Capítulo 31

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Maratona 1/4.

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Júlia 🌸

Júlia: Coringa, eu sei que tudo está em guerra mas eu estou grávida...- falei nervosa.

O Magrinho riu e eu taquei minha sandália nele.

Magrinho: Está péssimo, fia. Tenta de novo.- eu chamei o Magrinho pra me ajudar a contar ao Luan que vamos ser pais.

E o que aconteceu com as injeções que eu tomava? Simplesmente eu tomei atrasada a do mês passado e provavelmente fez com que eu ovulasse.

Magrinho: Pô Júlia, mas eu vou te contar hein, que péssimo momento pra engravidar.- ele riu.

Júlia: E eu escolhi, caralho? Porra Erick...

Magrinho: Escolheu sim, quem manda transar? Tem que ser virgem igual a mim.

Júlia: Hum, senta lá Cláudia.

Magrinha: Ih, quem é Cláudia pra sentar em mim?- gargalhei com o pouco entendimento de meme dele.

Júlia: Para Magrinho, meu desespero é real.

Magrinho: Eu tô ligado. Espera essas porras acabar logo pra tu contar pra ele pô.

Júlia: Você acha melhor?- perguntei nervosa.

Magrinho: Se fosse eu ia querer saber logo, mas não sei como esse bicho é. Ele é todo estranho.- ri.

Júlia: Não fala assim dele.-ri.

Magrinho: Ei, tá ligada aquela tua amiga Alice?- assenti.- Quero pegar ela, coloque na minha mão.

Júlia: Tá tá, mas eu te chamei aqui pra me ajudar né seu idiota.

Magrinho: Aí irmã, sei não. Só sei que tu tomou no cu.

Gargalhei nervosa e o radinho do Magrinho tocou. Falaram umas coisas que não entendi e depois que desligou, o Magrinho veio até mim tenso.

Magrinho: A guerra vai começar agora. Temos que ir.- beijou minha testa.

Júlia: Aonde, Magrinho?- abracei ele nervosa.

Magrinho: Não dá, Jú. Vão invadir aqui. Pega teu celular e vem.

Fiz o que ele mandou e fomos pela janela do fundo. Descemos o morro escondidos e o Magrinho com uma arma na mão olhando pros lados desesperado.

Magrinho: Fica de boa, jaé? Não fica nervosa por causa do bebê e fica viva, se tu morre eu morro também.

Júlia: Por que? O Coringa falou isso?- falei ainda correndo com ele.

Magrinho: Eu tô falando. Se tu morrer por culpa minha eu me mato, papo reto.- confesso que fiquei emocionada com aquilo, mas não era hora.

Chegamos na boca na rua 9, segundo ele. A boca principal ia ser o primeiro alvo do PCC.

O Fael tava lá e já foi me entregando um colete, um capacete e uma calça estranhona.

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