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 Se procurasse dar atenção a aquela agrícola área de Sakura, a ensolarada tarde tipicamente calma de uma cidade tradicional, vastos campos de tulipas e moinhos de vento constituídos de madeira, poderia não ser julgada como fantasmagórica vista, apenas como sublime. Revigorar os pensamentos e limpar os pulmões com o ar livre de impurezas da capital, viajar oitenta e sete quilômetros poderia ser gratificante.





Aiko estava aproveitando um passeio, abrigada do sol graças ao guarda-chuva que portava. Caminhando pelas calçadas de terra daquele sublime lugar de lembranças rasas. O aroma do chá de carqueja fervido exalava por quase toda aquela região a qual a serenamente ela passava, queria realmente transparecer a ideia de uma calma turista, dar a ideia que estava sendo ao acaso, dizer que aquele reencontro era realmente uma coincidência, cinicamente não queria o atacá-lo com uma bandeja como viu Mina atacar o irmão...

Poderia se dizer que estava sendo um pouco imprudente, desta vez não era um deles que a chamou para conversar e se encontraria com o primo sozinha, porque Miazaki havia sido afligida por tosses durante aquela manhã, mas havia garantido a ela que um alguém como seu irmão caçula seguiria a mesma indiferença do outros e não iria a confrontar, mesmo que a lembrança daquela noite ainda estivesse parada em sua memória.

Saber um pouco mais sobre os espelhos era muito importante, mesmo que ela e prima tivessem interesses diferentes em seus paradeiros. Aiko queria ter uma segunda opinião a respeito da condição de abrir fendas nos portais apenas usando parte de sua matéria humana e se isso poderia expor os outros campos das dimensões, deixando elas fragilizadas possibilitando entradas clandestinas de rebeldes ou até de humanos, ao contrário da prima que queria saber se as lamentadoras almas, poderiam estar avisando sobre o período frágil após a coroação de Eva, Mina cogitava a ideia de invocar-las se não tivesse uma resposta evidente vinda o irmão.

Recolhendo o guarda-chuva, Aiko entrou no estabelecimento de venda de flores e produtos caseiros. A aconchegante loja de ampla varanda e piso amadeirado escuro. No seu interior possuía as características do período de inverno, os produtos em conserva, doces caseiros e caixas de chás dominavam as prateleiras e apenas as plantas habitas aquela época se faziam presentes, mas não eram tão vivas quanto em seu período floral do ano, mais ao interior do estabelecimento as pessoas se encontravam sentados em suas mesas apreciando suas pausas da tarde com suas companhias e xícaras de chás.


Após procurar por um lugar para esperar ser atendida, a nova cliente resolveu dar uma olhada nos artigos do estabelecimento e a espera de cruzar acidentalmente com Sakamaki Subaru que possivelmente era o caixa e um dos repositores de produtos do lugar.

– Com licença...– Pediu ela para chamar a atenção da familiar pessoa, que estava a regar as mudas de plantas. – Sakamaki Subaru?

Aiko deu um passo para trás quando seus olhos se encontram com os do primo, não recordava que dizer o nome dele daquela maneira formal a deixava com uma estranha hesitação, mas era o correto de se dizer, ambos não tinham intimidade alguma nenhuma desde muito tempo.

– Shimizu Yumeriko... – Ele educadamente reverenciou-se brevemente.– Não vou dizer que ter me procurado, não é algo estranho.– Subaru abandonou o regador e começou a organizar as caixas de chás na prateleira. – Se não tomar muito do meu tempo, posso dizer o que o lunático do meu irmão deixou zunido na sua cabeça.

Sentindo-se desconfortável novamente, Aiko parecia sentir estar o atrapalhando e sendo inconveniente o procurando no trabalho apenas por capricho, Subaru a fazia mal, parecia que a sensação que a fazia se contradizer. Pelo que ela se recordava ambos nunca trocaram mais do que poucas palavras, era perturbador lembrar que ele inexplicavelmente a ajudou a levantar da lama na noite de seu declínio.

Distinct Origins - Diaboliks lovers (AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora