Capítulo 46🦋

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Meta, 90 estrelas e 100 comentários ✨.

Marcela.

Tomei um banho gelado e bem demorado, me preparando pra finalmente acabar com o filho da puta, estou um pouco feliz, pelo menos por isso.

Sai do banheiro enrolada em minha toalha, vi a Mi deitada, parecia pensativa, coloquei um macaquinho cor de vinho, tô nem aí se a Michelli tá me vendo pelada, isso não é novidade pra ela.

Intimidade é tudo. Passei meu hidratante corporal e em seguida o perfume, calcei minha rasteirinha.

-Você vai comigo?- perguntei a olhando.

-Você achou mesmo que eu iria te deixar ir sozinha?- perguntou incrédula.

-Jamais. Então vamos logo, quero acabar logo com isso- falei pegando minha bolsa.

-Primeiro vamos tomar café, e acho bom você ficar calma, está muito apressada, saco vazio não fica em pé, meu amor- comentou levantando.

Descemos até a cozinha, a casa está bem parada hoje, nem a tia Bia está por aqui, deve ter saído. Comi um pedaço de bolo de cenoura com cobertura de chocolate e um copo de suco.

Sério a tia manda muito bem na cozinha. Quando terminei de comer fui lavar oque sujei. Fiquei esperando a bonita da Michelli terminar de comer, demora um século, dá uma impaciência.

-Vamos- falou chamando minha atenção.

Levantei sem pensar duas vezes, a Mi pegou a moto da Tia, se alguém ver, estamos mortinhas. Subi na garupa e a louca logo deu partida, segurei firme nela, não confio nessa daí em cima de uma moto.

-Anda devagar sua quenga- praticamente gritei.

A bonita apenas dava risada. Graças a Deus chegamos intactas, suspirei aliviada descendo daquela moto. Entrei na boca e ela veio atrás. Fizemos toque com o RD e Menor.

-A Bia deixou?- perguntou o tio Menor.

-Nunca nem vi- fingimos demência.

Fomos até a sala do JG, mania de entrar sem bater, então é aqui que a bonita da Bia está, sentada no colo do tio.

Ela não vai ver a moto não né? A casa caiu Cleitinho. Vi o JG bufar e apenas dizer "sala 8", saímos de lá já entendendo que o filho da puta estava na tal sala 8.

Abri a porta e vi o escroto amarrado em pé, sem nenhuma peça de roupa, ele já está bem maltratado, o mesmo a todo momento de cabeça baixa.

Me surpreendo quando sinto uma felicidade imensa surgindo do nada, parece que tudo vai melhorar quando ele for embora.

-Oque você prefere? Nós temos faca, arma, ferro quente, narvalha, alicate, de tudo um pouco, deixo até você escolher, olha como estou sendo boazinha com você- brinquei.

-Vai pro inferno sua filha da puta- falou baixo.

-Vou sim, mas você vai primeiro. Já que você não decide qual quer, eu mesma escolho por você- falei animada.

Coloquei uma luva, peguei uma faca e fui em direção ao coringa, eu nunca pegaria no brinquedinho dele sem luvas né.

-Vai morrer sem o precioso- afirmei com um sorriso.

Cortei lentamente seu pau e para o embalo ser um só, seus ovos foi juntos ao chão também, aquilo era tão nojento, mas ver sua dor me causava alegria.

A Michelli ficou no canto da parede apenas observando junto de outros vapor. Seus gritos ecoavam na sala, mas ninguém liga.

-Esquentem o ferro, e enfiem nele- dei as ordens e dois vapor foram fazer isso.

Vi a porta abrir e o Pipa entrar junto do Gui, ele deu um sorriso e eu retribui.

-Chegamos a tempo pro show- brincou o Pipa.

O vapor enfiou o ferro quente no c* do coringa e a gente apenas olhava o mesmo gritar e se debater. Toda ação tem uma reação, ele não achou mesmo que iria tentar matar a Michelli e ia ficar por isso mesmo né?.

Joguei álcool por todo o corpo do coringa, com uma faca fiz um corte grande e profundo em seu abdômen, o mesmo já estava quase desmaiando.

-Agora podem amarrar ele todo com arame farpado, e em seguida quero que queimem ele vivo.

Eles faziam tudo que eu ia falando, não demorou muito e o filho da puta já estava queimando vivo.

-Manda um beijinho pro titio lu- brinquei dando um tchau.

Sai da sala, porém só depois que aquele cara já estava morto, não podemos deixar passar nada.

Suspirei sentando na calçada da boca, o Pipa sentou do meu lado me abraçando, não retribui, minhas mãos estão sujas de sangue, quem passava na rua me olhava estranho e eu mandava o dedo do meio.

-Hoje vamos brotar lá na casa do JG, comer uma pizza e resenhar- comentou me soltando.

-Vamos? Não vai me dizer que aquele moleque vai?- perguntei negando.

-Vai não pô, pelo menos eu não chamei, se for é de intruso, tá vacilão demais ele, uma hora vou ter que cobrar, pode ser o meu irmão, mas continua sendo um cuzão do mesmo jeito.

-Sei, eu só quero minha paz, apenas isso, já passei por muita coisa nessa  vida, quero descansar, ficar bem, pelo menos por dias ou horas, é pedir muito?- perguntei e o mesmo negou.

-Eu não chego nem perto de ser a paz, então talvez seria melhor ficar longe né- falou baixando o olhar.

-Te quero perto, mesmo que traga o caos junto, você me faz bem. Querendo ou não, tu meche comigo- falei baixo.

Não esperei sua resposta, sai de lá indo pra casa sozinha mesmo.

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(Marcela na mídia).
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