Judith Hunt Ballard

41.6K 1.5K 2.4K
                                    

28 de janeiro

Judith Hunt Ballard

Abri meus olhos e conseguia levemente ouvir o barulho do despertador, isso queria dizer que me celular estava em algum canto da casa.

Assim que levantei o olhar percebi que tinha um cara deitado na minha cama, ele estava de bruços e parecia estar no décimo quinto sono.

Gemi virando para o outro lado e sorri vendo a mulher dormindo, acabei me lembrando do que tinha acontecido ontem.

Suspirei saindo da cama e alcancei uma blusa larga na poltrona do quarto, vesti ela rapidamente e comecei a procurar meu celular.

Ontem eu tinha saído com minha amiga, Hannah, ela tinha conseguido um emprego novo e tínhamos virado até a manhã indo em festas.

Acho que foi na última festa que eu conheci os dois e viemos para minha casa, até onde eu me lembrava eles eram namorados.

Achei um celular e tirei do bolso, desliguei o despertador e vi que ela já tinha acordado, sorri tentando lembrar o nome dela...ou o dele.

-Que horas são?- ela perguntou.

-Nove.- coloquei o celular em cima da cômoda.

-Merda, Cole.- ela cutucou ele.

-Hum?- ele não iria acordar fácil.

-Eu vou tomar um banho enquanto vocês saem.- expliquei.

Entrei no banheiro e tranquei a porta, me aproximei da pia e apoiei minhas mãos nas bordas enquanto respirava fundo.

Fechei os olhos e comecei a sentir o dor de cabeça da bebida vindo, então abri o armário e peguei uma aspirina, tirei a blusa e abri o registro do banheiro.

A água quente começou a cair e gemi entrando embaixo do chuveiro, coloquei os cabelos para trás e fechei os olhos.

Peguei o shampoo ainda com os olhos fechados e coloquei um pouco na mão, fechei o registro com a mão livre e comecei a esfregar meus cabelos.

Rapidamente entrei na água de novo e lavei, minha aula só começava dez e meia, e como eu morava bem perto do campus, tempo não era problema.

Assim que terminei o banho peguei a toalha e passei pelo meu corpo enquanto espremia o cabelo e prendia em um coque.

Abri a porta do quarto e vi que não tinha mais ninguém, fui até o armário e abri a porta, assim que entrei peguei uma calça jeans e abri a porta espelhada de onde eu guardava as blusas.

Peguei uma blusa de mangas largas e voltei para o quarto jogando a roupa na cama, fui até a cômoda e abri a primeira gaveta pegando a calcinha.

Passei a calcinha de renda preta pelas minhas pernas e logo usei a toalha para secar meu cabelo, assim que terminei joguei ela em cima da poltrona e abri a segunda gaveta.

Peguei o conjunto da calcinha e afivelei o sutiã rapidamente, era um talento eu afivelar o sutiã rápido, mas também era um talento eu tirar ele mais rápido.

Vesti as roupas e peguei as botas que eu tinha usado antes, vesti rapidamente e desci as escadas despreocupadamente.

Olhei para a minha sala e então quando cheguei na ponta da escada pude ver a cozinha, e quem estava nela.

-Eu vou fingir que eu nem vi as pessoas que saíram daqui.- Link falou abrindo minha geladeira.

-A culpa não é minha se você insiste em vir aqui toda manhã.- sentei no banquinho.

-É assim que me agradece por trazer seu café?- ele colocou meu café na bancada e sorri o pegando.

-E o bolinho?- perguntei.

A Herdeira - Mafioso - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora