Ágape íntegro: 17:19

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A solitude como um alarido sem manifestação permanente,o evidente escoar da água entre as pedras e depois o remanso. Interação natural entre o distante e o presente, enquanto as músicas simbólicas do comércio ficavam menos audíveis e raios de sol cobriam a pele.



Aiko tinha em mãos o frágil papel, dobrando e desdobrando suas bordas, deixando não apenas suas hipóteses marcadas.

"Contra o sangue

Se eu parar de te julgar

Isto tornará as coisas um pouco mais fáceis?

E se eu me esconder como se estivesse prendendo a respiração?

E nos extinguir.

Uma tempestade que não desaparecerá.

Se forma no meu peito.

Eu não posso assumir o controle dela e por isso a deixarei ir.

Este mundo foi construído com tanta falsidade.

E agora foi abandonado.

Tenho que desaparecer.

Desaparecer.

O disfarce está se dissipando.

É preciso revelar o que estou a camuflar.

Você é quase a última que verá através da tempestade.

Terminará vendo.

Eventualmente (aqui mesmo)

Vai acabar.

Em uma noite.

Em uma noite que a luz

Romper com a tempestade.

Cuspirei a raiva rubra dos meus pecados.



Narcisos para Sakamaki Kanato e as palavras para Shimizu Aiko, uma lembrança de Mukami Ruki em respeito que tenho à vocês."


Alguém tinha abandonado uma pessoa e se lamentava por ter feito isso, Aiko recordou na citação de tempestade das nuvens cor-de-rosa que lhe causavam medo e admiração, apenas na mansão as arcus se apresentavam de forma perfeita e como sua própria experiência ao ver-las, tinha certeza que a existência de Shuu que as mantinha, o terceiro elemento do poema tratava-se de uma mentira camuflada ou algo do tipo, não perecia revelante. A mensagem era para Kanato também, mas ele não estava ali, nos ultimos dizeres a palavra "respeito" aparentava ter um contexto formal, porque não existia nenhum mínimo fator para Ruki ter este tipo de sentimento por eles dois, tirando o simbolismo que eles representavam na mansão.


Antes de Cordelia retornar e Ruki romper com Komori, todos estavam representando seus legítimos cargos, quem realmente carregava as flores era Laito. Poucas evidências do que aquilo significava no meio do tumulto, o buquê extravagante da cor amarela se destacava e fazia o Sakamaki sorrir genuinamente. Aiko lembrava que antes de defender Yui, uma única pétala daquele desastroso amontoado de narcisos raspou por seu rosto, foi o razoável momento que teve com algo "seu", que segundo as palavras estava direcionado ao que ela e o primo simbolizavam. Instigar sobre o que as palavras era provocante e misterioso, caso que parecia inofensivo e não aparentava trazer perigo algum.

Distinct Origins - Diaboliks lovers (AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora