Este só; 09:09

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Notas do Autor

Olá ^-^//

*Sensitivity alert

O capítulo a seguir terá cenas de violência física e verbal, podendo transmitir uma percepção desconfortável para pessoas sensíveis apesar da maneira habitual que escrevo ser poética e metafórica, o cap abaixo está com elementos explícitos bem evidentes.


Caso siga a companha-lo desejo uma boa leitura <3


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Piscar de olhos e nada de palavras, o clima secava cada fragmento de arenito abaixo de suas botas, uma peça incompleta que tinha adoração por movimento e entretenimento. O suor que escorria pela pele, resultado de uma corrida breve em círculos, mas ele não tratava-se de alguém fácil de se intimidar por pessoas de seu mesmo sangue e na situação atual não seria a primeira vez.



Laito sem a escolta de receios dos pesadelos, era fugaz e despretensioso.


– Não gosto quando me olham dessa maneira.– Ele cantarolou e a força bruta o fez ir ao encontro do piso semi seco.


Intrincado de raiva, Subaru pegou o irmão pelo colarinho da camisa novamente.


– Tem ideia o que Mina fez para manter um bastardo como você vivo?– Grunhiu deixando a adrenalina dos sentimentos o consumir, o olhar avermelhado sufocava qualquer brilho de luz que existia ao redor e as veias de seus punhos emergiram.– Eu acho bom começar a reconhecer isso! E ficar distante da Yui!


Subaru conseguia ser solenemente calmo, mas isso apenas acontecia em raros momentos e agora na presença de um irmão que satirizava da situação criando mais problemas, só o causava cólera, imaginar o quão terrível poderia ser a punição, que levariam caso Carla descobrisse sobre proximidade de Laito e Yui o assombrou, Subaru como nunca antes teve medo.


– Subaru, solta ele.– Ayato ordenou e por consequência o trouxe de volta à realidade.– Laito sempre apanhou da governanta, nada resolveu e não será agora que vai aprender lutando com você.


– Seria bom parar de tratá-lo como bebê.– Aiko disse entre dentes e desviando atenção da recomposição de "alterações brutais" que quase assistiu.


Ninguém a escutou e foi evitado mais diálogos tensos, Aiko tinha sua própria razão e apreciou não demorar muito em explicações, seu trabalho naquele salão estava quase acabando, apenas precisaria limpar a sujeira de terra presentes no lugar que Laito e Subaru haviam passado, os murmúrios de seus primos permaneciam no externo de sua consciência e Aiko continuava a recolher cada utensílio de limpeza para dentro do balde vazio, duas escovas, quatro paninhos para tirar o pó e o frasco com a mistura de eucalipto, apoiou a vassoura e o escovão juntos na parede e caminhou até o seu familiar.


Frue, eles necessitam de seu auxílio. – A raposa observava sua senhorita prender a corrente ao cinto.– Precisa dizer a eles sobre Herr Shuu e pare de tentar achar alternativas para ficar longe, minutos atrás a senhorita teve outra prova que seus primos sempre a acharam.


Aiko considerou por instantes em que sua indecisão analisou os traços da raposa, a voz do ser ainda ecoava por entre sua consciência, cada segundo que passava se sentia mais hesitante, os punhos cerrados e a vontade de sair sem dizer mais nada acabavam dominando seus instintos, mas quando comprimiu os lábios e cedeu as suas inseguranças, iria dispor de suas palavras aos seus primos, de maneira repentina parte de seu corpo colapsou de imediato e seu antebraço expeliu uma dor intensa, o coração palpitou como no passado, o sangue parado coagulava, fez o seu nariz voltar a sangrar e a imensidão quase esbranquiçada de seus olhos reluziram, fixos na ameaça diante deles.

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⏰ Última atualização: Jun 22 ⏰

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