Capítulo Quarenta e Seis

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Notas Iniciais

Prometi vir no sábado, mas aqui estou eu na sexta.

GLÓRIA!














O som do carro derrapando e em seguida o dele batendo violentamente fez com que Sakura despertasse de forma assustada. Sua respiração estava irregular, seu corpo trêmulo, seus olhos faziam movimentos rápidos, e só pararam quando se acalmou um pouquinho. De repente, imagens começaram a passar em sua mente; ela dirigindo, um carro batendo contra o dela e então o acidente. Sentiu o medo dela mesma enquanto tentava desviar de seja quem fosse aquela pessoa que queria seu mal. Naquele momento seu coração batia de forma desenfreada, porque sentia um pouco daquele medo. Era como se estivesse realmente acontecido. Era como se tivesse passado por aquele tormento.

Olhou ao redor, reconhecendo o lugar; estava sobre uma cama hospitalar em um quarto com paredes em um rosa clarinho. Estava em um hospital, processou rapidamente. E tão rápido quanto, encontrou um moreno muito bonito ao seu lado. Ele pegou em sua mão direita enquanto dizia: "ei, você acordou". Ele parecia aliviado, feliz. A feição dele lhe dizia o quanto estava feliz. Havia um sorriso pequeno em seus lábios. Sentiu um calor bom em sua mão, mas não conseguiu deixar de olhar naqueles olhos tão negros e tão lindos.

Levou a mão a cabeça quando a sentiu latejar um pouquinho. Fechou os olhos e escutou a voz daquele moreno novamente; dessa vez, extremamente preocupada. Sakura não conseguiu responder. Ela queria, mas não conseguiu. Era uma dor irritante. Uma dor que vinha com novas imagens; ela feliz dentro do carro, ela cantarolando enquanto olhava para algo em sua mão. O que, não sabia, porque não conseguia ver. Franziu o cenho ao despertar nela uma curiosidade que nem mesmo ela conseguia entender.

— Sakura.

Abriu os olhos.

— O que está sentindo?

Levou um tempo para responder, principalmente depois de novamente olhar nos olhos negros como a pedra Ônix.

— Minha cabeça... está girando.

— Eu vou chamar um médico.

Uma nova voz. A rosada fitou a dona dela, sorrindo logo em que a encontrou.


As risadas que davam ecoavam pelo quarto. Elas estavam uma ao lado da outra com revistas espalhadas por todo o colchão de casal, deitadas de pernas para o ar. Mesmo com a porta fechada, os que estavam do lado de fora daquele magnífico quarto podia escutar o que se passava ali; os empregados, no caso, já que o patriarca não se encontrava como sempre.

— Você é terrível, amiga.

— Ah, é só uma brincadeirinha.

— Ele deve estar esperando a gente até agora. – Diz, pensando no quarto o amigo delas deve estar querendo enforcar pelo menos a uma delas enquanto revirava aquele shopping de cabeça para baixo.

A Babá PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora