Capítulo Cinquenta e Seis

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Notas Iniciais

Perdão amores, eu não consegui vir ontem.

A parte do dia foi cheio pra mim, porque estou organizando uma empresa que meu tio está abrindo e depois fui para o ensaio na minha igreja e demorou mais do que o esperado.

Mas aqui estou eu. Cedinho.

Espero que gostem!













Sakura se sentia muito cansada. Tanto, que decidiu ficar quietinha na cama por mais que fosse entediante. Normalmente ela não conseguia ficar deitada o dia todo, mas desde que a barriga começou a pesar, ela mal conseguia ficar cinco minutos de pé, ou andando de um lado para o outro, e por isso havia parado de trabalhar mais cedo. Os amigos, em especial o noivo havia achado ótimo que ela tomasse aquela decisão por si, porque eles estavam quase fazendo aquilo por ela. Ela estava carregando três bebês. A barriga já estava enorme. Os pés começaram a inchar mais cedo do que o esperado. E ela dormia mal desde que completou seus quatro meses. Agora, com quase sete, ela estava só esperando o momento em que sua bolsa estourasse, o que não faltava muito. Tsunade havia avisado que os bebês viriam a nascer aos sete meses. Um pouquinho mais. Ela também sabia disso. Era uma médica. E tinha conhecimento o bastante para saber que não devia fazer esforço demais naquele período. E esse era um dos motivos para ela estar deitada àquela hora. Um dos, porque o outro motivo era que estava exausta.

Ao seu lado, os gêmeos. Eles estavam sempre ao seu lado. A primeira coisa que faziam ao acordar é dar um beijo em sua bochecha e falar com os irmãos. Quando chegavam da escola, eles tomavam banho e só depois iam atrás da mãe. Precisavam estar limpinhos para poderem abraçá-la, beijá-la e conversarem sobre o dia deles. Na maioria das vezes, o pai estava ao lado deles para também escutar, mas aquela era uma das raras vezes que Sasuke tinha algo para fazer. Em casa, no trabalho, ou seja o que fosse. Havia deixado de ir pessoalmente até a empresa desde que descobriu que Sakura estava esperando três bebês. Não queria que ela ficasse sozinha; tinha medo de que algo acontecesse. Naqueles meses todos que se passaram, havia ido a empresa duas vezes. Felizmente, seus amigos cuidavam de tudo perfeitamente sem precisar de sua presença.

Quando Daisuke soube que teria três irmãos, ele imediatamente pensou que estava ferrado. Primeiro porque ele se lembrava bem de como era uma choreira danada quando seus primos mais novos nasceram, depois, pensou que estava pagando por tudo que fez a mãe passar, porque havia pedido muito para não ganhar outra irmãzinha e agora tinha mais duas. Nada contra meninas, ele amava Mayumi, mas elas eram mais melosas. Sua opinião é que assim como a irmã gêmea, as mais novas seriam tão melosas quanto, e por isso, estava muito ferrado. A sorte era que teria Saito, o único que já tinha um nome definido. Havia sido escolha sua. Havia sido sua primeira tarefa como irmão mais velho. Escolher o nome do único garotinho dos trigêmeos. Sua irmã, com tarefa igual, ainda não havia conseguido decidir. Estava entre dois nomes, e havia decidido não contar a ninguém porque queria decidir sozinha. Mas claro que ela não havia dito que ele, o irmão gêmeo dela, era o único a estar sabendo, porque ela nunca escondia nada dele. Assim como ele também não escondia nada dela. Nunca. Eles eram irmãos. Parceiros.

A Babá PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora