Capítulo Quatorze

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Notas Iniciais

Assim como eu prometi, aqui estou eu com mais um capítulo de A Babá Perfeita.

Eu já digo que vocês começarão a ter um pouco de raiva do Sasuke, mas, eu peço, por favor, deem um descontinho a ele, e se coloquem em seu lugar. Tudo que ele mais teme é se machucar ainda mais do que já estava machucado, deixar esses sentimentos que andam crescendo em seu peito crescerem mais e mais estava fora de cogitação, e por isso ele começará agir de forma "idiota" as vezes. 

Como no fim deste capítulo.

Acho que dei um baita spoiler, hein.

Vamos ao capítulo, antes que eu conte a história aqui mesmo

kkkkkkkkkkkkkkkkkk










Por um momento, Sasuke não soube o que dizer, ele nem mesmo esperava por aquele "encontro" inesperado, que acabou com a babá de seus filhos por cima de si. E então fitou os olhos esverdeados, e consequentemente ficou completamente hipnotizado. Ele podia ver os olhos dela brilharem de tal forma, que pareciam cometas. Era lindo. Mas o que o deixava desnorteado, era o cheiro dela, que adentrava suas narinas e impedia que ele pudesse se mover ou mesmo se pronunciar, como deveria, já que o corpo dela por cima do dele começava a fazê-lo ter pensamentos nada impróprios, principalmente quando sentia uma das mãos dela tocando seu peito, mesmo que por cima da camisa polo que vestia. E enquanto ele se encontrava totalmente impossibilitado de fazer qualquer ação por conta do cheiro inebriante da mulher de — ainda — cabelos azulados, Sakura estava não estava em uma situação tão diferente. Na verdade, se sentia ainda pior, principalmente ao voltar a si e perceber a situação constrangedora em que estava com seu chefe.

Seu chefe!

Rapidamente ela se levantou, deixando o corpo quente e cheiro — ela tinha de admitir a si mesma — passando as mãos nas laterais de seu corpo, de forma nervosa enquanto se desculpava e até mesmo gesticulava de vez enquando, não esperando por uma resposta, apenas correndo — apressada e desesperadamente — para longe do Uchiha. Mesmo com sua mente traíra a fazendo se lembrar o tempo todo dos olhos negros e impactantes, da respiração quente contra seu rosto e pior, daquele cheiro maravilhoso que ela podia sentir até mesmo por sua roupa. Ela tinha certeza de que ele havia deixado o cheiro dele em si, e isso a deixava ainda mais nervosa.

Tinha que se acalmar, mas não conseguia, tinha que chegar a cozinha sem deixar que as crianças percebessem que algo havia acontecido, que algo a incomodava, e isso se tornava cada vez mais difícil quando sua mente teimava em lembrá-la daquele contato quente que ela teve com o pai daquelas crianças.

Crianças.

Ela fechou os olhos antes de adentrar a cozinha.

As crianças.

Só elas que importam, mas nada.

Ela dizia a si mesma enquanto tentava se acalmar. E após um respirar fundo, ela finalmente entrou, encontrando os pequenos com uma taça de sorvete cada um a frente deles, em cima da mesa, junto a uma calda — que havia sido comprada por ela a quase três dias.

A Babá PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora