Distinct Origins - Diaboliks lovers (AU)

Um minuto e quase: 20:45

Eufórico e com um olhar de petulância, o recém chegado entra na mansão, parecendo persuadir o silêncio angustiante do lugar com seus risos. Poderia se dizer que estava elegantemente bem vestido, que componha sua verdadeira natureza aristocrata, não se negava, não poderia se negar até seu gestos e gesticulações assinalavam muito bem o que ele era, mesmo que no momento trocava os passos.

Mina e Shū trocam breves olhares, após constatarem que o semblante do irmão tinha suaves sinais de embriaguez. Os dois poderiam mapear tudo o que aconteceu com Sakamaki Laito enquanto estava fora, só por vê-lo daquela maneira, o que era frustrante, porque acabavam reconhecendo que mesmo independentemente do seus irmãos conversassem com ele, jamais o convenceram de reduzir suas deliberações inconsequentes. Era um fato e uma "preocupação" incomum que ambos possuíam, que os deixavam muitas vezes repensando o que de significante o irmão deles possuía que lhes faria falta, se em alguma noite ele não entraria habitualmente escancarando aquela porta, o que desconhecidamente causava aos dois um nó na garganta apenas por se permitirem imaginar algo como isso.

– Fique para jantar irmãzinha! – Convidou ele escandalosamente.

Eles estavam perdidos por seus pensamentos que mal notaram que Sakamaki Laito estava a conversar com Aiko e com o repentino convite fez os dois retornarem para a realidade.

– Faça como quiser, Laito. – Autorizou Shū porconveniência ao massagear uma das têmporas.

Ele procurava não pensar em coisas ruins referentes ao irmão mais novo pelo resto da noite, evitando uma futura dor de cabeça, mas duvidava ter momentos de silêncio em um lugar que compartilharia com Laito e com a admiração que possuía pela irmã deles.

Agora sentados à mesa do lugar vivo pela a música que tocava na vitrola. Aiko se encontrava ao lado de Mina, inquietamente concentrada em ouvir apenas as notas musicais do saxofone ao invés das palavras do primo,que ainda estavam vinculadas ao efeito do álcool. Reconhecia que antes aquela música não tocava, o silêncio era sempre mais notável na sala de jantar, o raspar das folhagens nas janelas eram a única coisa que se escutava, além dos barulhos dos talheres e de breves murmúrios entre alguns de seus primos, os assuntos eram tão triviais e nocivos, que Aiko recordava de ficar apreensiva e de afundar-se para trás para não ser convidada para dar sua opinião, era o que sempre fazia, até alguém chamar-lhe a atenção discretamente. De repente ela sentiu algo entrelaçar seus dedos aos dela, uma sensação de medo lhe preencheu, ela recordou do dia em que um alguém iria admitir algo, naquela mesa e pedia por seu apoio, a sensação gélida daquelas mãos era tão vívida, quanto a manifestação do vapor quente que saia do prato recém posto à sua frente, o que fez com que voltasse sua atenção para a realidade, percebendo que sua prima que pedia licença para ir atender um telefonema, Aiko prontamente assentiu antes da prima se retirar apressadamente em direção ao hall, deixando ela e sua dúvida a sós com seus dois primos.

Shū percebia que teria que impedir o irmão de falar mais coisas inconvenientes para Aiko. Decido que não iria jantar naquela noite serviu-se de um pouco de vinho e acomodou Lilie em seu colo.

– Sugiro que não traga mais "acompanhantes" para a mansão, Laito – Advertiu abruptamente.

Atraindo a atenção dos dois presentes de formas distintas.

Aiko se surpreendeu com aquele tipo de repreensão vindo especificamente dele, mas rapidamente remexeu o Lamen em seu prato e evitou transparecer seu breve interesse no assunto. Laito percebeu o olhar infermo da prima repousar para o chão e provocantemente deu um meio sorriso ironizando a situação dela, poderia ter uma lista de argumentos contra els e um deles era a estranha mania dela de "hipnotizar" os espelhos da mansão, ele de fato não a suportava, sua presença sobre o olhar dele era repugnante, um desprezo antigo que nem ele mesmo "entendia" a origem.