Em meados de 2012, a jovem Komori Yui, namorada do prodígio poeta Mukami Ruki, se hospedeou na mansão dos herdeiros do governate da elite vampira. O que pouco tempo depois, acabou marcando o retorno das duas últimas mulheres que possuiam vinculo san...
Tropeçar nos "próprios pés", ouvir algo que não era totalmente de seu interesse, sem querer, era como no seu desdenhoso passado. Em segundos que as palavras sumiram e os relâmpagos do clima chuvoso deram voz para o incômodo que ficou entre aquelas três pessoas, o que pertencia ao remoto imutável inundou o agora com brutalidade.
Em algum lugar entre a longínqua distância de Aiko com a presença da afetividade de seu pai, ser a moeda de troca para a sobrevivência dos dois, era algo que os interligava mais que o sangue e a consideração que deveria se ter entre um pai e sua filha. Aquele olhar era familiar, diante daquela situação a personificação de ser um contra peso, entre as rusgas de Richter e Karlheinz se fez presente, no ato influnturario de defender-se. Shimizu o segurava pelos pulsos, sustentava aquele olhar mesmo com muito temor do que ele representava, a pessoa a sua frente estava com muita raiva,era possível sentir a cada segundo que neutralizava o dissimulado sentimento. Cada nervo do corpo de Aiko estava tenso, que quando seus olhos piscaram pela primeira vez naquela situação, ela muito pouco conseguia reformular o que presumia ter acontecido.
- Hitori.- Sibilou Aiko o reconhecendo, sua voz soou falha.
Como se ela tivesse corrido por muito tempo, seu corpo cambaleou para trás, não parecia consciente e nem estável.
Atrás de si, atrás de sua defesa, se entrava o mesmo temor que tinha nos olhos de Richter, era seu pai amedrontado, que se encontrava contra aquela parede como sempre nocauteado pelas discussões com Karlheinz. Sua mente estava confusa, por segundos ela não sabia se aquilo era real.
O rosto de Laito se fez presente, não era Richter e Subaru não era Karl.
- Que idiotice você fez!- Esbravejou ela para Laito, percebendo que estava sendo segurada por Subaru.
- Do que está falando? - Laito se esgueirava para longe.
Ele realmente naquele instante não sabia, estava surpreso como a prima. Antes dela chegar, se recordava que Subaru estava discutindo com ele, mas quando o irmão parecia que iria realmente lhe bater, parte de si dizia para revidar e não tentar acalmá-lo, mas não compreendia a razão e como havia usado Aiko como escudo. Laito a odiava, mas colocar a prima em um problema como aquele, estava fora de qualquer cogitação e revidar uma luta com Subaru era anti sua vida pacífica.
- Fiquem longe de mim! - Ordenou ele.
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Com desatino, ele desapareceu pelos corredores da mansão, abandonando qualquer refreio de seus atos. Laito iria em direção às suas horas de êxtase, por simplesmente não querer se ver no agora, não era nenhum inocente, estava caminhando por aquele lugar porque queria.
- Laito, você não passa de ser um fracassado! - Xingou Subaru para o corredor. - E você, você agiu como se ele já tivesse a controlado, tenho certeza que sabe como isso aconteceu.- Disparou ele com o tom de voz alterado.
