Notas Iniciais
Estou de volta!!
Quem aí estava com saudades?
Eu estava, e muito.
Depois de vários dias em um tratamento sério e forte, finalmente consegui voltar a escrever. Não é como antes, mas já é um começo.
Preparados para um capítulo cheio de emoções?
Era irritante estar apaixonado e não poder ficar com a pessoa que gosta. Para Sasuke, era tão incomodo, que ele mal conseguia ficar em casa. Ele preferia ficar em qualquer lugar, mas não em sua própria casa, principalmente quando aquele ruivo continuava a aparecer para fazer companhia a Sakura ou convidá-la para jantar, ou o que fosse. E ele não podia fazer nada para impedir. Provavelmente ela se sentia da mesma forma, ou talvez muito pior quando estavam os dois sozinhos. Ficavam estranhos um com o outro, mal conseguiam olhar nos olhos um do outro e isso após o segundo beijo que trocaram. Há apenas quase uma semana. Não havia se passado mais de cinco dias; exatamente quatro dias, doze horas, quarenta minutos e oito segundos. Sim, ele contou. Ele sabia exatamente qual havia sido a hora que a beijou e a hora que a viu seguir para o andar de cima, deixando-o sozinho na cozinha. Ele sabia também o motivo. E a compreendia. Deveria estar sendo tão difícil para ela quanto estava sendo para ele.
Estavam apaixonados um pelo outro. Mas não podiam ficar juntos. Haviam duas crianças, gêmeas, que sempre estiveram afastando as mulheres de perto do pai. Se ele se envolvesse com essa única mulher que os fez se apaixonar por ela, que os fez desejar ela com eles cada vez mais, seria um problema. Algo lhe dizia, lá no fundo, que estava errado, mas a forma como os pequenos até mesmo vibraram quando contou que Megume nunca mais apareceria e que eles não estavam mais se vendo, o fazia crer que se envolver com Sakura seria um erro. Estaria estragando o relacionamento dela com os gêmeos. E ele não poderia ser capaz disso.
Várias coisas haviam acontecidos naqueles dias além de não ver Sakura com tanta frequência como antes. A primeira foi Sasori começar a enviar recadinhos ameaçadores para Sakura; todo dia um novo, com cor nova, ainda que a mesma letra. Ele estava querendo fazê-la se lembrar todos os dias do que houve com Aime e consequentemente faze-la sofrer bastante com isso. A segunda foi ter Karin fazendo companhia a madrinha de sua filha. Elas haviam ido ao shopping comprar roupinhas de bebê, a ruiva levou a rosada junto aos gêmeos para conhecer o quarto de Katsuna e também haviam jantado juntas algumas vezes quando ele se atrasava — na grande maioria das vezes, de propósito — e chegava tarde em casa.
E teve de mentir. Depois de tanto tempo, precisou mentir para as crianças sobre o trabalho estar sendo muito puxado. Ele não podia dizer que o problema era a rosada, ou mais especificamente os sentimentos que tinha por ela. Precisava de uma desculpa e a melhor era essa. Era por um bom motivo. Ele tentava se convencer, pelo menos.
A terceira e última foi o encontro que teve com Haruki junto a um juiz, seu advogado e o dela. Mas havia sido rápido, e ele agradeceu por isso. Ele estava decidindo uma audiência, mas queria falar com ambos sobre um acordo. Mas não havia acordo. Ela até tentou reaver o acordo de antes, mas Sasuke se negou. Ela não tinha direitos. E ele se negava a aceitar qualquer coisa dela. Venceria. Sabia que venceria.
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A Babá Perfeita
FanfictionNa adolescência, Uchiha Sasuke cometeu o erro de engravidar uma colega de turma, acabando por não só ser pai muito cedo, como se casar também; seu pai, Uchiha Fugaku, o obrigou a tal. Agora, cinco anos mais tarde, sem esposa e com uma empresa multin...