XXX - Flagrante

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Oi, bebês.

A Géssica do passado que está aqui. Eu não sei que horas estou soltando isso aqui, mas sei que estou bêbada, assim espero. Espero também que o ano novo seja melhor que o natal. Senhor, eu preciso que seja.

Enfim, eu só vim dizer que não me matem pela expectativa criada, eu também queria o que vocês querem, mas precisava fazer isso. Kkkkkkkkk

Boa leitura e sobretudo, um bom ano a todos. Saibam que vocês fizeram meu ano um pouquinho suportável. Espero que 2021 nos traga tudo de bom que 2020 não trouxe. Saúde a todos, porquê se tem uma coisa que aprendemos, é que se tivermos saúde o resto é só detalhe, a gente dá um jeito e corre atrás. Obrigada pela companhia nessa corrida. ♥️

Comentem, votem, me sigam no twitter.

Beijos.

TT: @umamabs

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POV Rafaella

- Então, você aceita? – O sorriso dela não me dava uma resposta, eu não teria só um sorriso como resposta. Ela parecia está um pouco em choque e eu, que tinha bebido, não sentia mais nem um efeito do álcool de tão nervosa que ela estava me deixando com a reação quieta dela. Ela só conseguia sorrir e segurar minhas mãos que agora estavam em sua cintura, eu estava prestes a chacoalhar o seu corpo pra fazer ela me responder. Mas ela foi mais rápida e em um impulso sua boca estava na minha, de um jeito carinhoso, cheio de amor, mas tão apressado e afobado, que estava mexendo comigo de um jeito que não era muito certo que fosse no quintal da minha casa.

- Eu sou sua, meu amor, a resposta vai ser sempre sim pra você. – Ela estava ofegante e seus lábios só se afastando pra me responder e logo em seguida já estavam em meu pescoço. Fechei forte os meus braços em volta da sua cintura e a tirei um pouco do chão, um grito baixo escapou da minha garganta, não só pela felicidade em está ouvindo o seu sim, mas também porque passamos da fofura a safadeza em dois segundos porque eu senti seus dentes arrastarem pela minha pele atiçando a minha sensibilidade nos lugares em que ela passava. – Você tá cheirosa, não pode fazer isso. Ficar cheirosa assim perto de uma mulher grávida, eu fico com desejo.

A risada veio, não consegui evitar. Em um minuto ela me deixava nervosa, depois me fazia sentir um tesão absurdo só pro ter sua boca na minha pele e em seguida, sem intervalo, eu estava rindo de alguma coisa boba que ela falava. – Se tem um desejo que eu posso satisfazer é esse, meu amor. Mas vamos pro quarto, alguém pode ver a gente aqui. – Segurei ela pela mão e sai levando ela até o meu quarto. Não demorou muito e eu já estava sentada na cama com ela no meu colo.

Me afastei um pouco pra tirar minha blusa, passei minhas mãos pelas suas coxas e as subi por baixo do vestido solto que ela vestia, fiz ela se livrar dele e seus seios ficaram livres, na altura da minha boca, ela não segurou o gemido quando eu tentei colocar um deles todo na minha boca. Minhas mãos ficaram espalmadas em sua bunda, eu apertada e fazia o seu corpo roçar no meu e ela estava tão molhada que eu conseguia sentir através da calcinha quando o roçar alcançava o meu ventre. Eu estava tão envolvida no tesão que era ter aquela mulher em cima de mim, que não tive tempo de perceber nada, só ouvi o grito que veio da porta.

- OH, MEU DEUS, ME DESCULPEM. – E só então percebi que a porta não estava trancada e dona Genildinha tinha aberto e fechado como um foguete.

- Rafa, sua mãe entrou aqui. – Gizelly falou baixo em meu ouvido e não era por causa do tesão, ela tinha se assustado e estava agarrada em mim, com as pernas e os braços em volta do meu corpo, parecendo um tamanduá.

- Sim, ela entrou. – Ela continuou agarrada em mim e seu rosto estava enterrado no meu pescoço. – A gente não tinha fechado a porta?

Ela levantou o rosto e me olhou brava. – Se tivesse fechado, eu não ia ter que ficar enclausurada nesse quarto pro resto da vida. Porque eu não vou sair em momento nenhum desse quarto sabendo que sua mãe viu a gente assim. – Eu não consegui segurar o riso e ganhei um tapa no ombro. – Você tá rindo porque? Eu não sei nem se minha mãe sabe que eu transo. Aí a sua me pega sem roupa no seu colo e você ri?

- Desculpa, bebê. Mas acho melhor a gente se vestir, caso ela volte. – Ela pulou do meu colo e pegou o vestido que estava no chão, vestindo mais rápido do que tinha tirado e eu só conseguia rir do jeito envergonhado dela.

Ela sentou do meu lado me entregando a minha blusa e ficou quieta por um tempo. Mas me encarou quando eu levantei e estendi a mão pra ela segurar. – Eu estou falando sério, Rafaella. Eu não vou sair desse quarto.

- Linda, se você ficar aqui, minha mãe vai entrar de novo. Mas dessa vez vai ser com um chinelo na mão pra te arrastar lá pra fora. – Eu falei com um sorriso no canto dos lábios e deixei ela decidir o que seria melhor. – Ou eu posso ficar aqui também, a gente tranca a porta e continua de onde parou.

- Não, cortou o tesão. Tô parecendo um deserto e vou continuar assim por bastante tempo. – Ela pegou minha mão e levantou a contragosto, eu passei meu braço sobre o seu ombro e voltamos pra festa.

...

POV Gizelly

Eu não estava brava com Rafa, eu também tinha sido culpada por não ter fechado a porta, mas eu estava com tanta vergonha do flagrante que dona Gege nos deu, que a única coisa que eu fiz quando voltamos pra festa foi abraçar Rafa e enfiar meu rosto em seu pescoço. Mas o lugar seguro não durou muito tempo, porque eu escutei a voz da mãe dela nos chamando e meu rosto ficou em brasas no mesmo minuto.

- Eu só não vou dar uma bronca n'ocês duas por estarem fazendo safadeza durante a festa porque eu já fui jovem e sei como são as coisas. – Ela falou rápido quando me afastei um pouco do abraço de Rafa.

- Mãe! Cê devia ter batido na porta. Evitava o constrangimento.

- Qual a culpa que eu tenho se vocês parecem duas adolescentes? Tranquem a porta da próxima, não foi a primeira vez, nem vai ser a última que entro no seu quarto sem bater. – Eu estava calada, preferia não interagir nessa conversa, se eu falasse qualquer palavra, iria demonstrar o quanto estava envergonhada com o que tinha acontecido. Mas dona Gege não ia me deixar ficar quieta, ela não estava nem aí pra minha vergonha. – E aí, minha filha, o que ela queria com você lá no pomar além de te seduzir? – Se ela soubesse que eu que seduzi a filha dela, não estaria fazendo essa pergunta. Eu queria rir, mas lembrei que eu tinha começado tudo e a culpa era minha de estar nessa situação.

- Ela me pediu em namoro. – Eu sorri pequeno e olhei de lado pra Rafa que ria de volta pra mim. – E eu aceitei.

- Meu Deus, eu interrompi a comemoração. Então, agora a gente tem que comemorar em dobro. – Eu me assustei e olhei pra Rafa que também tinha arregalado os olhos. Mas a mãe dela continuou e nos tranquilizou. – Vamos beber e dançar até o dia amanhecer.

- Eu não posso beber, Dona Gege.

- Mãe, a Gi tá grávida. – Rafa se adiantou.

- Eu vou ser vó? Mas como? Não, não importa, eu vou ser vó de novo. – Eu não esperava por essa reação, mas parece que Rafa sim.

- Vai. Mas a família toda não precisa saber, tá? O Tato e a Dani já sabem, amanhã quero contar pro meu pai. Mas por enquanto é só, não quero deixar a Gi desconfortável. – Eu só me dei conta de que ia ser abraçada quando senti o choque do corpo de Dona Gege contra o meu, o aperto quase me sufocou.

- Então, agora eu vou beber e comemorar por você e por esse neto aí dentro. – Ela saiu em direção ao palco depois de abraçar Rafa da mesma maneira esmagadora que me abraçou há pouco.

Puzzle - GiRafaOnde histórias criam vida. Descubra agora