A Babá Perfeita

Capítulo Trinta e Três

Notas Iniciais

Estou de volta mais cedo do que o esperado, estrelinhas!

Quem aí está feliz?

Vocês merecem muito mais. Se eu pudesse vir atualizar duas vezes na semana ou pelo menos toda semana, eu viria, mas nem sempre consigo escrever por causa das crises de ansiedade. Mas isso vai acabar. AMÉM!

Bom, vamos ao que importa, não é mesmo?

Capítulo em 3.2.1!!

Karin não achou que encontraria com ele nem tão cedo. Ela passava longe dos lugares que ele frequentava, não estava pronta para vê-lo depois do que fez. Ainda se sentia extremamente envergonhada. E tinha motivos, afinal, o que havia feito era motivo de ser repudiada. E se fosse, por Sasuke, seria ainda pior. Não que o amasse ainda. Não. Inacreditavelmente aprendeu a amar Suigetsu aos pouquinhos. Ele havia feito isso. Havia a mudado dia após dia. A fazia se sentir amada a cada dia. Ele a fazia rir todos os dias, a fazia se sentir leve, feliz. Antes, com Sasuke, era sempre um medo angustiante de perdê-lo. Ficava em cima, ligava a todo momento, mandava mensagem a cada segundo, sentia ciúmes até da própria sombra. Isso não era normal. E ela sabia disso agora. Era doentio, sim. E ela aprendeu a ter um outro relacionamento com Suigetsu.

Confiança é a base de tudo.

Ela aprendeu a confiar nele, aos pouquinhos, estava completamente apaixonada, e ele por ela. Ele admitiu primeiro, com seu jeitinho doido de sempre, o que de certa forma a divertia. Ele até mesmo tentou fazer um jantar que ficou horroroso, mas que a divertiu bastante enquanto o via reclamar e fazer uma careta enquanto dizia o quanto havia ficado ruim. E realmente havia ficado, mas o que importava para ela era a intenção. Nem se lembrava da última vez que riu tanto ao lado de alguém. Nem com Sasuke havia tido momentos tão bons.

O que era para ser um caso, acabou sendo...

Amor.

Claro que a gravidez a pegou desprevenida. Por um momento ela pensou que fosse de Sasuke. Ficou temerosa, chorou, se jogou na cama e se escondeu debaixo das cobertas, apavorada com aquela possibilidade. Primeiro porque não queria magoar Suigetsu e segundo porque não queria que todos achassem que fez de propósito. Além disso, uma criança sendo criada por mãe e pai separados não era nada legal. E por horas ela surtou. E se não fosse por seu noivo — que havia sido um fofo —, não teria tido coragem de fazer um exame de sangue para saber com quantas semanas estava exatamente. Assim, ela descobriria quem era o pai e tiraria aquela dúvida cruel de dentro de si.

— Karin?

Ela pigarreou.

— Eu estou de vinte semanas.

Ele fez as contas. Rapidamente. Fazia pouco mais de quatro meses desde a última vez que estiveram juntos. Se não estivesse errado, ela teria de estar de mais ou menos quatro meses para que...