Oi, meus amores. 🥰
Espero que vocês gostem desse capítulo tanto quanto eu gostei de escrever. ♥️Não é o fim ainda. Mas eu queria muito agradecer por vocês terem me acompanhado por esse tempo todo. Muito obrigada mesmo. Vocês melhoram o meu dia quando eu consigo atualizar e isso é impagável. 🥰
A manip da capa do capítulo é da @_bicalimann_ o trabalho dela é muito perfeitinho.
Boa leitura. 😌
TT: @umamabs
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Dez meses depois...
POV Gizelly
Estávamos prontas pra dormir. Nós tínhamos acabado de dar banho nas meninas. Elas estavam na cama, esperando pelas mamadeiras para que pudessem dormir. Liz brincava com uma girafinha de brinquedo que a Manu tinha dado de presente, enquanto Ana observava uma peça de roupa delas que eu tinha esquecido sobre a cama. Quando vi, ela estava com a calcinha cheia de babados nas mãos, tentando a todo custo colocar na cabeça. Talvez ela tenha achado parecido com o chapéu de praia que elas usaram durante o fim de semana. Tentou muitas vezes colocar na própria cabeça e depois tentou colocar na cabeça da irmã. Eu estava rindo daquilo, estava sendo expectadora daquela cena fofa entre elas.
- Meu amor, isso não é um chapéu. É uma calcinha, o chapéu está guardado. – Eu falei segurando o riso, mas não adiantou muito. Ela tentava colocar o chapéu nela, olhava pro espelho séria, concentrada até, depois tentava colocar na cabeça de Liz mais uma vez, que deixava a irmã fazer o que quisesse. Eu não corrigi mais, aquilo era muito fofo, deixei elas com sua missão e peguei o celular pra gravar.
Rafa estava observando tudo da porta, com uma mamadeira em cada mão, um sorriso bobo estava em no canto de seus lábios e enquanto eu gravava as meninas mudei o foco da câmera, dei zoom naquele sorriso. – Eu amo vocês. – Ela silabou sem fazer som, ela não queria atrapalhar a brincadeira das meninas, mas mesmo assim ela chamou atenção das duas.
- Ma. Ma. Ma. Ma. – Foi o coro familiar que se formou dentro do quarto quando elas a viram. A concentração de antes virou um caos, elas estavam eufóricas com a presença da Rafa, ou talvez fosse o que ela tinha nas mãos. Eram duas comilonas e assim que pegaram as mamadeiras, deitaram na minha perna pra encher os buchinhos de leite.
Os pezinhos das duas batiam nas pernas da Rafa quando ela deitou ao nosso lado na cama. – O fofurômetro explodiu aqui, né? - Ela falou baixo enquanto me puxava para encostar em seu peito. - Elas estão crescendo muito rápido. - O cafuné que ela começou a fazer em meus cabelos me fez relaxar instantaneamente. - Tá ansiosa?
Meu olhar respondeu a pergunta dela e eu pude ouvir uma risada baixa. – Eu não estou pensando no assunto pra não ter um surto. – Falei baixo e um sorriso nervoso se formou em meus lábios.
- Quando eu desci para pegar as mamadeiras a Manu estava na recepção da pousada distribuindo ordens pra todo lado. Nós temos sorte de ela ser do tamanho se um guinomo de jardim, senão todos os funcionários já teriam corrido de medo dela.
- Eu tenho medo dela quando assume o papel de mandona, pena da Taís nessas horas. Ou talvez não, vai ver ela gosta de receber ordens. – Falei segurando o riso e recebi um tapa leve no braço.
- Olha o que você está falando, as gêmeas estão ouvindo. – Rafa me recriminou.
- Eu não falei nada demais. Elas ainda não entendem duplo sentido. – Falei com a língua entre os dentes.
- Logo vão começar a entender, elas estão crescendo rápido demais. E se forem inteligentes igual a mãe delas, então... – Ela falou orgulhosa e eu só consegui alargar o sorriso enquanto olhava pras meninas terminando de tomar as mamadeiras.
Ela fez um carinho no meu rosto e me puxou para um selinho demorado que foi interrompido por duas garotinhas engatinhando na cama e se aninhando entre nós logo que acharam um lugar confortável o bastante.
- Eu acho que essas mocinhas querem dormir. – Eu baixei um pouco o tom da minha voz e encostei minha testa na de Rafa e deixei mais um selinho em seus lábios. – Vou tomar um banho e já volto, tá? Aí a gente coloca elas no berço e podemos usar nossa última noite como namoradas para você fazer cafuné, me encher de beijinhos e me tratar como o neném que eu sou.
- Certo e o que eu ganho nesse processo? – Ela me deu outro selinho.
- Amanhã eu sou toda sua, pra fazer o que quiser. Hoje tem crianças no recinto. – Ouvi sua risada baixa, e continua sendo o som mais lindo que eu já ouvi na vida. – Então, nós só vamos fazer cafuné e dormir mesmo.
– Vai logo, quando voltar, elas já vão estar dormindo e no berço. – Deixei mais um beijo rápido em seus lábios e corri pro banheiro, eu só queria voltar logo.
...
Ao sair do banho as meninas estavam dormindo tranquilamente e Rafa estava deitada mexendo no celular, ela estava concentrada e não me viu sentando ao seu lado na cama, mas assim que percebeu minha presença ela se assustou e muito rápido bloqueou o celular. – Que medo foi esse? Tá me traindo já véspera do nosso casamento, Rafaella? – Tentei deixar o tom leve, mas eu estava mesmo curiosa para saber o que ela tava me escondendo.
- Não me ofenda, Gizelly. – Ela me olhou e eu pude ver que ela estava mesmo se sentindo ofendida. – Eu estava terminando de revisar meus votos. E eu não acho que você deva ler antes da hora.
- Os votos? – Eu perguntei mordendo meu lábio inferior, lembrando que na correria eu não tinha parado pra pensar sobre isso. Ela só me confirmou com um sinal positivo, estava emburrada.
- Você esqueceu, Gizelly? Sério? – Ela perguntou estreitando os olhos.
- Claro que não. Está tudo aqui. – Apontei com o dedo pra minha cabeça. – Na minha cabecinha. – Eu sorri e ela continuou me olhando estranho. – Você tá me devendo um cafuné. – Me ajeitei na cama, me aninhando contra o corpo dela, pegando a sua mão e colocando na minha cabeça.
- Você não tá merecendo cafuné. – Ela tirou a mão e virou de costas pra mim.
Me encaixei no corpo dela, formando uma conchinha e levei minha mão até os cabelos dela e comecei a fazer um cafuné. – Então eu faço em você. – Ela não me respondeu, mas senti seu corpo relaxar perto do meu, e eu sabia que estava desculpada pelo esquecimento. – Eu te amo. – Sussurrei com meu rosto encaixado em seu pescoço e senti sua pele arrepiar. Ouvi um riso baixo escapar e sorri também, deixando um beijo em sua nuca.
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Puzzle - GiRafa
FanfictionGosto de pensar que nossa vida é um grande quebra cabeça, formado por vários outros pequenos - trabalho, família, amigos, amor - e eles são cheios de pecinhas, cada uma com um formato e tamanho diferente, que com o passar do tempo vão se encaixando...