Oligarquia dos segundos:01:01

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Emaranhado de um lenço, entre os dedos pálidos e ociosos, perpetuavam o que poucos sabiam identificar por causa de sua pureza. Apenas sua postura emanava lampejos do que realmente era, mas seus sutis gestos se mantinham ignorados, sendo a única que preocupava-se com o temperamento do clima e que concebia teorias.


Ao encosto da cadeira permanecia vez ou outra olhando para as janelas, Yui compreendia o assunto de Carla com muita desdém, estar ao lado dele após o horror que presenciou a fazia revoltar-se internamente. Ele alternava o tom de voz para se referir a ela, parecendo que a humilhar no calabouço e subjugar, desenvolveu certos descabimentos que inferiorizam a autoridade de Eva. Ele como rei inicialmente jurou que a respeitaria, porém a dissimulação de enfrentar Mina ainda o afetava, não foi apenas uma parte das mechas de seus cabelos que Carla perdeu, mas o consenso de líder imbatível também, mascarando seus próprios sentidos queria acabar com que estivesse no seu caminho, na forma mais brutal de todas e suprir a necessidade de imponência, que um membro do clã Sakamaki o fez sentir. O poder de adão não era compatível com a natureza dele e que mesmo que a energia do coração estivesse à sua volta, jamais ficaria em equilíbrio. Descomprindo sua palavra com Yui, Carla perdeu o melhor dos escudos e de maneira inconsciente moldava ainda mais a aproximação dela com os Sakamaki.

No segundo que palavras foram trocadas entre um Lorde e Carla, que a tensão cobriu os olhos de Yui, diretamente ela foi ofendida.

– Por favor… – Ela pediu interrompendo a conversa. – Eu sou sua rainha, você deve respeito a mim, Carla.

O senhor do mundo demônio sustentou a atenção em Yui, uma vez que ela interferiu no assunto o Lorde recordou que esperava por alguém semelhante na corte. Uma pessoa que realmente parecesse entender o que liderar um reino simbolizava, a analisando fazer o Tsukinami ficar calado, destacou o interesse em dialogar apenas com a jovem monarca, perguntas sem respostas se formaram no consciente do senhor.

– Vossa alteza está ciente das ações recentes de Aiko Sakamaki? – O homem apoiou a taça de prata sobre a mesa, instigado pela postura neutra de Yui e o silêncio anterior.

Afastando o lenço das mãos e pensativa ela hesitou na resposta.

– Eu não julgo as ações de Aiko…

Uma espontânea expressão de espanto, seguido de choque e alguns arfares assustados dos presentes, mas o que mais chamou atenção foi Shin ter se engasgado com o ar, e acabar levando tapinhas nas costas com ajuda de Yui. Estranhava aqueles alvoroços, em sua concepção o clã Sakamaki como um todo conseguia controlar qualquer situação com maestria, condicionados pelo egoísmo ou não, consciente da história de cada um Yui tinha argumentos para não julgar Aiko e nenhum irmãos Sakamaki. Ao pouco que escutou sobre Karlheinz e Richter estava óbvio que eles instruíram seus herdeiros para jamais manifestar traços da natureza inferior ao esperado de um membro da corte, moldados totalmente para serem importantes.

– Vossa alteza tem consciência de suas palavras e o que elas simbolizam?– O Lorde se recompôs.

– Simbolizam?– Yui voltou a enrolar o lenço entre os dedos e inclinou o corpo para frente, ignorando o receio de Shin ao seu lado. – Antes de estarmos neste lugar, era o clã deles que liderava, apenas não duvido de suas capacidades…

– Tomou a palavra para defender uma prole, vossa alteza?– Um outro senhor se manifestou desdenhando a posição de Yui.

– Ela está apenas falando de um lado estável, Mori-san.– O homem que antes conversava com Yui interferiu, ele aparentava ter compreendido as motivações dela. – Sabemos que durante o período de reinado de Karlheinz ninguém passou fome ou foi desmerecido.Vossa alteza mal foi apresentada devidamente para nós e parece ter um bom domínio do que acredita, eu faço questão de não julgarmos.

Distinct Origins - Diaboliks lovers (AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora