Capítulo Quarenta e Um

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Notas Iniciais

Quem aí achou que eu não ia voltar antes da festinha da minha sobrinha passar?

Eu achei.

E eu até tinha avisado, lembram?

Mas eu tive um tempinho para escrever na semana passada e essa semana tá mais tranqüila, já que no fim de semana veio um monte de gente pra cá ajudar com os doces, então... pensei... por que não postar?

Nem acredito que deu certo.

Bom, o importante é que deu e que...

Vão aproveitar essa semana com uma atualização incrível.

Modéstia parte.

Eu devia ser mais modesta, né?

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Bom, vamos lá!












— Vocês parecem ter uma relação complicada.

Sasuke não diria complicada, a palavra era muito maior do que aquela. Não havia relação. Depois do casamento, ele mal viu os pais de Haruki. Eles viajaram quase um mês depois. E desde então nunca mais os viu. Haruki então começou com aquele "transtorno de complexidade", para dizer o mínimo. E daí pra frente só piorou. E mesmo depois de ligar e explicar o que estava acontecendo, eles não haviam voltado. Não pelos gêmeos e menos pela própria filha. Diziam tanto que a amava, e no final a abandonou.

Mas que espécie de amor era aquele?

Mesmo assim, concordou em um encontro com uma terapeuta. Designada por um juiz da vara da infância. Ficou surpreso pelos pais de Haruki também aparecerem, mas havia sido até bom, assim acabava com aquela bagunça de uma vez por todas.

— E eu entendo. A relação entre a filha de vocês e Sasuke foi complexa. Haviam acabado de se tornarem homem e mulher, estavam casados e tinham dois filhos. Não é fácil. Mas... o mais importante aqui são as crianças. Elas têm seis anos. Quase sete.

— Eu posso cuidar deles.

— Eles têm pai. E uma mãe, apesar de eles não terem o mesmo sangue. – Sasuke retrucou.

Ela nunca vai ser a mãe deles. Só sobre o meu cadáver!

A terapeuta suspirou longamente, se pondo a se pronunciar:

— Vocês podem imaginar a cabecinha deles dois agora? A senhora... que é mãe... pode imaginar? É confuso. Eles não conheciam a mãe e do dia para noite ela apareceu dizendo quem era. Em seguida, os avós apareceram. E mediante disso... eles viram a vida deles virar de cabeça para baixo. – Diz, toda calma.

— Eu não concordei quando minha esposa apareceu na escola. E nós conversamos de como foi errado ela dizer palavras duras em frente aos dois.

— Ela praticamente me chamou de assassino. Tem ideia do que eu tive de escutar quando estávamos em casa? Os questionamentos, os medos, a revolta. Daisuke ficou revoltado. Ele é esquentado como eu, então pode imaginar como ele se sentiu.

A Babá PerfeitaOnde histórias criam vida. Descubra agora