Capítulo Vinte e Nove

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Notas Iniciais

Saudades, minhas estrelinhas?

Nem deu tempo de sentir saudades, não é?

Postei na quinta-feira.

Ou foi na sexta?

Nem eu me lembro, mas isso é culpa da minha correria.

Gente, é difícil demais escrever um milhão de histórias, incluindo as Originais.

Mas vamos na fé!

Capítulo em 3.2.1!











Sakura preparava tudo para que quando os gêmeos chegassem, estivesse tudo em seu devido lugar; arrumou o quarto de ambos, a sala, o lugar onde eles brincavam quando chovia, limpou o pó de tudo que era necessário e então seguiu para a cozinha para poder preparar o almoço. Havia decidido por macarrão de panela de pressão; colocou bastante frango e pedacinhos de bacon como eles gostavam. Não haveria salada, mas faria eles comerem algo mais saudável a noite, ainda que soubesse que eles provavelmente tentariam convencer ao pai de comerem uma pizza ou um hambúrguer.

Naquele dia ela sentia-se um tanto temerosa com algo. Seu coração estava apertado, e apesar de ela não fazer ideia do motivo, ela sabia que algo ruim acabaria por acontecer. Ela sentia aquelas coisas. Sempre havia sido sensitiva. Aconteceu no dia em que perdeu sua mãe, aconteceu no dia em perdeu Aime, aconteceu no dia em que Sasori a abandonou, aconteceu tantas vezes que ela não conseguia contar nos dedos. E por isso havia passado a perceber que precisava acreditar mais em seus sextos-sentidos.

Ela tentava não pensar muito naquilo, mas como sabia que algo aconteceria, queria estar pronta para o que viesse, ainda que soubesse que provavelmente seria pega de surpresa ou algo do tipo. Nunca conseguia estar pronta para as coisas que acontecia em sua vida, e talvez ninguém conseguia tal coisa. E era por isso que se sentia um pouco nervosa.

A campainha tocou e mesmo confusa, andou até a porta; ninguém a visitava naquele horário, ou mesmo ao seu chefe, por ele estar trabalhando, e por isso foi pega de surpresa ao escutar o som a campainha. Ainda assim, abriu a porta, dando de cara que seu pior pesadelo.

Agora ela compreendia aquele sentimento ruim.

Estava surpresa, muito surpresa. Quase não acreditava que via aquele homem a sua frente novamente. Depois de tantos anos, achou que nunca mais aconteceria. Ele havia deixado a cidade, a abandonado, se relacionado com outra provavelmente enquanto estava com ela, então por que lá estava ele, a sua frente?

Ele havia envelhecido um pouco, mas ainda assim, não havia mudado quase nada.

Seu rosto estava sério, quase que amedrontador. E ela tremeu um pouco, ainda que contra sua vontade. E era por não acreditar no que seus olhos viam que não conseguiu dizer uma palavra pelos próximos minutos.

— S-Sasori?

— Ainda se lembra de mim, então?

Ele entrou de forma grosseira, empurrando-a para dentro e fechando a porta.

A Babá PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora