá-lo pelo nome completo. Eu sei que existem muitos Park Jimin em toda Coréia, mas eu sei que é ele, tinha que ser ele.

   Com isso, eu precisava conseguir uma forma de vê-lo mais uma vez, sem a presença do meu segurança, então a ideia completamente estúpida de deixar meu celular alí, escondido o suficiente só pra que um funcionário achasse, passou pela minha mente e logicamente eu fiz.

   Durante o resto do dia eu continuei nervoso, planejado voltar lá na manhã seguinte com a desculpa de que havia esquecido meu celular, mas meu plano saiu de controle quando durante a noite eu recebi a visita do meu melhor amigo.

— Mas que droga Bambam!

— Eu não acredito nisso! Eu vou lá, pego teu celular, me preocupo de vir aqui nesse fim de mundo pra te entregar e é assim que tu me agradece?

— Mas eu deixei lá de propósito!!

— Mas eu não sabia, inferno!!

— Tudo bem, agora não adianta mais, meu plano foi por água abaixo mesmo. — Joguei o celular sobre a mesa e sentei irritado.

— As vezes eu acho que tu esquece quem escolheu pra chamar de melhor amigo.

   No dia seguinte Bambam me arrastou até a cafeteria com a desculpa de que eu precisava agradecer Jimin por ter encontrado meu celular, mas como ele disse pra mim, eu repeti.

— Acho que tu esqueceu quem escolheu pra chamar de melhor amigo, Bambam eu não consigo. Eu vou ter um treco!

— Ah mas consegue! Nem que eu te force a isso. — Nos aproximamos do balcão onde ele estava, então Bambam tossiu falsamente tentando chamar sua atenção, o que funcionou — Oi Jimin.

NEW CHANCE - pjm + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora