X - O melhor sempre fica por último.

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Oi, bebês.

O recado vem diferente hoje, está no começo porque eu vou usar uma música pra ilustrar o capítulo. Talvez faça isso mais vezes, mas vou avisar aqui no começo sempre. Dessa vez não tem hora pra ouvir, então, pode da play agora e curtir a música e a leitura.

Obrigada pelo carinho, tá?
E já sabem: votem, comentem o que estão achando e vão me dá biscoito no twitter também.
TT: @umamabs

Beijo e até logo. 😘

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Música:
Falei de você pra minha mãe - Elana Dará
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POV Gizelly

Eu passei mal logo cedo, eu tinha certeza que meu corpo estava reclamando do excesso de trabalho, mas infelizmente, eu não estava em uma posição que me dava alternativa a não ser correr de um lado para o outro feito uma louca. De manhã decidi ficar na cama, não consegui tomar café, nada descia. Mais tarde, no almoço, consegui comer, porém sem exageros. Continuei na cama durante a tarde e quase decidir desistir de ir ao show, mas eu queria muito encontrar com todas as meninas. Elas tinham virado meu suporte aqui em São Paulo, elas não, a Manu. E ela queria minha presença lá, então eu iria, nem que só ficasse um pouco. 

O combinado era ir até a casa da Manu para então ir ao show. Mas como eu demorei a ficar pronta, mandei uma mensagem falando que ia direto para a casa de show e como eu não estava me sentindo muito bem durante o dia, eu iria no meu carro, pois não ia beber. 

Ao chegar lá, mandei uma mensagem pra Tampinha, que não demorou a ir me buscar na entrada do show. Se tinha uma pessoa a vontade naquele lugar, era a Manu. Ela conversava com as pessoas da produção e mesmo que as vezes parecesse um pouco introspectiva em outros ambientes, naquele ela era a dona de tudo. E eu sorri com o meu pensamento. 

- Tá rindo do quê, Titchela? – Ela perguntou quando viu a minha cara de boba.

- Você vira um mulherão quando está nesse meio. – Eu falei orgulhosa e ela deu um sorriso meio tímido. – Sério, eu preciso ir a um de seus shows, preciso te ver nesse meio quando for um seu. 

- Você vai, Gi. No primeiro show aqui em São Paulo, você vai estar no palco comigo. Te quero pertinho. 

Fomos levadas até a área VIP. Luiza e Maurílio iam tocar antes de Gabi e por isso ela estava lá com as meninas e quando me viu, correu em minha direção e se jogou em meus braços. Eu ri do jeito animado da menina e retribui da mesma forma. 

- Ôh, Gi. Se ôce não aparecesse eu ia ficar, chateada, viu? – Ela falou com aquele sotaque e jeito de menina.

- Eu fui intimada, acho que poderia acontecer um homicídio se eu não aparecesse. – Falei rindo. 

- Culpada. – Manu levanta as mãos em sinal de rendição. 

- Obrigada, Manuzinha. Eu gosto da Gi, quero ela sempre nas nossas reuniões. Engraçada demais...

Enquanto Gabi falava sem parar meu olhar cruzou com os olhos verdes que me observavam de longe com um sorriso no canto dos lábios. E eu me dei conta de que as ameaças de Manu não eram nada quando comparadas a vontade que eu estava de ver aquele sorriso que iam até os olhos dela. Um vestido vermelho de alça caia em seu corpo como se tivesse sido feito sob medida, seus cabelos castanhos caiam sobre os ombros e emolduravam o conjunto perfeito que era o seu rosto. 

Puzzle - GiRafaOnde histórias criam vida. Descubra agora