Antítese atual: 00:10

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Diretamente a percepção limitada o fez voltar para a mercearia, Azusa não hesitou em seguir o lampejo forte daquela sensação. Em meio a ventania, as vozes dos demais comerciantes que uniam-se ao barulho dos portas roullp sendo puxadas, ele identificou o desespero de alguém que fazia apreço pela escuridão da viela a frente, aproximando-se com cautela Azusa sentou perto de Mina.

– Carla tirou os meus poderes.

O Mukami engoliu em seco, ele não tinha conhecimento que coisas assim poderiam acontecer.

– A última coisa que consegui fazer foi mandar Subaru para o castelo.– A voz dela falhou brevemente, suas mãos ardiam em febril, o princípio de seus poderes estavam corrompidos.– Logo ele vai vir me buscar…

Sem pensar em suas ações Azusa, simplesmente apoiou a cabeça acima do ombro de Mina e assim permaneceu, pediu licença para vincular as suas mãos ao nervosismo próximo e o neutralizou, a dor que ela sentia foi dividida. Mina emanava um calor debilitado, a escuridão de sua verdadeira forma manchava sua pele aos poucos, mas o toque gentil ainda mantinha consciente e aos poucos se tornava mais seguro o ter perto daquela maneira, não assemelhava-se com o passado, a companhia era a mesma e o sentimento moldou-se para o novo,dispôs a Azusa esperança e novamente uma força maior os distanciava.

O clã Sakamaki aos poucos estava deixando de existir.

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Pesadelos, intensos como o emanar quente vindo das janelas, as lacunas do cômodo deixavam entrar os barulhos externos, não era costume ao desconforto e se debatia muito. A brisa repentina de um frescor úmido despertou o sono profundo e atordoado seguiu até a varanda.


Os pés descalços rasparam-se contra as pedras e Laito não soube distinguir onde exatamente estava, tinha do atmosfera do castelo, mas sua memória o contrariava, seus lábios tinham o gosto doce de vinho e suas vestes despojam luxo, o conforto de estar usufruindo da alta costura francesa não alivia a dor que afogava naquela taça de álcool. As paredes choravam devido a umidade, a sensação desconfortável retornava, o ciclos de vento forte vinham e voltavam, quase o sufocando, um teste de seu próprio subconsciente que temia seu imutável destino.

Um badalar da igreja, este que anunciava a morte de vampiros. Laito deu passos para trás e o vidro quebrou por entre seus dedos, ele sentiu o sangue que corria por suas veias congelar e recordou da manhã que perdeu Shuu.

– Laito.

A voz de Mina o chamou.

Ele ergueu o rosto e viu a personificação do passado dela, este que ainda escondia-se de si mesma.

– Me desculpe pelo que aconteceu na companhia hoje. – Ela desviou o olhar, estava envergonhada. – Senhores do mundo demônio como o Mori são...

– Repulsivos.

Esta época eles conviviam juntos, Shuu confrontou Karlheinz e foi mandado para Antarctica, a mansão se tornou inabitada, cada irmão estava mais distante que o outro. A sensação da falta da presença do irmão mais velho era a mesma que enfrenta atualmente, uma percepção vaga que distanciava Shuu muito, que fragmentos de memória realmente havia sido desencadeados

– Não gosto quando ele faz essas coisas. – Ela olhou a tela do celular por segundos e depois o colocou no bolso.– Me irrita.

– Nosso irmãozinho ainda acredita que andar no mato sem cães é favorável.– Laito responderia antes de encostar-se na parede.

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