Capítulo 6 🦋

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Michelli...

Hoje é o dia que o meu pai vai fazer o baile em homenagem a minha volta pro morro, pior que eu nem tô animada, vai entender né. Hoje fui visitar a minha vó e a Gabi, a filha dela tá muito linda, vai dar um trabalho pro RD.

Confesso que queria ver o corno do Matheus, saber se ele mudou, e se ele melhorou. Saí dos meus pensamentos com a maluca me mandando ir logo tomar banho, apressada que fala né?.

Peguei minha toalha e fui pro banheiro, tirei minha roupa, liguei o chuveiro e deixei aquela água geladinha cair sobre o meu corpo, mó bom, ainda mais que aqui faz um calor insuportável.

Lavei meu cabelo, bati gilete, óbvio né meninas, nunca sabemos oque pode acontecer, melhor prevenir do que remediar. Saí do banheiro me sentindo até mais levi.

Coloquei minha roupa, um vestido vermelho colado no corpo (foto na mídia). Coloquei um tênis branco, cachiei meu cabelo, me perfumei toda, até eu me pegaria, tô muito gostosa.

-Ui, comia foda se- falou Marcela batendo palmas pra mim.

-Uau, eu dava pra ti fácil, gata demais- falei rindo enquanto ela girou mostrando o look.

-Os bofis gatos daqui não tem um papo legal, affs- falou desanimada.

-E nem oque oferecer, só querem pegar e jogar fora- falei pegando a minha bolsa.

-E quem disse que eu quero algo sério? Só quero usar o corpinho gostoso deles e depois tchau- deu um sorriso malicioso.

-Mulher vamos ser realistas, tu na primeira sentada se apaixona- falei e ela deu o dedo.

-Teu cu rapariga- falou rindo- Agora vamos, se não, nós acabamos se atrasando.

Apenas assenti, descemos até a sala e o meu pai ficou nos olhando por um tempo e logo levantou, a minha mãe brotou da cozinha e pelo que estou vendo, os meninos já foram pra casa da minha vó.

-Hoje elas vão dar trabalho- falou a minha mãe.

-Acho bom vocês se comportarem viu mocinhas, e dona Michelli, nada de ficar com os filhos da puta daqui- falou e eu assenti sorrindo.

-Tio, só com os que vinher de fora né? Tudo bem- falou brincando e o meu pai fez cara de deboche.

Ok cena histórica, nunca vi o meu pai fazer cara de deboche em toda a minha vida, dei risada negando e já fomos saindo de casa, minha mãe foi trancando tudo enquanto o JG foi tirar o carro da garagem.

Entrei no carro, a Marcela e a minha mãe entrou junto, a quadra é super perto, nem sei o porquê da gente ir de carro mas tudo bem, porém somos todos sedentários mesmo.

Não demorou nem 8 minutos e a gente já tinha chegado, descemos do carro e o baile tá lotado, seguramos as mãos nós quatro e fomos entrando, o povo abria espaço rapidinho quando via o meu pai.

Não demorou nadinha e a gente já estava no camarote bem plenas, já puxei a Marcela pra pegar bebida comigo, peguei uma 51 Ice de limão, muito bom, a Marcela já foi pra vodka.

-Tô encantada com esse tanto de macho gostoso acumulado em um só lugar- brincou e eu dei risada.

-Não deixa de ser quenga nunca né?- perguntei e ela negou.

Comprimentei algumas pessoas que eu conheço, a Gabi venho então resolvi perguntar pelo Matheus, ele foi um cusão mas querendo ou não foi meu amigo.

-Gabi, você sabe me dizer onde o Matheus tá morando?- perguntei e ela assentiu.

-Mulher, nem te conto, ele com uns meses depois de você ir embora pros EUA. Do nada a criatura voltou a morar comigo, mudou bastante, aliás ele tá aqui no baile- falou e eu arregalei os olhos.

-Cadê ele?- perguntei um pouco tímida.

Ela apontou pro mini barzinho, vi um carinha com camisa preta de costas pra mim, apenas fui até lá, toquei em seu ombro e ele virou já me encarando, logo deu um sorriso e me abraçou.

-Porra, tá gata em- falou me olhando por completa.

-Tô sim- falei com um sorriso

-Desculpa por antigamente, eu era uma criança perturbada- falou coçando a cabeça, apenas assenti.

Conversei um pouco com o Matheus, mas logo fui dançar com a Marcela, começou a tocar "dono do morro" comecei a rebolar no ritmo da música, eu realmente não ligo prós olhares, não tenho vergonha nem nada.

Eu apenas bebia enquanto descia até o chão, vi o meu pai pegar um microfone e pararem a música, então resolvi prestar atenção.

-Hoje estou fazendo esse baile em homenagem a minha filha, Michelli, que voltou dos estrangeiros a alguns dias, já vou logo avisando que se vinher meter o loco pra cima dela, vou descer bala- falou me chamando com a mão.

Fui até o seu lado e fiquei toda sem jeito, porém com um sorriso no rosto, ele falou algunas coisas e me passou o microfone, sendo que nem eu sei oque falar.

-Nada não, só pra avisar que a poderosa voltou mesmo- falei convencida e todos gritaram "poderosa" "linda" e os caralho.

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𝓟𝓞𝓓𝓔𝓡𝓞𝓢𝓐Onde histórias criam vida. Descubra agora