A Babá Perfeita

Capítulo Oito

Notas Iniciais

Olá, estrelinhas, eu estava morrendo de saudades. Acredito que também estavam, né?

Eu sei que faz pouco mais de um mês que eu atualizei pela última vez, e por isso vou me explicar a vocês nas notas finais, por favor não deixem de ler, viu!

Agora que já fiz esse pedido, vamos a leitura! 

Não havia sido complicado acordar cedo naquele dia, principalmente porque estava ansiosa para seu primeiro dia de trabalho como babá. Quem diria, não é? Era a primeira vez que estaria fazendo tal coisa, e mesmo assim, não se sentia nenhum pouco nervosa. Só não conseguia acreditar que mesmo sem nenhuma experiência, o Uchiha tinha lhe contratado. Ele realmente deveria estar desesperado, e não podia nem mesmo culpá-lo depois de descobrir sobre as mulheres que haviam sido expulsas por ambos seus filhos. E era por isso que ela tinha em mente de que teria problemas, pelo menos da parte do garotinho, já que pela forma que a irmã dele havia vibrado com a decisão do pai, provavelmente teria uma aliada. Mas não estava preocupada. Depois de passar anos tendo que conviver com a namorada horrorosa de seu pai, em seguida ter de se conformar com o fato de que ela seria a esposa dele e consequentemente faria de sua vida um verdadeiro inferno, já que morariam debaixo do mesmo teto, nada mais a assustava, e menos ainda por ser uma criança de cinco aninhos, no qual só reagia como reagia por estar defendendo seu pai. E se protegendo, claro, porque soube que a maioria delas eram grosseiras e extremamente cruéis com as crianças. Ainda se surpreendia com esse tipo de gente, por mais que tenha convivido com uma bruxa por mais de três anos. E era por isso que Sakura não se daria por vencida, porque compreendia as crianças nas quais cuidaria, e estaria ali por eles, mesmo que não quisessem, faria por eles tudo que gostaria que tivessem feito por ela quando perdeu a mãe. Aquele não era um trabalho no qual ela sonhou em ter, mas se estava ganhando uma chance, então faria direito e com competência. Ela ajudaria aqueles dois pequenos, seja em que for, com quem for.

Sakura estava firme em sua decisão. E mesmo que fosse extremamente difícil conquistar ao filho mais velho de Uchiha Sasuke, ainda assim, não desistiria. Primeiro, porque precisava daquele emprego e segundo, porque aquelas crianças precisavam dela, mesmo que ainda não soubessem disso. Ela sabia como era querer proteger o pai, querer tê-lo só para si, sabia como era querer alguém para protegê-la, e saber que os gêmeos agiam como agiam apenas porque temiam perder o pai para uma megera, como ela mesmo havia perdido, que daria ao máximo para mostrar que não estava ali para ser uma inimiga e sim o contrário.

Pegou um Uber, pois a partir daquele dia usaria um dos carros de seu chefe, o que a faria ser ainda mais responsável do que já era, principalmente por ser algo que não era seu, e seguiu para a casa de condomínio, no qual ficava a poucos minutos de onde morava. Desde que chegou à entrada, já percebeu o quão era pomposo. Realmente, um lugar digno de um Uchiha morar, o que não era surpresa alguma. Não que seu condomínio não o fosse, na verdade, ele era mais do que poderia imaginar algum dia morando, principalmente quando sua vida mudou completamente após sair da casa de seu pai e deixar de receber sua mesada. Já sabiam sobre ela, então a deixaram passar quando deu seu nome, e orientando o motorista, parou em frente a uma casa de dois andares, no qual havia uma garagem para três carros; a casa em si era em marrom escuro e cinza, haviam uma sacada extensa na parte de cima, completamente em vidro, a porta debaixo, era grande e de madeira clara; haviam degraus para chegar até ela. Deu um longo suspiro, observando aquele lugar no qual a lembrou de alguma forma sua antiga casa, e após pagar o motorista e lhe agradecer, desceu do automóvel e se dirigiu até a porta da casa, não se demorando em tocar a campainha, pensando que provavelmente já tivessem avisado ao dono que a babá de seus filhos havia chego e que já adentrava as dependências do condomínio.