Capitulo 17-O bilhete

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O grande navio ia sobre o mar calmo.A vastidão do azul das águas era lindo.O sol estava nascendo ainda,surgindo no horinzonte.

Uma mulher estava se aproximando do deque do navio.Havia uma ave negra que ela levava sobre o braço na região do punho. Um corvo.Havia um papel preso nas costas da ave por uma fita azul que passava pelo peito do corvo duas vezes e terminava num lacinho .

- Você sabe o caminho, certo?Já fez isso várias vezes.

- Com certeza-respondeu a ave.

A mulher sorriu,estendeu para cima seu braço.

-Então vá.

A ave levantou vôo

A dona era uma mulher de estatura mediana,cabelos lisos,num corte Chanel, ruivos,olhos castanhos claros.

Era Noemi.A filha da senhora Mei.Vestia um vestido longo azul escuro que com um laço marcava bem sua cintura.

Voltava para casa.
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Na casa da senhora Mei. 8 horas da manhã.

A velha senhora saia de seu quarto. Determinada a fazer com que Amane e Nichika atendessem a seu desejo .
Havia uma expressão séria no rosto que parecia de um maracujá esquecido na graveta .Ela carregava um copo cheio de água na mão.

Hoje era dia de fazer compras.E ela não poderia perder as promoções que iam ter.

De repente,inesperadamente a velha erguer o pé e da um chute na porta do quarto da neta.A porta se abre .A menina dormia tranquilamente em seu futon sem a menor ideia de que a psicopata de avó estava se aproximando ,para fazer uma crueldade para sair da rotina.

-Nichika,hora de acordar-disse em tom alto e mexendo na neta com o pé. Mas nada.

"Ah então não vai acordar?"

Ela então erguer o braço, o qual segurava o copo, um sorriso largo surgi no seu rosto enrugado e flácido enquanto devagar vai inclinando o copo.

-AHHH,QUE DIABOS... -disse Nichika aos berros se erguendo cambaleando do seu futon.Passava a mão no rosto molhado,boa parte da frente de seu quimono de dormir agora se encontrava molhado e grudado ao peito.Ela abriu os olhos que instantes atrás estavam irritados por que água cairá neles.

-Hora de acordar,sua dorminhoca!

Nichika olhou a vó. Seu rosto estava ficando vermelho.Cerrou os dentes enquanto seus punhos se fechavam com força.

Quatro ideias vieram a sua mente.

A) Pular em cima da avó e mata enforcando(Não podia fazer isso) B)Joga a velha pela janela (Não tinha força) C)Da um tiro na velha ,bem na testa (Mas não tinha uma arma) D) Chamar pela mamãe.

" Quando estiver com raiva ,conte até dez" lembrava as palavras do pai.

-Então,menina se arrume para sair-disse a velha dando às costas.

-MÃEEE!

Amane não escutara o berro da filha que com certeza dava para escutar do outro lado da rua e com certeza não demoraria vir um vizinho para saber se alguém tinha sido distripado ali,pois estava no oitavo sono,prestes a cair da cama.

A velha adentrou o quarto dela ,agora tinha na mão sua bengala.Estava decidida a fazer discórdia. Havia sido um presente de sua filha Noemi,mas a senhora Mei não costumava usar devido acreditar se caísse, uma bengala não iria a ajudar a levantar.

Ela deu um sorrisinho maldoso que ia aumentando ao passo que se aproximava da filha adotiva e vendo que seu plano iria se concluir.

Ela ergueu a bengala e ...

Paf!Paf!

Uma bengaladas bem nas costas da dorminhoca,acordada de supetão,A mulher caiu de costas no chão assustada.

-O-O que que tá acontecendo?-perguntou se erguendo e posicionando seus punhos como se estivesse prestes a lutar com alguém- Que horas são...que ...

Ela olhou para sua mãe ignorou até saliva que escorria pelo canto da boca.Respirou fundo.

-NÃO PRECISA ME ACORDAR ASSIM!

A velha começou a rir.

-Vocês dormem demais e eu não poderia perder uma oportunidade dessas.

Amane se jogou na cama.Sua mãe adotiva era demais,tinha una disposição incrível para uma velha de 80 anos.

-ja,já estou pronta para sair....

Nove horas.

As três sairam de casa.Nichika ainda queria da um fim na avó .Amane andava meio encurvada para frente,devagar demonstrando o qual disposta estava naquela manhã.

De repente...

Paf!

-O que foi agora?-disse Amane escarlate de raiva com as mãos nas costas. A velha lhe dera una bengala.

A senhora Mei franziu a testa.

-Ande direito ou vai ficar com problema na coluna !

A Ubuyashiki resmungou algo enquanto apressava seus passos.Sabia que sua mãe estava certa mas estava sem um pingo de ânimo para fazer alguma coisa.

Nichika que segurava a mão da avó a contragosto teve uma bela imagem mental dando uma rasteira na avó. Mas sabia que se matasse ela ,o negócio ia ficar preto.

#

Uma hora e meia depois.As três voltavam carregando várias sacolas .

-Ufa! Minhas mãos estão doendo-disse Nichika deixando no chão o que trazia enquanto a vó caçava a chave para abria a porta em uma bolsinha.Ela esfregava uma mão na outra,de repente, ela se vira. Então é quando ver uma ave negra se aproximando. Não tinha como não saber que ave era.Um corvo .

-Olha ,mãe-disse a garotinha vendo que a ave estava muito mas perto.

Amane se virou.Observou a ave que agora pousava perto delas.

"Kagaya?"

A garotinha correu, se aproximou dela,começou a tirar a fita que amarrava a carta.

-Será do seu esposo?-perguntou a senhora Mei.

-Não ,acho que não. Aquela ave está com uma fita amarrada ao peito ,não fazemos isso.

As duas entraram,carregando suas coisas. Não demorou a garotinha voltava ,pegou o bilhete ,prendeu ele, entre seus lábios ,pegou suas coisas que havia deixado e adentrou a casa.Fechou a porta.

-Ah,vó é para a senhora.

A menina andou até a senhora que estava sentada no sofá e entregou o bilhete .

A senhora abriu.

" vejamos."

Ela leu em silêncio.

-Noemi escreveu que daqui 5 dias estará chegando .

"Aleluia,finalmente vou voltar para casa"pensou Nichika aliviada.

-Bom-disse Amane .

35 dias.

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