A Herdeira - Mafioso - Livro 2

Conversa - Parte 2

22 de abril

Judith Hunt Ballard

Abro a porta do meu quarto e vejo Gabe deitado de bruços e espalhado pela cama, ele deve estar cansado.

Meu pai disse que fez ele provar vários ternos e várias gravatas, o coitado deveria estar morto de cansado.

Tiro o casaco e coloco junto com a bolsa em uma poltrona, subo nas costas dele e senti enquanto massageio seus ombros.

Gabe se remexe e suspira dizendo que está acordado, um sorriso corre meus lábios quando ele pega uma das minhas mãos e entrelaça com a dele.

-Como foi o dia?- ele pergunta.

-Bom, me sinto nova em folha depois de todas as coisas que minha tia me fez fazer.- sorrio e balanço quando ele ri.- E o seu?

-Eu provei vários ternos.- ele explicou.- E a gravata azul não combina com meus olhos por que são verdes, então eu tenho que usar uma gravata verde.

-Vai ficar lindo de toda forma.- murmuro e ele vira embaixo de mim e então senta encostando o corpo na parede.

-Acho que seu pai me odeia.- ele apoia as mãos nas minhas coxas.

-Meu pai odeia todas as pessoas com quem eu saio.- me curvo.- Mas eu não acho isso.

-Não?- pergunta.

-Não, ele provavelmente que pagar de durão, conheço ele.- beijo sua bochecha.- pelo menos vocês tem algo em comum, torcem cegamente para os Kings.

-Ele tem bom senso.- explica e eu rio.

-Vamos brigar de novo.- reviro os olhos e ele começa a rir nos virando na cama e ficando em cima de mim.

-Tem algo melhor.- murmura.

-Ah, é?- mordo o lábio enquanto ele beija meu pescoço.

Levo as mãos até a camisa dele e a tiro rapidamente, Gabe começa a subir minha saia enquanto eu me concentro em beijar o pescoço dele.

Um gemido escapa de mim quando ele  aperta um dos meus seios e Gabe afasta o corpo um pouco me encarando.

-Está com dor?- pergunta preocupado.

-Não....sim, mas é como um inchaço.- explico.- Só fique longe dos...

-Meu deus!- meu pai grita.

Olho para o lado e vejo meu pai cobrindo o rosto, xingo baixinho saindo de baixo de Gabe e ajeitando minha saia.

-Espere que vocês estejam em casa canto do quarto quando eu abrir os olhos!- ele avisa e Gabe veste a camisa se afastando.

-Eu sabia que tinha esquecido algo.- falo cruzando os braços.

-Achou que trancar a porta não fosse importante?- ele pergunta.

Balanço a cabeça e meu pai me encara e depois a Gabe, tento sorrir quando ele abre espaço e mexe a cabeça.

-O jantar está na mesa.- ele explica.

-Podia ter batido.- vou na direção dele.- Fez isso de propósito.

-Ainda bem que fiz.- ele me encara e eu sorrio.

-Que fofo, ciúmes.- sorrio e beijo a bochecha dele.

Meu pai perde a pose e sorri, o que dá um alívio para Gabe que passa depois de mim, descemos as escadas e minha mãe está sorrindo.

Tyler me encarou com um sorriso divertido e bati na cabeça dele enquanto sentava no meu canto de sempre.

Meu pai chegou e Gabe sentou ao meu lado e perto dele, tinha medo que ele pudesse enforcar Gabe enquanto comia.