XII - Bom dia, linda.

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DEVE SER HORRÍVEL DORMIR SEM MIM 🎶

Já deram streaming pra lenda hoje??? Eu já fiz meu trabalho. E a música está na minha cabeça há dias. Kkkk

Enfim, vou precisar que ouçam uma musiquinha quando ela aparecer no meio do capítulo, não é a da Manuzinha, mas vocês vão gostar, tá bem boiolinha. 🥰

Votem, comentem, me animem pra eu conseguir escrever o próximo capítulo. ><

E me sigam no twitter.
TT: @umamabs

Boa leitura, bebês. 😘

POV Rafaella

Quando tentei virar o corpo pro lado na cama, senti que não estava sozinha e sorri ao sentir um braço delicadamente envolver a minha cintura. Estava de conchinha com Gi e estava muito confortável com isso. Eu poderia ficar assim na cama com ela o dia inteiro, mas minha cabeça reclamou da ressaca e meu estômago também reclamou alto e eu fiquei com medo de ela ter acordado com o barulho, mas não foi dessa vez, ela continuava a ressonar na minha nuca e eu continuei com um sorriso no rosto. Precisava levantar, precisava de um remédio e algo para comer também, então tirei o braço dela da minha cintura devagar, para não a acordar e levantei indo em direção ao banheiro. Fiz todo o processo de higiene matinal tentando não fazer barulho e em seguida sai do quarto na ponta dos pés.

Ao abrir a porta do quarto dei de cara com um pequeno sujeito me olhando de baixo pra cima. Levei meu dedo indicador até a boca e pedi pra que ele fizesse silêncio enquanto fechava a porta atrás de mim.

- Shiiiiu. Você deve ser o Jackinho. Mas você não quer acordar sua mãe, certo? - Fiquei de joelhos e o segurei quando ele pulou em meu colo, abanando o rabo e tentando lamber o meu rosto. - É um rapazinho muito obediente. - Fiz carinho em sua cabeça e levantei com ele em meu colo. Fui até a cozinha e quando o coloquei no chão, ele foi até a vasilha de ração e logo que encontrei onde ficava, servir um pouco da sua comida e ele não me deu mais atenção porque estava muito ocupado comendo. - Muito bem, eu preciso comer também. Mas antes preciso encontrar algum remédio pra essa dor de cabeça. Você sabe onde está? Não tive resposta, obvio, mas logo encontrei uma caixinha com remédios dentro do armário e tomei um deles.

- Café, é disso que eu preciso. - Não demorei a encontrar todas as coisas que precisava pra preparar um café da manhã caprichado. Enquanto o café era preparado na cafeteira, eu fiz torradas e fiz ovos mexidos. Tinha suco na geladeira, então não precisei fazer. Encontrei uma bandeja no armário e seria perfeito para o que eu queria fazer. A preparei com dois copos de suco, duas xícaras de café, as torradas e ovos mexidos.

Levei a bandeja até o quarto, a coloquei na cama e procurei meu celular pelo quarto. Ela continuava a dormir tranquilamente, não dava nem sinal de que iria acordar tão cedo, mas se ela demorasse, o café iria esfriar. Ao achar o celular, coloquei uma música pra tocar baixinho.


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Música:
Leoa - Pedro Salomão
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Engatinhei na cama e fiquei o mais próximo possível do seu ouvido.

- Acorda, leoinha, vai rugir lá fora, te dei dez minutinhos, já faz meia hora. - Cantei junto com a música, beijei o seu rosto e vi ela sorrir ainda com os olhos fechados. A música continuou e eu sentei na cama quando vi ela abrir os olhos ainda sorrindo.

- Bom dia. - Sua voz rouca me deixava arrepiada só com um bom dia e eu amava isso. - Oi, bebê. - E a preguiça estava incorporada na voz arrastada.

- Bom dia, linda. Eu fiz café pra gente. - Quando ela ouviu o que eu falei levantou um pouco a cabeça e me olhou incrédula.

- Você na cozinha? - Ela sorriu enquanto se ajeitava na cama e sentava ao meu lado, olhando a bandeja que estava na cama.

- Eu posso te surpreender de diversas formas, Gi. - Deixei um selinho em seus lábios e ela reclamou porque não tinha escovado os dentes ainda.

- Deixa eu ir ao banheiro, já volto. - Ela levantou e correu para o banheiro, demorando pouco lá e voltando rápido.

Sentou de novo ao meu lado e me deu um selinho demorado, fazendo carinho em meu rosto com aponta dos dedos. Separou os seus lábios dos meus e foi direto pra bandeja pegar a xícara de café, tomando um gole dele e abrindo um sorriso enorme.

- Vamos, pegue o seu, vamos ficar loooooucas de café. - Eu peguei o meu café e tomei um gole. Ela começou a comer uma das torradas e deu uma garfada nos ovos. - Eu estou morrendo de fome. - Ela falou de boca cheia e eu ri da afobação dela comendo.

- Por falar em ficar louca... - Eu comecei quando também peguei uma torrada. - Achava que ontem tinha sido um sonho, até acordar com sua mão na minha cintura. - Ela sorriu e eu fiquei sem graça porque sabia que tinha dado trabalho.

- Você estava engraçada ontem.

- Eu lembro de ter falado uma coisa antes de dormir. - Comecei e ela só balançou a cabeça ainda com a boca cheia. - Eu conversei com a minha mãe sobre ter ficado com uma mulher.

- Sim, você me falou ontem, mas apagou logo em seguida e não falou mais nada.

- Eu não queria ter apagado, deve ter ficado curiosa. - Um sorriso pequeno se formou em meus lábios e eu peguei o suco e tomei um pouco antes de continuar. - Ela foi perfeita, Gi. Primeiro disse que já sabia, não de você, é claro, mas sabia que a qualquer momento aquela conversa iria acontecer. Por isso eu estava tão animada ontem, precisava comemorar. Só acho que me empolguei um pouco com as doses de tequila.

- Tá tudo bem, Rafinha. O que importa é que está tudo bem com vocês depois de você ter contado e que você se divertiu ontem. Que bom que sua mãe foi legal com você. - Ela falou colocando a xícara na bandeja quando terminou de tomar todo o café. Sua mão foi até a minha e nossos dedos se cruzaram, ela fez carinho em minha mão.

Seus olhos encontraram os meus e encontrei tanto carinho neles que não consegui manter o olhar, eu a abracei e me aninhei em seus braços. Nós ficamos assim por um tempo, estar em seus braços fazia eu me sentir confortável, segura.

- Ontem quando a Bia chamou todo mundo pra pool party, ela estava falando sério? - Ouvi a pergunta enquanto sentia sua mão entre meus cabelos, me fazendo um cafuné. - Porque se for, eu ia amar uma piscina hoje.

- Acredite, a Bia nunca brinca quando o assunto é fazer festa. Ela sempre está disposta. E nós podemos ir até lá e ajudar ela a concretizar a ideia. - Meus olhos encontraram os dela novamente, mas logo se prenderam em seus lábios e eu não dei tempo pra ela responder. Meus lábios foram até os dela e iniciei um beijo calmo, que aos poucos foi se intensificando enquanto minha mão passeava pelo seu corpo. - Mas a gente só precisa ir mais tarde, temos bastante tempo ainda.

Puzzle - GiRafaOnde histórias criam vida. Descubra agora