Subsequentemente a neve caía e o entardecer recepcionava a noite, o campo era coberto por mantos densos esbranquiçados, afastando qualquer pensamento coeso sobre o senso de direção. Eram como sombras da proprios flocos de gelo, seres imperfeitos, afastados de suas características humanas, sendo quase impossível diferenciá-los, dividiam a mesma pressa e petulância ao atravessarem por aquele caminho.
No primeiro indício da floresta eles se misturam entre os galhos, os animais temerosos se escondiam por aquele lugar sentiram a ameaça e durante os segundos que escutavam o avançar brutal daqueles seres ao interiores do emaranhado árvores, se mantiveram atentos com apreensão dos inimigos, que poderiam levar sua parte vital de seus corpos. De uma forma nem os mais escondidos refúgios da floresta se estava seguro, o ar ameaçador inebriado qualquer tentativa sólida de fugir e aos poucos a ideia da morte estava os hipnotizando, apenas por dividirem um temporário contato com aqueles seres, a convidativa não percepção de suas matérias os deixavam mais magnetizados por eles.
Um desconhecido disparo aos céus seguindo de outro, fez os animais correrem assustados para longe daquela suposta hipnose.
Em uma tentativa desesperada de buscar agilidade, um dos seres se jogou sobre os mantos delicados da neve e sua forma foi manchada pelos gélidos flocos. A expressão embravecida do rosto temporariamente pálido, que recriava as características familiares de Aiko, enquanto suas mãos interrompiam com voracidade a colisão brutal do corpo dela com o chão, deixando evidente seus ofegante desespero. Apoiando rapidamente em seus antebraços ela sentia o ardor do frio havia queimado sua pele, tentado novamente, Aiko pressonou os joelhos contra a neve e conseguiu levantar-se e analisar rapidamente o lugar onde estava, sua atenção aos céus acinzentados e o silêncio semelhante a umbra¹, que sentenciava sua vulnerabilidade em terra. Um indolente suspiro se manifestou de seus lábios, quando sua marcada forma voltou a sobrevoar a floresta à procura de sua semelhante, que muito provavelmente estava ferida.
Sua racionalidade havia desaparecido, o que existia era apenas o seus instintos, a busca completa pela resistência se devia a plenitude daquelas formas indescritíveis que se misturavam com as sombras e que conseguiam fazer a travessia sobre as circunstâncias violentas da neve. Nem os céus as conseguiam descrever e a natureza ao redor parecia uma vítima em fuga, recorrendo às ventanias para afastar os seres de suas imediações frágeis.
Poder.
Desconhecido.
Temor.
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Aiko possuía um certo controle quando retornava a por arrojados sapatos de couro sobre o chão, conseguia ter a percepção que não estava sozinha e que onde presumia estar parecia muito longe da mansão.
– Miazaki-san! – Gritou ela para o breu à sua frente.
Sem resposta e nenhum farfalhar vindo de Rei, Aiko se recompôs em sua forma humana que recorria às vestimentas de frio com exagero e seguiu pela trilha deixada por um rastejar distinto. Ela não saberia presumir o que poderia ter acontecido, mas julgando pelo sumiço repentino da presença dos fundadores, acreditava que a resposta deles ao repúdio de Mina sobre suas ações, foi uma das piores, Shimizu realmente estava insegura por crer que a última coisa que havia feito para prima tinha sido mentir.
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Distinct Origins - Diaboliks lovers (AU)
FanfictionEm meados de 2012, a jovem Komori Yui, namorada do prodígio poeta Mukami Ruki, se hospedeou na mansão dos herdeiros do governate da elite vampira. O que pouco tempo depois, acabou marcando o retorno das duas últimas mulheres que possuiam vinculo san...