Capítulo 54🦋

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Michelli.

Ainda no baile... Rebolei na frente do Gui e ele já ficou todo animado, dei um sorriso de lado vendo a minha mãe dançar junto com o meu pai, agora o auge foi o meu pai tentando balançar a bunda.

Acho que ele bebeu demais, o Gui começou a rir alto e eu dei um tapa em seu braço, sabe nem disfarçar a criatura, tinha gente até gravando e eu na minha mente 'amanhã o surto vem'.

A Marcela veio até mim já rindo e eu neguei, o conselho é não bebam, a cachaça humilha.

-Aquele lá é o tio mesmo? Eu não tô vendo errado né?- Marcela perguntou incrédula.

-Sim é ele, nunca achei que iria ver essa cena, meu pai era hetero top véi- comentei rindo.

-Da água pro vinho, adorei- falou negando.

-Me digam qual foi a droga que ele usou pra mim comprar e colocar na comida dele quando o bonitão ficar estressado- Gui brincou.

-Credo gente, tadinho, faz tempo que ele não bebia assim, aí se empolgou- argumentei.

Vi a vagabunda ruiva subir pro camarote e respirei fundo cruzando os braços, olhei pra cara do Guilherme e ele levantou os braços em sinal de redenção.

-Se ela me provocar vou arrancar os cabelos dela sem dó, já tô avisando, e eu quero ver nego vim com papo de me cobrar- alertei com cara de deboche.

-Eu ajudo amiga, eu vou arrancar aquela lente dela e daquela Bárbara- afirmou dançando.

-Marcela é melhor você ficar quieta, nesse morro eu não sei se posso te livrar de ser cobrada, taligada que aquela Bárbara é mulher do JF- comentou Pipa.

-Pode ser mulher do papa, eu bato mermo, manda ela dar uma de doida pra tu ver- falou Marcelo fazendo pouco caso.

Pipa negou dando risada, e comentaram 'duas barraqueira'. Dei de ombros, fui até o barzinho e peguei um copão de corote, paguei e logo voltei para onde está a galera.

A minha mãe também tá super empolgada viu, descendo até o chão, agora o Lúcifer tá sempre parado, o homem é realmente fechado.

-Hoje a gente faz um herdeiro- comentou Pipa e eu arregalei os olhos rindo.

-Deus que me livre, quero filho mais não- comentou Marcela.

-Se vocês não faz, eu e a Michelli faz né amor?- Gui perguntou convencido.

-Credo, tô muito nova, vai se aquietando Guilherme, nem casou comigo e já quer filho- falei fazendo careta.

-Eita Guilherme, já tá com papo de casar em- Pipa tirou onda.

-Depois eu que tenho que ir com calma- Gui debochou.

Fiz cara de deboche sem ligar pra ele. Depois de já ter bebido muito, resolvi ir embora pra casa, estava enjoada e tonta, chamei o Gui pra me levar já que os meus pais não vão nem tão cedo.

Ele concordou, me despedi de todos, e fomos saindo de mãos dadas, até eu ouvir a palavra 'corna feia' sair da boca da Safira, pode me chamar de tudo agora feia não, feia não, isso eu não sou.

Parei respirando fundo, a Marcela escutou e até parou de dançar, me virei olhando pra ela, o Guilherme já sabia que nem que ele me segurasse eu ia perder a oportunidade de bater nessa mona.

-Tu é linda né mona com esse cabelo de água de salsicha- falei batendo palmas porque eu gosto é de chamar atenção.

-Não vou brigar com você, tu é louca- comentou rindo.

-Com ela não, mas comigo tu vai rapariga encubada- falou Marcela tirando a Safira do camarote pelos cabelos.

O Pipa correu atrás dela e eu fui junto, os curiosos ficou olhando mas nenhum foi até lá de fora ver, sim a Marcela não gosta de me ver brigar então sempre compra as minhas brigas.

-Me solta sua louca do caralho- gritou Safira.

Eu não tenho dó, o Gui preferiu nem olhar a Marcela batendo na Safira, estragou a noite legal.

-Já tá bom Marcela, deixa ela- falei e ela saiu de cima da garota.

-Dessa vez passa viu vagabunda, mas se você voltar a perturbar minha amiga, você vai se fuder na minha mão- gritou a Marcela.

Dei um abraço na Ma e fiz toque com o Pipa me despedindo. Eu e o Gui fomos andando até o carro que ficou na outra rua, ele não falou nada, talvez tenha achado errado, confesso que achei isso tudo chato.

A Marcela podia deixar eu resolver, mas se a piranha ruiva tivesse ficado calada nada teria acontecido, por isso eu digo 'o silêncio sempre vence', podia ser minha amiga mas já veio chegando como inimiga...

Ele abriu a porta do carro pra mim entrar e eu agradeci entrando. Ele entrou no carro dando partida, esse homem fica mais gostoso ainda dirigindo.

A bebida está afetando a minha mente, ele colocou sua mão em minha coxa, ia alisando a mesma.

-Vai lá pra casa?- perguntou sem tirar o olhar do caminho.

-Se você quiser- falei e ele sorriu.

-Óbvio que eu quero, mó bom dormir contigo, espera, a gente nem dorme né- brincou e eu ri.

-Porque será? A culpa não é minha por ter um namorado gostoso- falei alisando seu pescoço.

Vi ele balançar a cabeça negando e sorri. Abri sua calça, e ele me olhou semicerrado, baixei sua cueca dando visão ao seu pau que já está ereto, sem mais enrolação comecei a chupar sem frescura...
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(Me desculpem pela demora, ultimamente estou realmente sem tempo).

💛✨🦋

𝓟𝓞𝓓𝓔𝓡𝓞𝓢𝓐Onde histórias criam vida. Descubra agora