A Babá Perfeita

Capítulo Nove

Notas Iniciais

A BABÁ PERFEITA ESTÁ NA ÁREA, ESTRELINHAS!

Como eu estava com saudades, mas culpem a inspiração, tá?

Eu sabia o que escrever, mas não sabia como colocar no papel, isso vem acontecendo muito comigo, mas finalmente consegui.

E o próximo já está em andamento, graças a uma parte que já estava escrito a um tempinho.

Bom, vou deixar de enrolar, porque sei que tudo que mais querem é ler, então...

Vamos lá!

Sakura percebeu que havia algo de errado, assim que chegou e encontrou o Uchiha com uma bermuda azul-marinho de moletom e uma camisa polo na mesma cor. Ele não estava pronto para ir ao trabalho, como sempre ao chegar em sua casa. Pensou que provavelmente ele iria ao trabalho mais tarde, e por isso não recebeu nenhuma mensagem avisando que ela não precisaria trabalhar naquele dia. Ele estava no telefone e por isso não pode perguntar se algo havia acontecido, matando sua curiosidade. Passou por ele após um manear de cabeça, como em um cumprimento rápido e subiu as escadas, adentrando o quarto de Mayu primeiro, já que a porta se encontrava aberta, encontrando-a encolhida debaixo de um edredom quentinho. Franziu o cenho ao vê-la bater o queixo; estava frio, mas não ao ponto de fazer a garotinha tremer e bater o queixo como estava acontecendo naquele momento. E imediatamente se preocupou, pensando que o motivo de o pai das crianças estarem em casa era o fato de que ambos, ou pelo menos um deles, estivesse doente. E constatou isso no instante em que tocou a testa da pequenina, que abriu os olhos bem devagar, demonstrando que estava realmente adoecida.

Sentando-se ao seu lado, a viu voltar a fechar os olhinhos, ouvindo um sussurrar sair de seus lábios. Não conseguiu compreender, mas o mais importante mesmo era fazer algo para abaixar aquela febre, e por isso, mesmo que soubesse que ouviria reclamações, se pôs a encher a banheira com uma água morna, pegou a garotinha no colo, com bastante cuidado, ouvindo-a — assim como imaginou — reclamações, inclusive sobre o frio que sentia naquele momento, e retirando sua roupa rapidamente, a colocou na banheira.

Não a deixou por muito tempo, principalmente porque ela tremia, e isso a deixava com o coração apertado. A retirou, a vestiu com um moletom da gatinha Marie e a cobriu após deitá-la em sua cama, passando a mão em seus cabelos, ouvindo um longo suspirar percebendo não muito tempo depois, que a pequenininha dormia tranquila.

Ao se virar para sair do quarto, viu o Uchiha adentrando-o com as mãos nos bolsos.

— Ela está bem?

Percebeu a preocupação não só nos olhos ônix, mas também em sua voz.

— Está sim, eu lhe dei um banho morno e agora ela dorme. – O tranquilizou.

Ele suspirou, aliviado.

— Os gêmeos estiveram com febre alta a madrugada inteira.

— Então Daisuke também está doente.

Não era uma grande surpresa, já que havia sido avisada — por sua prima — que os gêmeos eram conectados até quando adoeciam.

— Infelizmente. – Suspirou novamente. – Eu chamei o médico da família, é apenas uma virose. Eles precisam comer bem e descansar bastante.