Capítulo Treze

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Notas Iniciais

Mil perdões, estrelinhas!

Eu quase não acreditei quando a do grupo do zap avisou sobre as atualizações de ontem.

Eu fiquei tão ocupada com minha sobrinha... — inclusive tive de colocar ela pra dormir, e quando aconteceu já era meia-noite — que eu me esqueci completamente.

Espero que me perdoem, viu!









Sakura achou que se sentiria extremamente envergonhada, que não sabia como se sentiria quando estivesse sentada na sala com os Uchiha, incluindo a esposa de um deles, mas estava sendo mais divertido que imaginou que seria. E tudo graças a Uchiha Izumi, que a ajudava a se distrair, principalmente do olhar de seu chefe. A mulher de cabelos castanhos e olhos em um tom lindo de âmbar era divertida e a fazia se sentir bem mesmo no meio daqueles dois. E junto das crianças — até mesmo de Daisuke —, a noite havia sido agradável. Haviam jantado na mais harmonia, ainda que o Uchiha mais velho vez ou outra não só a chamasse de rosadinha, como também lhe fazia algumas indiretas nas quais não conseguia compreender bem, diferente de Sasuke, pela forma como estava sempre o brecando. Era um pouco confuso, e a fazia ficar muito curiosa, mas ainda assim havia decidido não perguntar e continuar naquela conversa interessante com a cunhada de seu chefe.

Mas, mais que a atenção de Izumi, havia também aquela garotinha meiga e super fofa que havia conhecido. Como sempre, estava encantada, e mais uma vez, um Uchiha. Ou no caso, uma Uchiha. Uchiha Akanne. A garotinha era linda, e tinha os traços da avó, que apesar de ter aparecido naquela casa apenas uma vez, Sakura conseguia se lembrar muito bem do rosto da mulher, que se parecia tanto com Sasuke — ou seria o contrário?

A menina não havia ficado nenhum pouco tímida em sua presença, e contou que Mayumi falava muito sobre ela quando se encontravam. Ela falava de forma tão encantadora, que Sakura não conseguiu deixar de dizer o quanto ela era fofa, fazendo a pequena corar um pouquinho e seus pais e tio rirem por verem aquilo acontecer. E por isso a achou ainda mais fofa.

Na hora da sobremesa, Mayu fez questão de contar que havia sido sua babá preferida quem fez, que era muito gostosa e que agora pedia para ela fazer uma sobremesa diferente todos os dias, e o elogio deixou a Haruno um pouco envergonhada, apesar de ter feito o impossível para não demonstrar.

— Então, rosadinha...

Sasuke revirou os olhos ao ouvir aquele apelido novamente.

— Você é sobrinha dos Hyuuga, certo?

— Sim, eu sou.

— Estava me perguntando o porquê de não termos conhecido você antes, afinal, minha família sempre foi muito próxima deles, não é irmãozinho?

— Meu pai nunca se deu muito com o tio Hiashi. E eu só os visitava quando minha mãe era viva, depois, meu pai me proibiu.

— Sinto muito, Sakura.

E a mulher sorriu para Izumi.

— E é verdade que fazia faculdade de Medicina?

— Sim, eu tive de parar porque fui demitida do meu último emprego, e aí comecei a trabalhar aqui. Ser babá e fazer faculdade não é assim tão fácil.

A Babá PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora