Distinct Origins - Diaboliks lovers (AU)

Hora principal : 20:10

2012 |冬|

Com a chegada do anoitecer na estrada principal 357 de Yokohama, o frio reduzia a passagem agitada dos veículos, o que dava destaque para os barulhos do raspar das folhagens da enigmática floresta ao redor da escurecida estrada, precariamente composta por iluminações tão frias, quanto aquela noite de inverno estava começando a ser.

Ela poderia cair em exaustão, suas pálpebras fechavam-se por estantes e um suspiro se manifestava por seus lábios entreabertos, cada vez que voltava a encarar o asfalto iluminado pela cor amarelada dos faróis de sua moto. Encarava um caminho que tinha dúvidas por estar seguindo, mas se encontrava ainda mais disposta a segui-lo motivada pela gratidão.

O que mantinha Shimizu Aiko carregando uma enorme desconforto habilidade nos ombros, era agora o fato de se manter dentro dos limites de velocidade. Queria chegar logo em seu destino,a viagem já havia se tornado muito mais torturada do que ele. A floresta ao lado esquerdo possuía densos olhares, observando tudo muito minuciosamente entre as folhagens, as coisas que passavam pela composição misteriosamente unida dos donos daqueles olhos eram a menos questionáveis, só estavam fazendo seu trabalho.

Era como se não precisasse respirar, nunca foi como se ela realmente precisasse, assim como as batidas de seu coração e a resposta de seu corpo aos sentidos frios do ar entrarem em encontro com sua pouca pele exposta. Entre aos amarrotados acidentais de seu moletom cinza, por baixo de sua jaqueta ou de seu lenço xadrez verde escuro e mal-ajeitado, Aiko se teletransporta para uma familiar é inevitável rota no início de uma sinuosa e escurecida estrada de terra, que era em meio a um questionável campo aberto.

As estrelas estavam atentas ao avanço imprudente dela pela estrada sinuosa. A poeira se dispersava para os lados e o som do ronco do motor da moto ecoava em aversão ao silêncio.

O sorriso escuro característico de Aiko, que marcava a presença de um hábito cultural antigo se desenhou, ironizando a própria situação em que estava, enquanto depositava a sola de seus sapatos neftali de couro tingido, sobre as pedras de granito do pavimento da rua que representava sua travessia completa pelo portal.

Os postes de luz de ferro de iluminação a gás sobre as calçadas da ampla rua com os resquícios de umidade.

A medida que avançava guiando sua moto ao lado direito de seu corpo, ela reduzia seus passos.Observando que sobre si como gradualmente ficava mais visível o arco que os galhos castanhos que as árvores de carvalho formavam, e que sobre seu rosto caia pequenas gotas de água, que escorregava entre as folhas ao seu encontro. À medida que caminhava o restos da chuva da manhã, começaram a cair subsequentemente, ela se arriscava a pensar que antes de ver a construção do muro, estaria um pouco menos apresentável com seus cabelos bagunçados molhados, por uma possível chuvarada durante a viagem. O seu corpo poderia responder a aquela umidade apenas por hábito, mas queria evitar a uma série de espirros naquele momento.

Aos poucos os desníveis das pedras foram aumentando fazendo com que a textura de fundo do pavimento dificultasse a passagem das rodas da moto, Aiko dirigiu-se até a calçada da esquerda amaldiçoando o descaso de seu tio com aquele lugar. As folhagens secas inexplicavelmente só estavam a sujar as calçadas, davam um soar a cada passo da jovem, uma música para os dois familiares que a observam escutarem. Com seus olhares sem íris a cor amargurada de um tom de vermelho desbotado, preenchia seus globos oculares solitários, que giravam em círculos com futilidade, acompanhando entre os galhos a presença curiosamente admirável dela naquele lugar, seus corpos feitos de uma névoa densa que se entrelaçava sobre os galhos como serpentes.