Capítulo Quinze

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Notas Iniciais

Quem aqui estava com saudades?

Eu sei que me demorei um bocado, mas foi impossível vir antes.

E para piorar, eu ainda estou com uma tosse insuportável.

Mas, vamos ao que realmente importa.

O capítulo.










Naquele dia a Haruno pode dormir até um pouquinho mais tarde, já que as crianças passariam a manhã com o tio Shisui — no qual ela ainda não conhecia, mas que viria a conhecer naquele dia já que pegaria os pequenos ele —, então não precisaria acordar de madrugada para poder seguir para a casa do Uchiha e prepará-los para a escola. Havia recebido uma mensagem depois das 8h da noite, e por estar cansada, só respondeu um: tudo bem. Nem mesmo se deu conta de que aquele do outro lado do telefone era seu chefe, e ela agradecia por isso, pelo menos não pensaria nele ainda mais como vinha acontecendo desde que tombaram um no outro. Mas, ela infelizmente não podia dizer o mesmo sobre seus sonhos. Ela havia sonhado com ele. Com seu chefe e o homem por quem ela tentava a todo custo não se aproximar mais do que patrão e empregada. E ali estava ela, pela primeira vez depois de tanto tempo, pensando em um homem.

Não podia se apaixonar. E não deixaria isso acontecer.

Se levantou jogando as cobertas para longe de seu corpo e foi tomar seu banho relaxante — que só vinha conseguindo tomar no final de semana. Se vestiu com um vestidinho leve, curto e verde-água, e seguiu para a cozinha, onde tomou um café-da-manhã delicioso — ou seria almoço, já que passava das 12h? — e após arrumar sua bolsa, e ter a certeza de que estava tudo certo, seguiu para o endereço onde combinou de pegar as crianças, encontrando-as sujas e completamente desarrumadas, brincando com ambas as primas — Akanne e Yuki.

Foi cumprimentada pela esposa do primo de seu chefe — sendo a primeira a conhecer —, ganhando um sorriso gentil e então adentrou a casa luxuosa ao lado da mulher de cabelos castanhos que chegava em um tom ruivo e olhos azul-cobalto. Ela dizia sobre os pequeninos estarem esperando pelo almoço e então a lembrou — sem querer ser indelicada — de que ambos tinham balé e muay thai.

— Yumi.

O rapaz e cabelos curtos e negros e olhos tão negros quanto pararam no meio do caminho, fitando a mulher de cabelos ainda azulados.

— Você deve ser a babá dos meus sobrinhos.

— Sim, eu sou Sakura.

— Shisui. – Diz com um sorriso.

— Linda, não é, meu amor?

E a Haruno corou e os outros dois perceberam.

— Desculpe, não queria te envergonhar.

— Tudo bem. – Lhe correspondeu ao sorriso gentil. – Eu percebi que os pequenos não estão prontos.

— Eu sei, a culpa foi minha. – Shisui diz. – Chegamos a pouco da praia e estamos esperando chegar o nosso almoço.

— Por falar nisso, fica para comer conosco? Meu marido pediu comida para um batalhão.

— Agora ela reclama, mas daqui a pouco mal vai sobrar para mim.

A Babá PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora