POV Rafaella
Não tinha jeito, eu queria aquele beijo e ao sentir o carinho em meu rosto não pude mais adiar. Mantive o silêncio que tinha se instalado entre nós, os únicos sons que eu conseguia ouvir era a minha respiração que já estava completamente descompassada e o meu coração que parecia bater em meus ouvidos de tão forte que estava.
"Assuma o controle, Rafaella, você não é nenhuma adolescente. Tome as rédeas da situação."
Foi o que eu pensei no momento em que aproximei meu rosto do dela, eu já tinha feito isso uma vez, não devia ser tão difícil fazer de novo. A única diferença é que eu estava bem mais bêbada que hoje. Por mais que já tenha bebido quase uma garrafa inteira de Gin, acho que a expectativa do que poderia acontecer, tinha me deixado sóbria o suficiente para saber o que estava fazendo.
Eu não precisava me conter, meus lábios já estavam nos dela e nós demos início a um beijo cuidadoso, sem pressa. Sua mão em meu rosto não demorou a ir até a minha nuca, seus dedos entraram em meu cabelo, prendendo-os entre eles, me fazendo aproximar mais um pouco dela e aprofundar mais o beijo. Eu não sabia muito bem onde por as mãos, eu só sabia que queria tocá-la, e como se aquilo fizesse parte da minha rotina, levei minhas mãos até a sua cintura e fiz o seu corpo vim de encontro ao meu, a fazendo ficar entre as minhas pernas, com seu corpo sobre o meu.
Eu senti seus lábios formarem um sorriso enquanto ainda estavam nos meus e quase protestei quando ela se afastou, mas ao senti-los em meu pescoço, o protesto virou um gemido baixo que a encorajou a continuar. Procurei mais contato com sua pele, o tecido fino de sua blusa não era mais uma barreira, eu tinha minhas mãos em suas costas, por baixo dela. Quando seus lábios desceram do meu pescoço ao meu colo, eu tive um breve momento de lucidez.
- Gi, eu nunca... - Falei com a voz rouca, fazendo ela levantar a cabeça e me olhar confusa. - Eu nunca transei com uma mulher antes. - Expliquei.
Ela me deu um selinho, colocou uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha e me olhou com um sorriso no canto dos lábios. - Nunca é tarde pra uma primeira vez. - Eu sorri sem graça e ela aproximou seus lábios dos meus mais uma vez e falou com eles quase colados nos meus. - Mas se você tiver insegura com isso, a gente pode parar. - Deixou outro selinho e me deu o seu melhor sorriso. Era impossível resistir aquele sorriso, minhas pernas envolveram a sua cintura e minha boca procurou a sua novamente. Essa era a resposta, eu não queria parar.
Quando dei por mim, meu vestido estava completamente aberto e meus seios expostos, a sua disposição. Sua boca foi de um para o outro, instigando, e eu tive certeza, nunca me senti tão excitada quanto naquele momento. Ela já tinha se desfeito de sua blusa e minhas unhas estavam cravadas em suas costas.
Suas mãos passeavam pelo meu corpo e quando ela ficou de joelhos na minha frente, eu pude ver o quanto aquela mulher era gostosa. Seus olhos passeavam pelo meu corpo e cada parte dele queimava esperando pelo contato com as suas mãos, que logo veio nas laterais do meu quadril, com dois dedos de cada lado, ela tirou a minha calcinha, sem tirar os olhos dos meus. E aqueles olhos castanhos estavam cheios de promessas, me dando vários spoilers do que poderia estar por vim.
O restante de suas roupas foram parar em qualquer lugar, junto as minhas e por um segundo pude admirar aquele corpo, minhas mãos foram mais atrevidas do que antes e seus seios foram os alvos, um gemido seu escapou enquanto eu chupava e mordia o seu pescoço. Procurou a minha boca novamente e dessa vez o beijo era intenso, tinha urgência e desejo nele. A mão que estava em um de meus seios desceu até o meio das minhas pernas, ela apertou a parte interna da minha coxa e só roçou a ponta dos dedos na minha buceta, mas logo ela massageava meu clítoris com precisão, ela sabia exatamente em que lugar tocar e estava me enlouquecendo.
- Gi, por favor... - Falei baixo em meio a um gemido, minhas pernas envolviam a sua cintura e eu senti que ela entendia o que eu queria quando seu dedo estava dentro de mim, me fodendo, ela praticamente adivinhava o jeito que eu gostava e o fazia.
Eu estava quase atingindo o ápice quando ela desceu com a boca pelo meu corpo e começou a me chupar, no mesmo momento em que colocou mais um dedo em mim. Sua língua, seus dedos, em pontos distintos, sabendo o que estava fazendo e como fazer. Foi intenso quando meu corpo inteiro tremeu e eu me desfiz em sua boca, eu gozei e ela continuou lá, me chupando até meu corpo dá o ultimo espasmo.
Meu peito subia e descia devido a minha respiração, que mesmo depois continuava descompassada. Senti o meu gosto em seus lábios quando ela me beijou, dessa vez era calmo e carinhoso. Eu corei e sorri envergonhada quando ela me chamou de gostosa com a voz baixa, ainda com os lábios colados nos meus.
POV Gi
Já passava das 10h quando eu acordei, com um pouco de dor de cabeça pelo excesso de cerveja da noite anterior. Passei a mão pela cama e ela estava lá, não tinha sido um sonho, nós transamos e o gemido dela tinha se tornado o meu novo som preferido. Eu ainda estava de olhos fechados, mas um sorriso havia se formado em meus lábios.
- Bom dia. - A voz rouca e preguiçosa de sono me fez despertar de verdade e abrir os olhos, pra encontrar os verdes me observando com atenção. - Do que está rindo?
- Bom dia. - Eu estava sem graça por ter sido pega sorrindo feito idiota. - Só lembrando de ontem. - Fui sincera e vi o sorriso dela se formar também enquanto ela se ajeitava na cama e sentava ao meu lado.
- Foi inexplicável. No fim foi bom você ter levado um bolo das meninas.
Eu estava em dúvida se contava pra ela que achava que a Manu tinha feito de propósito. Aquela baixinha era muito astuta quando queria aprontar algo e no pouco tempo que eu a conhecia, já dava pra saber bem.
- Rafa, eu acho que a Manu armou pra gente. - Falei enquanto me ajeitava em seu colo, deixando meu corpo entre as suas pernas, envolvendo sua cintura com meus braços e colocando minha cabeça na sua coxa.
- Então, precisamos agradecer a ela assim que possível. - Ouvi ela falar depois de soltar uma risada baixa. - A Manu é impossível, acostume-se. Se ela nos quiser juntas, ela vai fazer a gente ficar juntas de algum jeito.
Ela começou um cafuné gostoso que me fez ter vontade de dormir de novo, mas o seu celular começou a tocar e me fez levantar um pouco a cabeça. Ela atendeu parando o cafuné, eu peguei a mão desocupada dela e a fiz voltar com o cafuné.
- Oi, Maria Manoela. Você não morre mais. - Ela falou sorrindo. - Nã-não, só estava pensando em você. - Ela se atrapalhou com a resposta e gaguejou. Eu sou enfiei minha cabeça entre sua cintura e sua coxa e comecei a rir. Ela ficou em silêncio escutando o que a Manu estava falando. - Que horas são? Acabei de acordar. - Ela esperou a resposta e falou em seguida. - Meio dia mais ou menos eu chego por aí. Tchau. Beijo.
Ela desligou e deu um tapinha de leve na minha cabeça, pra chamar minha atenção.
- Preciso ir. A Manu tá convidando a gente pra ir almoçar lá.
- A gente? - Arqueei a sobrancelha em dúvida.
- Sim, ela disse que te mandou mensagem.
- Meu celular ainda está desligado. E eu queria ficar aqui na cama preguiçando.
- Não, não, ela tá querendo se redimir pelo bolo que te deu ontem. Tá se sentindo culpada. - Ela falou e eu me sentei pra deixar ela levantar e ir em direção ao banheiro, ela estava sem roupa e eu pude reparar mais uma vez no seu corpo. - Para de babar, Tichela. - Ela falou rindo quando chegou na porta do banheiro. Ela era a mulher mais linda e sexy que eu já tinha visto e ela sabia disso e sabia também do efeito que ela causava em mim.
Quando meu transe passou fui procurar meu celular, e quando liguei, tinha várias mensagens de Marcela, que foram ignoradas, e uma mensagem de Manu se desculpando e me chamando pra almoçar na casa dela. Respondi dizendo que estava tudo bem e perguntando que horas devia chegar.
Eu pensei que seria mais fácil escrever safadeza. 🤦🏻♀️ Kkkk mas veio aí e espero que gostem, pq eu até cansei escrevendo. Depois tem mais. 😌
Mesmo esquema de sempre: Vota, comenta, me segue no twitter, me fala o que achou.
TT L: @umamabs😘😘😘
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Puzzle - GiRafa
FanfictionGosto de pensar que nossa vida é um grande quebra cabeça, formado por vários outros pequenos - trabalho, família, amigos, amor - e eles são cheios de pecinhas, cada uma com um formato e tamanho diferente, que com o passar do tempo vão se encaixando...