A Babá Perfeita

Capítulo Vinte e Seis

Notas Iniciais

Olha quem está de volta?

E em uma semana.

Record, com certeza.

Estou feliz.

Bem, vamos ao que importa: o capítulo

Sakura já havia estado ali, e ainda assim, sempre se impressionava com a grandiosidade daquela empresa. Deveria ter uns trinta andares. Poderia estar muito exagerada, mas parecia, pela forma como era alta. Percebeu que estava enganada quando adentrou o elevador — mas só após passar por um segurança alto e forte. Haviam dez andares, e o andar no qual seguiria ao lado dos gêmeos era o penúltimo. Ao que tudo indicava o último era para reuniões; pelo menos ela pensava que sim. As crianças falavam sobre como o pai era importante e como todos o respeitavam naquela empresa. Podia ter certeza disso, afinal, ele era o CEO; comandava tudo e todos; era natural que ele fosse respeitado. E conhecendo-o como o conhecia, não acreditava que era por ele ser carrasco. Pelo menos não achava que esse fosse o motivo.

Respirou fundo ao encontrar a secretária a poucos passos de si após as portas do elevador se abrir. Olhou atentamente; observadora como era, não conseguia deixar de fitar a moça atentamente; ela tinha cabelos longos e ruivos, o tom dos olhos ainda não conseguia identificar, mas parecia ser muito jovem; provavelmente era muito mais nova que ela e Sasuke. Seguiu até onde ela se encontrava, parando em sua frente junto as crianças, que fuzilavam a mulher, o que de certa forma a divertia. Ela sabia bem o motivo de eles não gostarem da secretária do pai. E pela forma como ela vinha sendo grosseira sempre que ligava, não podia deixar de compreendê-los.

De repente, se lembrou de Mayumi machucada, se lembrou de ter pedido para que a mulher avisasse ao chefe dela o que havia acontecido. Sasuke não havia ligado ou aparecido na escola; e ele amava os filhos demais para não dar importância, então só o que Sakura podia imaginar era que a bruxa — como seus pequenos a denominavam — não havia contado a ele.

— Bom dia.

A ruiva a olhou de cima a baixo, e Sakura franziu o cenho, desgostosa; ainda não disse uma palavra sobre, apenas questionou sobre o chefe de ambas.

— Sasuke está ocupado?

— Em reunião. – Respondeu de mal gosto.

— Vou esperar por ele...

— Sakura?

Ela se virou imediatamente ao escutar aquela voz que há alguns dias já vinha lhe causando arrepios estranhos e irritantes.

— Papai.

Ambas as crianças correram para ele, que se abaixou para abraçá-los; foi neste momento que ele percebeu sua garotinha machucada.

— O que foi isso, filha?

— Uma múmia caiu em cima de mim.

Daisuke riu ao mesmo tempo em que Sakura revirava os olhos, pensando no quanto aquela garotinha era teimosa e implicante.

— Querida. – A repreendeu, vendo-a fazer um biquinho fofo.

— Eu... não entendi. – Fitou a rosada. – Eu vou querer saber?