Capítulo Onze

2.7K 213 583
                                    


Notas Iniciais

Oi, estrelinhas!

Estou aqui mais cedo, né?

Bom, o motivo é que hoje eu vou assistir Salve-se quem puder e então vou capotar em minha cama.

Estou exausta.

Dormi tarde ontem e infelizmente tive de acordar muito cedo hoje.

Mas não vamos nos focar em minha reclamação...

Vamos ao mais importante...

O CAPÍTULO!!










Sakura já havia feito balé antes, desde os três anos e não parou mesmo quando sua mãe faleceu, e simplesmente porque se lembrava de como ela ficava emocionada em suas apresentações, de como ela ficava toda feliz apenas por ajudá-la a se vestir para as aulas, e mais que tudo, por se lembrar de ela deixar o trabalho por algumas horas, apenas para estar em suas aulas — e era apenas aulas. Sua mãe sempre havia sido muito presente mesmo com o trabalho, era como uma leoa quando precisava agir para defender a filha, fazia questão de lhe colocar para dormir todos os dias, e por estar naquele momento, ajudando Mayu a se vestir para sua primeira aula de balé daquela semana, se lembrava mais e mais de sua amada mãe, e se sentia bem apesar da saudade imensa que sentia dela.

A pequena estava tão linda com aquela roupinha cor-de-rosa e a redinha nos cabelos perfeitamente arrumados em um coque no meio da cabeça. Passou um leve blush em suas bochechas e a deixou colocar a sapatilha enquanto observava se o garotinho da casa já estava pronto. Havia se disponibilizado para ajudá-lo, mas Daisuke se negou veemente, o que não foi uma grande surpresa. Ele havia reclamado um pouquinho quando a viu adentrar o quarto e arrumar os cabelos negros que estavam arrepiados, mas ainda assim a deixou passar o gel.

No caminho, avisou que passaria rapidinho no cabelereiro, mas que em breve estaria de volta e que assistiria um pouquinho da aula. E essa foi a deixa para o garotinho reclamar mais um pouco, o que a fazia achar graça. Ele não achava que fosse necessário ela ficar, reclamou quando ela disse que ia gravar e mandar para suas amigas, se indignou — o que a fez gargalhar — quando a ouviu comentando que ele era muito marrentinho e que deveria fazer algo menos violento. E esse comentário foi só para provocá-lo, o que realmente aconteceu.

E enquanto isso, Mayu só se divertia com as implicâncias dos outros dois.

Ela sabia que seu irmãozinho já estava se acostumando com a presença da babá, ainda que fizesse menos de uma semana que ela estava com eles, por mais que ele reclamasse, implicasse e tramasse contra ela. Ele podia não confessar ou admitir, mas ela, que o conhecia como ninguém — provavelmente até mais que seu próprio pai — sabia que ele já estava começando a gostar de Sakura. E ela ficava feliz por isso, porque também gostava muito da rosada.

Ao chegarem, Daisuke foi o primeiro a descer, esperando a irmã com os braços cruzados, e simplesmente porque percebeu que a rosada o acompanharia até a sua sala.

— Eu não sou um bebê, sabia?

A mulher segurou uma risada.

— Nem o meu pai me leva até a minha sala.

A Babá PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora